[colombiamigra] Fw: [NIEM] Brasil - imigração

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  • Date: Sun, 20 Sep 2015 16:19:35 +0000 (UTC)


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Sent: Saturday, September 19, 2015 2:36 PM
Subject: [NIEM] Brasil - imigração

 
http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2015/08/22/muculmanos-estao-entre-principais-vitimas-de-intolerancia-religiosa-no-rio.htm?cmpid=fb-uolnot

Muçulmanos estão entre principais vítimas de intolerância religiosa no Rio

Flávia Villela
Da Agência Brasil

22/08/201509h2
7
3
- ernando Frazão/Agência BrasilRepresentante da Sociedade Beneficente
Muçulmana do Rio, Fernando Celino ora ao lado de mulheres muçulmanas na
Mesquita da Luz
Insultos, cusparadas, pedradas e ameaças de morte são algumas das denúncias de
agressões contra muçulmanos no Rio de Janeiro nos últimos meses.Depois dos
adeptos das religiões de matriz africana, os seguidores do islã são os que mais
sofrem com a intolerância religiosa no Estado, segundo o Centro de Promoção da
Liberdade Religiosa e Direitos Humanos da Secretaria de Direitos Humanos e
Assistência Social. Desde janeiro, pelo menos uma denúncia é recebida
mensalmente. A estimativa é que haja 2.000 muçulmanos vivendo no Rio.Os números
destoam dos demais Estados do Brasil. Apenas cinco denúncias de islamofobia
foram feitas ao Disque 100 da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da
República. As mulheres, mais facilmente identificadas nas ruas pelo uso do véu,
são as principais vítimas de violência.A aeromoça Ana Cláudia Mascarenhas, 43
anos, levou um soco de um homem após ser xingada de terrorista em pleno centro
da cidade."Fui fazer exame médico e notei que uma pessoa me seguia. Ele parou
atrás de mim, começou a me xingar e a dizer que odiava terroristas. Fiquei
quieta, pois não sou terrorista. Quando o sinal abriu, ele me puxou pelo braço,
repetiu que odiava terrorista e me deu um soco no rosto. Saí correndo como
louca, sem olhar para trás. Se às 7h, com toda aquela gente na rua, ele fez
isso, não gosto de imaginar o que faria se eu reagisse ou respondesse", afirmou
Ana Cláudia.Um dos casos denunciados ao Centro de Promoção da Liberdade
Religiosa e Direitos Humanos foi um trote universitário com uma estudante
muçulmana. Colocaram fogo no hijab [véu] da menina, que acabou tendo o couro
cabeludo queimado.A coordenadora do centro, Lorrama Machado, lamentou que,
durante um curso de formação para peritos criminais da Polícia Civil sobre o
tema, um agente tivesse comentado que pessoas como a menina mereciam morrer."A
equipe ficou em choque. Por sorte, outros colegas do perito o contestaram e
vimos que era uma posição isolada. Mas esse policial, agora formado, pode um
dia ser responsável por analisar um crime contra um muçulmano", disse Lorrama.
"Que tipo de laudo ele dará com essa opinião sobre muçulmanos? Por isso é
importante informar e conscientizar", acrescentou.A Lei 7.716, de 1989, protege
fiéis de todas as crenças, prevendo cadeia para quem cometer crimes de
intolerância religiosa. De acordo com o assessor de Comunicação da SBMRJ 
(Sociedade Beneficente Muçulmana do Rio de Janeiro), Fernando Celino, muitos
policiais não são treinados para identificar crimes de intolerância
religiosa.Segundo Celino, uma muçulmana que frequentava a mesquita já fez dois
boletins de ocorrência contra o vizinho que a ameaçou de morte mais de uma vez,
mas os policiais tratam o caso como briga de vizinho. "Por isso, o assédio
continua. Há muitas delegacias que tipificam um caso desse de forma errada,
como calúnia, injúria ou qualquer outra coisa, sem dar a real importância,
tratando como um crime menor."Fernando Celino informou que outro caso de
intolerância ocorreu no início do ano, quando um motorista de ônibus expulsou a
passageira, dizendo que não transportava mulher-bomba. Também neste ano, uma
professora de inglês teve o emprego ameaçado por pais de alunos que pediram ao
dono do curso para que a demitisse, pois não queriam "mulher de Bin Laden"
dando aulas para os filhos."Outra muçulmana foi tema de reunião de condomínio.
Os moradores queriam a saída dela e de sua família do prédio por medo de que
escondessem bombas. Somos um Estado muito acolhedor quando o assunto é samba e
turismo, mas não aceitamos o novo", criticou Lorrama. O fato mais recente foi
de apedrejamento, seguido de cusparadas a uma moça em Nova Iguaçu, Baixada
Fluminense.A atendente de telemarketing, Ana Carolinha Jimenez, 22 anos, também
passou pela humilhação de ser atingida por uma cusparada. "Estava no ponto de
ônibus. Alguns jovens no ônibus começaram a falar bobagem e a me xingar. Quando
o ônibus partiu, eles cuspiram. Senti uns respingos, limpei e continuei olhando
para frente."Se as agressões físicas não são rotina, o desrespeito é diário.
"Ouço risadas pelo menos uma vez por dia. As pessoas apontam, se cutucam. A
maioria acha que nem somos brasileiras. A primeira coisa que falam é: 'volta
para seu país'", disse Ana Cláudia.De acordo com a coordenadora do centro, mais
de 90% das vítimas são brasileiras natas, que se converteram ao islamismo na
idade adulta.
Mercado de trabalho
O preconceito também é um obstáculo para as mulheres no mercado de trabalho.
Ana Carolina passou por cinco entrevistas e em todas a retirada do véu durante
o trabalho era pré-condição para a contratação. "Fiz vários cursos de
especialização em secretariado executivo e sou fluente em inglês. As pessoas
gostam do meu currículo, mas querem que eu tire o véu, mesmo eu afirmando que
ele não atrapalha meu desempenho. Para mim, é como se eu tivesse de trabalhar
de sutiã. O véu não é um acessório para a cabeça."Após mais de cem currículos
distribuídos e um anos depois, ela conseguiu emprego como assistente de
telemarketing. "Para mim, é frustrante, mas sou grata a essa oportunidade, pois
estava precisando."Ana Cláudia trabalha sem o véu a contragosto. Como está na
empresa há muitos anos e essa é a principal renda da família, não tem como
abdicar do emprego. "A vestimenta faz parte da religião. Até tentei levar isso
adiante, mas sou a única muçulmana na empresa. Saio do avião e coloco o véu.
Para mim é muito difícil."
Dossiê
As denúncias se intensificaram em 2015, de tal modo que, em julho, o centro
encaminhou aos Ministérios Públicos Federal e Estadual um dossiê elaborado pela
SBMRJ sobre casos de islamofobia pela internet. O documento também foi entregue
à Polícia Civil e Delegacia de Crimes de Internet e à Comissão de Direitos
Humanos da Câmara dos Deputados. A Polícia Civil e o Ministério Público já
começaram a investigar o caso.No documento, são denunciados páginas e vídeos na
internet que atacam a religião islâmica com inverdades sobre Maomé, principal
profeta do Islã. Há fotos de muçulmanos brasileiros, acusados de terroristas.
Ainda segundo o dossiê, a maioria das páginas afirma que o terrorismo é algo
intrínseco ao islã.Conforme o dossiê, em uma das páginas, a circuncisão é
descrita como mutilação imposta pelo islã às mulheres, "quando, na verdade, é
recomendada pela religião aos homens". Em outra página, há uma referência
inexistente no Alcorão de que o islã permite o estupro. Segundo a SBMRJ, esse
tipo de iniciativa contribui para que mulheres muçulmanas sejam
agredidas.Coordenador de Diversidade Religiosa do governo federal, Alexandre
Brasil Fonseca informou que o Ministério da Justiça, em parceria com outros
Ministérios e órgãos do governo, já se mobilizou para apurar as denúncias."O
caso está sendo investigado por um grupo de trabalho de combate a crimes de
internet. Como estado, é importante garantir essa atividade religiosa, assim
como combater as ações de preconceito e discriminação, que, infelizmente, temos
notificado." Fonseca destacou que cerca de 35 mil pessoas se declararam
seguidores do islamismo no Censo de 2010.O governo do Rio lançará uma campanha
até o fim do ano para combater atos de intolerância e violência contra
muçulmanos. A campanha é fruto de uma articulação entre as secretarias de
Direitos Humanos e Assistência Social e das Mulheres e do Trabalho. "Prezamos
muito a paz, a confraternização e o bom relacionamento com as pessoas, o
contrário do que dizem do islã. Respeitamos todos, mas não somos respeitados",
disse a jovem Ana Carolina."Temos uma ótima relação com todas as religiões. E
temos um interesse em comum, que é o direito constitucional à liberdade de
crença. Não pedimos nada além disso", concluiu Fernando Celino.


http://www.paginapopular.com.br/site/caso-de-ofensa-a-haitianos-mobiliza-autoridades/
Caso de ofensa a haitianos mobiliza autoridades
Nova Odessa 23-08-2015 20:08Por: Isabela SantosO Nept (Núcleo de Enfrentamento
ao Tráfico de Pessoas e Trabalho Escravo), órgão ligado à Secretaria de Justiça
e Defesa da Cidadania, do Estado de São Paulo, informou que haverá uma força
tarefa em Nova Odessa para fazer o levantamento dos autores do ato xenofóbico
contra os imigrantes haitianos que vivem no município. Além disso, serão feitos
projetos para uma melhor inclusão dos haitianos e outros imigrantes e migrantes
de outros países ou regiões do país que saem de uma situação de alto grau de
instabilidade econômica para tentar se estabelecer na região.O executivo
público do Nept, Ricardo Alves, esteve em Nova Odessa nesta semana em reunião
com o prefeito Benjamim Bill Vieira de Souza, representante da OAB (Ordem dos
Advogados do Brasil) e o deputado Carlos Bezerra Junior, da Comissão de
Direitos Humanos da Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo), após a
repercussão da pichação no muro do Cemitério Municipal, na área central, com os
dizeres ‘Back to Haiti’ (Volte para o Haiti), com a pintura de uma suástica
(símbolo que remete ao nazismo). Antes disso, outra pichação na cidade com os
dizeres ‘Fora Macacos’ também foi identificada.A proposta, de acordo com
Ricardo Alves, membro do Nept, além de identificar os autores de atos
xenofóbicos, não só em Nova Odessa, como também em todas as cidades da região,
com uma força tarefa da Polícia Militar e da Guarda Municipal, o objetivo é
fazer uma ‘campanha’ para mostrar à população em geral a importância de
recepcionar esses imigrantes e reconhecer o valor da mão de obra deles para a
região.“Vamos fazer uma ação no sentido de alertar a população sobre a
importância de incluir esses haitianos no mercado de trabalho e a importância
deles como mão de obra qualificada. Lembramos que o Estado de São Paulo é
composto em boa parte por imigrantes e migrantes”, falou.“Esta região em que
Nova Odessa está inserida é claramente um polo de migração e imigração e
devemos ter ações concretas, em parceria com a Administração, para identificar
e auxiliar estas pessoas. Estou à disposição da Prefeitura para buscar recursos
para desenvolvermos um projeto neste sentido”, afirmou o deputado estadual, que
é autor da lei paulista contra o trabalho escravo. “Em um país que tem seu povo
formado a partir de vários movimentos migratórios, não é possível sequer
imaginar um comportamento preconceituoso”, completou Bezerra.Bill ressaltou que
a Administração repudia qualquer tipo de ofensa e preconceito e que está
acompanhando a investigação que vem sendo realizada pela Polícia na tentativa
de identificar os autores de pichações contra os haitianos registradas
recentemente na cidade. “Não vamos permitir isso em nossa cidade e tenho
acompanhado com muita atenção o desdobramento deste caso”, disse.Ainda segundo
o prefeito, após esse primeiro contato, novas reuniões serão agendadas para
discussão de possíveis alternativas para o atendimento a essas pessoas.Os
haitianos Felipe Wismick e Milieu Miriel, que vivem em Nova Odessa,
entrevistados pelo Jornal Página Popular, disseram que não percebem a
discriminação devido às suas dificuldades de comunicação nas línguas português
e inglês; uma vez que, a língua nativa dos haitianos é o francês. “Está tudo
bem aqui em Nova Odessa. Somos bem tratados. Não percebemos nenhum tipo de
discriminação”, disse Wismick.Neste mês, seis haitianos foram baleados em dois
ataques diferentes na Baixada do Glicério, no Centro de São Paulo, dois foram
baleados na Rua do Glicério e outros quatro na escadaria da Paróquia Nossa
Senhora da Paz. A instituição religiosa da Igreja Católica abriga a Missão Paz,
que acolhe os imigrantes na capital.A Secretaria da Justiça e da Defesa da
Cidadania informou que nos últimos anos, em especial, o país experimenta um
grande deslocamento de imigrantes, que saem de seus locais de origem em
decorrência de diferentes situações, como grandes calamidades climáticas. É o
caso do Haiti, onde, em 2010, um terremoto de graves consequências vitimou
milhares de vidas, desorganizou a sociedade e a economia do país.Além de serem
processados, conforme a Lei 7.716, artigo 20, que prevê reclusão de um a três
anos, os autores da pichação também podem ser processados administrativamente
pela Lei Estadual 14.187/2010, com multas de 1 mil Ufesps (Unidades Fiscais do
Estado de São Paulo), o que correspondente a cerca de R$ 21 mil, e de 3 mil
Ufesps, o equivalente a cerca de R$ 63 mil.

http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/08/150804_grupos_intolerancia_lk
Polícia caça grupos que pregam intolerância no Facebook
Luis Kawaguti Da BBC Brasil em São Paulo
- 11 agosto 2015
Compartilhar Image copyright Thinkstock Image caption Organização
SaferNet registrou mais de 86 mil denúncias de racismo pela internet em 2014 A
polícia de São Paulo está investigando ao menos dois grupos de jovens que se
organizam para pregar racismo e intolerância no Facebook e competem entre si
por audiência.Eles são suspeitos de coordenar cyber attacks contra perfis de
figuras públicas, como ativistas, jornalistas e políticos e também contra
fã-clubes de artistas.Um desses grupos seria responsável por coordenar a
publicação de uma série de comentários racistas na página do Jornal Nacional,
da TV Globo, no mês passado, contra a jornalista Maria Júlia Coutinho.
Só em 2014, mais de 86 mil denúncias de racismo e 4,2 mil de homofobia na
internet foram registrados pela SaferNet Brasil, uma organização não
governamental que recebe denúncias de crimes desse tipo, recolhe provas e as
repassa para órgãos policiais.A grande quantidade de casos torna praticamente
impossível que as autoridades investiguem cada comentário individual.A Decradi
(Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância), da Divisão de Proteção
à Pessoa da Polícia Civil de São Paulo, iniciou recentemente uma investigação
para tentar desbaratar dois grandes grupos que atuam de forma coordenada.A
maioria dos seus organizadores estaria em São Paulo e no Rio de Janeiro."Eles
costumam se reunir no Facebook, através de grupos fechados. Divulgam um alvo e
promovem ataques", disse a delegada Daniela Branco, da Decradi.Segundo ela, as
ações consistem em publicar grande quantidade de mensagens preconceituosas ou
racistas ou "inundar" a página da vítima com imagens de caráter pornográfico –
para que ela seja retirada do ar.A técnica é conhecida como "flood" (inundação,
em inglês) e não requer grande conhecimento de informática.A investigação ainda
está em fase inicial. Até agora, além da agressão a Maria Júlia Coutinho, a
polícia registrou também um ataque contra uma jornalista de Brasília e
investiga possíveis ações contra perfis de políticos e fã-clubes de músicos.
Brincadeira de mau gosto?
De acordo com a delegada, esses grupos começaram a surgir com adolescentes que
se reuniram em páginas privadas do Facebook usando nomes falsos para fazer
"piadas humor negro" – leia-se de conteúdo racista, homofóbico ou contra
portadores de deficiência.Os organizadores passaram então a identificar "alvos"
para suas ações e a promover ataques contra perfis do Facebook em horários
preestabelecidos.Segundo a polícia, eles se sentem estimulados pela repercussão
das ações – em termos de menções na mídia e compartilhamentos nas redes sociais
– e chegam a competir por visibilidade.De acordo com o psicólogo Rodrigo Nejm,
diretor educacional da organização SaferNet, práticas semelhantes se
popularizaram no Brasil na época das últimas eleições presidenciais, devido à
acirrada divisão política do eleitorado. Image copyright Thinkstock Image
caption Crimes de injúria ou intolerância podem ser punidos com sentenças de 1
a 3 anos prisão Grupos de militantes abandonaram o debate democrático para
discriminar classes sociais e minorias, além de realizar variados tipos de
ataques cibernéticos a páginas de rivais."Ainda não há uma cultura consolidada
(no Brasil) de que na internet nossos direitos e deveres valem tanto como nas
ruas. Grupos que não teriam coragem de fazer isso (comentários racistas e
injuriosos) nas ruas se protegem no suposto anonimato da internet", disse
Nejm.Porém, o que inicialmente pode parecer uma atitude sem maiores
consequências está virando caso de polícia.
Punições
"O adolescente têm na ponta do dedo, no clicar do mouse, poder sobre a
reputação e a honra de alguém, ela pode até mudar o curso da vida de uma
pessoa", disse o advogado Coriolano Almeida Camargo, presidente da Comissão de
Direito Eletrônico e Crimes de Alta Tecnologia da Ordem dos Advogados do Brasil
em São Paulo.Ele afirmou que esse tipo de abuso está recebendo cada vez mais
atenção das autoridades. Membros das polícias e do Ministério Público já
rastreiam páginas de internet e redes sociais em busca de abusos e as denúncias
crescem.Segundo ele, as práticas dos grupos investigados pela Polícia Civil
paulista podem ser classificados como cyber bullying – quando pessoas se unem
para realizar atos que causam dor, angústia e repercussão social.Dependendo do
teor das publicações, seus autores podem ser indiciados por diferentes crimes,
entre eles injúria ou preconceito – que em casos mais graves podem render penas
de 1 a 3 anos de prisão.Além disso, segundo Camargo, a vítima pode dar início a
uma ação civil com um pedido de reparação moral.De acordo com a delegada
Daniela Branco, no caso de adolescentes que cometam ato infracional, a Vara da
Infância e Juventude pode determinar punições que vão desde advertências a
medidas sócio educativas, ou seja, privação de liberdade.Segundo ela, os jovens
suspeitos de envolvimento com os dois grupos estão sendo rastreados com ajuda
do Facebook. O fato de terem usado perfis falsos não deve impedir sua
identificação. Eles devem ser chamados para prestar depoimentos.
Educação
Segundo Rodrigo Nejm, não é recomendável – e por vezes nem sequer possível –
apenas investigar e punir todos os crimes de intolerância na internet pelo
país. “É como enxugar gelo, é preciso também fazer um esforço massivo de
educação”."Se a população alimenta o discurso da intolerância, isso vai além do
trabalho da polícia. É preciso incentivar a cultura da cidadania na internet",
disse.Ele afirmou que muitas vezes pessoas indignadas com as manifestações de
intolerância acabam contribuindo para propagá-las e fortalecê-las."Tem pessoas
que compartilham (no Facebook os comentários abusivos) pedindo para que mais
pessoas denunciem. Mas isso não é legal porque involuntariamente elas fazem o
que os criminosos querem: multiplicar suas ideologias radicais.""É preciso
interromper a cadeia de compartilhamento, de preferência apagando o
comentário".Ele disse que denúncias às autoridades podem ser feitas de forma
anônima pelo site da SaferNet (http://new.safernet.org.br). A organização tem
parceria com a Polícia Federal – para quem a ONG repassa as denúncias.
Direitos Humanos
Irena Bacci, ouvidora da Secretaria Nacional de Direitos Humanos, também
afirmou que o combate a esse tipo de abuso deve ser feito tanto com
investigação policial como com educação.Ela disse que apenas os crimes de
racismo são investigados por órgãos federais (os crimes de injúria seriam
atribuição das polícias estaduais). Segundo ela, a grande quantidade de
denúncias e a infraestrutura atual impedem que cada publicação seja investigada
por instituições federais.Sobre a Polícia Civil dos Estados, ela disse que as
polícias estaduais têm respondido a todas as demandas feitas pela pasta
relacionadas a investigações de crimes de intolerância pela internet.Sobre a
investigação do Decradi, ela afirmou que cabe à polícia e à imprensa discutirem
o que leva os suspeitos a cometerem esse tipo de crime.Irena afirmou que na
área educacional, entre as iniciativas do governo estão a elaboração de
material didático sobre o tema para discussão nas escolas e o programa
#HumanizaRedes, que inclui esforços de educação e denúncias de abusos pela
internet.O Facebook divulgou nota afirmando que "age sobre conteúdos que violem
as políticas e padrões da comunidade, incluindo incitação à violência e
racismo, práticas proibidas no ambiente da plataforma".



http://diariodesantamaria.clicrbs.com.br/rs/geral-policia/noticia/2015/09/meus-amigos-brasileiros-me-queimaram-disse-senegales-atacado-em-santa-maria-4846732.html
13/09/2015 | 15h14Atualizada em  14/09/2015 | 17h09
'Meus amigos brasileiros me queimaram', disse senegalês atacado em Santa Maria

Cheikh Oumar Foutyou Diba, 25 anos, pediu ajuda em uma padaria depois de ser
assaltado. O colchão onde ele dormia foi queimado

O grupo Direitos Humanos e Mobilidade Humana Internacional (Migraidh), da UFSM,
assumiu os cuidados pela saúde e bem-estar de Cheikh Oumar Foutyou Diba. Por
volta das 8h30min de sábado, o jovem senegalês de 25 anos foi vítima de um
assalto e teve parte do corpo incendiado, enquanto dormia, na Avenida Rio
Branco, na área central de Santa Maria.

Senegalês tem o corpo queimado enquanto dormia em Santa Maria
 
Três homens que o atacaram colocaram fogo no colchão do rapaz, que sofreu
queimaduras nas pernas e em um dos braços. Os suspeitos fugiram, levando uma
maleta com as bijuterias que ele costuma vender pelas ruas da cidade, R$ 500 e
os tênis que ele usava.
 
De acordo com Lidiane Silveira Rocha, funcionária da Padaria Shalom, localizada 
na Avenida Rio Branco, Diba procurou o local para comer. Devido às queixas de
dor e ao choro do jovem, ela e outras funcionárias perceberam que ele estava
machucado.Dioneia Beck, proprietária do estabelecimento, tentou ajudar Diba com
medicamentos para dor e com comida. Mas, ao perceberem que as queimaduras eram
graves, elas entraram em contato com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
(Samu), e foram informadas que eles não atendiam a esse tipo de ocorrência, sem
gravidade. 

O passo seguinte foi ligar para a Brigada Militar (BM), onde atendentes
acionaram o Corpo de Bombeiros. Em seguida, o imigrante foi levado para a
Unidade de Pronto-Atendimento (UPA), onde recebeu os curativos necessários.À 
Lidiane, Diba disse "meus amigos brasileiros me queimaram".


Imigrante foi procurar ajuda em uma padaria após sofrer o ataque. Foto: Luiza
Oliveira/Ag. RBSComo o caso não foi considerado de alta gravidade, ele teve
alta no fim da tarde de sábado, tendo sido acolhido por integrantes do
Migraidh, que ofereceram hospedagem e demais cuidados.
 
Segundo informações da professora Giuliana Redin, coordenadora do Migraidh,
Diba está “muito assustado e até um pouco constrangido” com as ofertas de ajuda.
 
— Ele está bem fechado. Soube que ele falou pouco e chorou muito — comenta.

Uma caminhada, a marcação de uma audiência pública na Câmara de Vereadores e o
encaminhamento do caso a órgãos federais e estaduais foram algumas das medidas
decididas em uma reunião do grupo Direitos Humanos e Mobilidade Humana
Internacional (Migraidh) — ligado ao curso de Direito da Universidade Federal
de Santa Maria (UFSM).  Uma vaquinha também foi criada para arrecadar recursos
para o jovem.

No domingo, o Ministério da Justiça divulgou uma nota lamentando o fato.

Imigrante legal
 
O jovem informou ao Migraidh que veio de Sapucaia para Santa Maria há cinco
dias, e que estava hospedado no Albergue Municipal – porém, na sexta-feira, não
conseguiu chegar na instituição antes do horário de fechamento.Segundo
informações da Polícia Federal – que deve abrir investigação nesta
segunda-feira – Cheikh Oumar Foutyou Diba está regularizado no país e tem
passaporte.Mas a professora Giuliana Redin, coordenadora do Migraidh, esclarece
que é dever do Estado assegurar a integridade dos imigrantes, independentemente
de estarem "legalizados".– A condição de documentação é absolutamente
irrelevante em se tratando do compromisso do Estado com a proteção dos direitos
humanos do imigrante. O ato de migrar não é crime, então não existe imigração
legal ou ilegal – explica.



http://www.revistaport.com/portugueses-formam-a-maior-comunidade-estrangeira-em-sao-paulo/
Portugueses formam a maior comunidade estrangeira em São Paulo
BY REDAÇÃO / MUNDO LUSÍADA / 29 AGO 2015


A cidade de São Paulo, caracterizada pela hospitalidade, recebe anualmente
milhões de turistas de diferentes nacionalidades. Mas a capital paulista não é
só um destino de passagem.Os últimos dados revelados pelo Sistema Nacional de
Cadastro e Registro Estrangeiro (Sincre) e organizados pelo Observatório de
Turismo e Eventos (OTE), núcleo de estudos e pesquisas da empresa municipal São
Paulo Turismo (SPTuris), revelam as quinze maiores comunidades estrangeiras
residentes na capital.Formada por uma pluralidade de comunidades estrangeiras,
a metrópole paulista abrange pessoas dos mais diferentes lugares, desde
Portugal a Kabardino Balkaria. O topo da lista é ocupado pela comunidade
portuguesa (100.855 pessoas), seguida da boliviana (53.235), da japonesa
(47.317), italiana (33.388), espanhola (26.496) e chinesa (24.914).Na sétima
posição está a Coreia do Sul (16.979), seguida da Argentina (13.816), Alemanha
(9.751) e Chile (9.449), que ocupa a décima posição. Entre os 15 países com as
comunidades mais numerosas na cidade que se encontram na lista, as cinco
últimas colocações, em ordem decrescente de número de estrangeiros, são E.U.A
(8.475), França (6.749), Líbano (6.672), Peru (6.160) e Paraguai (5.504).
Refira-se que estes números correspondem aos imigrantes estrangeiros que vivem
na metrópole permanentemente, sem incluir os descendentes.Segundo o secretário
municipal para Assuntos de Turismo e presidente da SPTuris, Wilson Poit, estes
dados comprovam as características da metrópole, que é diversificada,
multicultural e acolhedora. “As diferentes nacionalidades que vivem aqui
definem-se pelas manifestações artísticas, festas populares, pelos bairros
característicos e por toda a diversidade que compõe São Paulo. De um modo
geral, a nossa cidade é formada por um pouco de cada país”, diz Poit.Além
disso, o Observatório de Turismo e Eventos fez o levantamento das comunidades
permanentes com o Anuário Estatístico da Embratur, que revela os cinco países
que mais emitem turistas anualmente para a cidade de São Paulo. Segundo o
Anuário, os principais emissores também fazem parte da lista das maiores
comunidades estrangeiras que vivem na capital. São eles: Argentina, Estados
Unidos, Chile, Alemanha e França.A população de São Paulo também conta com
moradores de Liechtenstein (principado localizado no centro da Europa), Benin
(região ocidental da África), Mianmar (sul da Ásia), Lesoto (África Austral) e
Kabardino Balkaria (divisão federal da Federação Russa). Até um dos países que
possuem as menores populações do mundo, San Marino, tem um residente na cidade
de São Paulo.Principais comunidades:
1. Portugal – 100.855
2. Bolívia – 53.235
3. Japão – 47.317
4. Itália – 33.388
5. Espanha – 26.496
6. China – 24.914
7. Coréia do Sul – 16.979
8. Argentina – 13.816
9. Alemanha – 9.751
10. Chile – 9.449
11. U.A – 8.475
12. França – 6.749
13. Líbano – 6.672
14. Peru – 6.160
15. Paraguai – 5.504




http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/08/150804_hibakusha_nagasaki_lk.shtml
Sobreviventes de Hiroshima e Nagasaki lutam contra energia nuclear no Brasil
Luis Kawaguti Da BBC Brasil em São Paulo
- 9 agosto 2015

Setenta anos após os ataques atômicos a Hiroshima e Nagasaki, no Japão, um
grupo de 106 sobreviventes está lutando para que o Brasil abandone todas as
suas atividades nucleares.O grupo é formado majoritariamente por japoneses, já
idosos, que imigraram para o Brasil após a Segunda Guerra. Eles são chamados de
hibakusha, o termo em japonês para os afetados pelas explosões.Neste domingo o
ataque nuclear a Nagasaki, que matou entre 60 mil e 80 mil pessoas em 9 de
agosto de 1945, completa 70 anos.Uma emocionante cerimônia ocorreu neste
domingo em Nagasaki, com sobreviventes e autoridades de diversos países. A
homenagem foi marcada pela crítica feita especialmente pelos sobreviventes aos
planos do premiê japonês, Shinzo Abe, de afrouxar as restrições dos militares
no país - algo que, segundo eles, tiraria o caráter pacifista da Constituição
japonesa. Image copyright AP Image caption A cerimônia em Nagasaki teve a
participação de sobreviventes do ataque devastador "Nós somos contra qualquer
tipo de utilização da energia nuclear. O Brasil tem um território enorme e sol
o ano inteiro. Por que usar a energia nuclear?", disse Yasuko Saito, de 68
anos, uma das diretoras da Associação Hibakusha Brasil pela Paz.Atualmente duas
usinas nucleares instaladas em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, respondem por
2,87% da energia elétrica produzida no país.A associação luta hoje contra os
esforços do governo brasileiro para aumentar a capacidade nuclear do país com a
construção da usina de Angra 3 – prevista para ser entregue em 2019.Na área
militar, cientistas da Marinha trabalham no desenvolvimento de submarinos
movidos a energia atômica.
Associação
A Associação Hibakusha Brasil pela Paz foi criada em 1984 por sobreviventes que
viviam no Brasil e se uniram para solicitar ao governo japonês assistência
médica durante a velhice.Segundo Saito, esse tipo de ajuda era fornecido apenas
para japoneses que viviam no Japão e por isso foi necessário formar o grupo e
entrar com processos na Justiça japonesa.A solicitação foi apenas parcialmente
atendida – parte dos sobreviventes passou a receber ajuda de custos ter acesso
a atendimento médico. Mas o grupo decidiu então se dedicar a divulgar os
horrores da guerra e os efeitos da bomba atômica.Entre suas ações estão a
realização de palestras direcionadas a jovens e até protestos de rua – um deles
durante a visita do premiê japonês Shinzo Abe a São Paulo no ano passado.
Image copyright Reuters Image caption Homenagens também foram realizadas
próximo à Estátua da Paz, no Parque da Paz, em Nagasaki Desde a criação da
associação, 270 sobreviventes participaram da associação. Hoje, 106 estão
vivos.Estima-se hoje que o Brasil tenha uma das maiores comunidades de
descendentes de japoneses: 1,5 milhão.
Capacidade nuclear
O Brasil começou a construção de usinas nucleares em 1972. Angra 1 começou a
operar em 1982 e Angra 2 entrou em funcionamento em 2001. Juntas elas produzem
quase 2 mil MW.Em um projeto paralelo de 1979, a Marinha iniciou esforços para
dominar o ciclo do combustível nuclear e construir um laboratório de geração de
energia nucleoelétrica – a base para o desenvolvimento de um submarino movido
por um reator nuclear.A embarcação ainda está em fase de desenvolvimento em uma
base naval no Rio de Janeiro.Na década de 1980 o uso da energia nuclear civil
foi alvo de muitas críticas quando uma cápsula com césio foi extraviada de um
hospital abandonado, contaminando vítimas e causando mortes em Goiânia. Image
copyright Reuters Image caption A imagem de um cogumelo de fumaça foi
projetada na Catedral de Urakami, em Nagasaki; a igreja foi destruída pela
bomba e reconstruída em 1959 Autoridades do governo estimam que quando a usina
Angra 3 estiver pronta, cerca de 60% da energia consumida no Rio de Janeiro
possa ser de origem nuclear.O Plano Nacional de Energia – 2030 prevê a
instalação de novas usinas no nordeste e sudeste.O governo diz apostar em uma
matriz energética múltipla e por isso investe em outros tipos de geração além
das usinas hidrelétricas, hoje responsáveis por mais de 78% da produção
elétrica do país.As usinas nucleares seriam uma opção porque o país produz
urânio, domina o ciclo de produção nuclear e porque esse tipo de energia seria
uma opção em cenários de escassez hídrica.
Riscos
A Associação Hibakusha Brasil pela Paz disse porém que a utilização desse tipo
de energia não é barata nem segura.Segundo Yasuko Saito, o Brasil não tem
terremotos ou maremotos – como o que causou o acidente nuclear de Fukushima, no
Japão, em 2011 – mas um eventual erro humano nas usinas brasileiras poderiam
condenar boa parte da população de Angra dos Reis."A energia nuclear não tem
cheiro nem cor. Em quem podemos confiar?", disse.Ela afirmou que o Japão sofre
até hoje para limpar a região de Fukushima após o acidente – o que mostraria
quanto uma falha pode ser custosa.Outra bandeira de luta da associação é o
destino dado a resíduos da extração de urânio, que são guardados hoje em uma
instalação em Santo Amaro, um populoso bairro da zona sul de São Paulo. Image
copyright AFP Image caption Garota presta homenagem às vitimas da bomba
lançada pelas forças americanas Mas apesar das dificuldades, os 106 membros da
associação já se sentem vitoriosos."Eu nasci no Japão dois anos depois das
bombas. Um dia perguntei ao meu pai, Takashi Morita: "Como o senhor teve
coragem de ter uma filha quando diziam que ninguém atingido pela bomba
sobreviveria mais de dois anos?", afirmou Yasuko Saito."Ele respondeu que
conheceu a minha mãe, que também era uma sobrevivente, logo depois do ataque.
Ele viu que as plantas e o capim estavam nascendo e crescendo em Hiroshima e
achou que não teria problema (ter filhos)".Takashi, presidente da associação,
voltou ao Japão para acompanhar as celebrações e está neste domingo em
Nagasaki. Uma missa é rezada na manhã de hoje no bairro da Liberdade, em São
Paulo.

[mensagem organizada por Helion Póvoa Neto]

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