----- Forwarded Message ----- From: "'niem.migr' NIEM.migr@xxxxxxxxx [niem_rj]" <niem_rj@xxxxxxxxxxxxxxxxxx> To: niem_rj@xxxxxxxxxxxxxxxxxx Sent: Friday, March 20, 2015 2:53 AM Subject: [NIEM] Brasil - imigração http://www.estrangeirosbrasil.com.br/2015/03/12/mais-de-51-mil-estrangeiros-conseguem-visto-de-trabalho-em-2014/ MAIS DE 51 MIL ESTRANGEIROS CONSEGUEM VISTO DE TRABALHO São Paulo, 12 de março de 2015. Mais de 51 mil estrangeiros conseguiram vistos de trabalho no Brasil em 2014, informou o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) nesta terça-feira.O número total de estrangeiros que vieram para o Brasil foi de 51.751 pessoas, autorizadas a trabalhar tanto pelo Ministério de Trabalho quanto pelo Conselho Nacional de Imigração (CNIg). Das mais de 47 mil autorizações emitidas pelo MTE, 2.839 foram de caráter permanente e 44.420 de caráter temporário. Já o CNIg emitiu mais de 4 mil autorizações.Italianos, japoneses e portugueses foram os que mais conseguiram autorizações permanentes para trabalhar no Brasil. Já entre os vistos de trabalho temporários, a maioria foi para norte-americanos, seguidos por filipinos, britânicos e indianos. O principal destino desses estrangeiros foi São Paulo; depois, Rio de Janeiro, Ceará e Bahia.LATINO-AMERICANOS E HAITIANOS SÃO MAIS DE 120 MIL.Nesses dados não estão considerados os trabalhadores estrangeiros que conseguem vistos temporários ou permanentes de trabalho pelo Acordo Mercosul, também chamado de Visto Mercosul (Argentina, Bolívia, Colômbia, Chile, Equador, Paraguai, Peru e Uruguai), bem como, aqueles que têm a nacionalidade haitiana.Em 2013, foi constada a presença de 120.056 trabalhadores estrangeiros latino-americanos e haitianos. Dessas nacionalidades em 2011, 79.578 imigrantes atuavam formalmente no País. Em 2012, esse montante totalizou 94.688. Especialistas estimam que em 2014 se ultrapassou os 150 mil estrangeiros originários dos países parte do Acordo Mercosul e do Haiti. Os haitianos cresceram de 814, em 2011, para 14.579 trabalhadores, em 2013.Além dos haitianos, as outras nacionalidades que estiveram mais presentes no mercado de trabalho do Brasil entre 2011 e 2013 foram os bolivianos e os peruanos, com crescimento de 182,2%, também se destacaram os colombianos, com crescimento de 175,4%. Similares porcentagens se estima aconteceram em 2014 e, para 2015 a tendência será sempre similar, ou seja, maiores porcentagens desses trabalhadores. Nos últimos três anos, a América Latina passou a ser a principal emissora de trabalhadores imigrantes para o mercado de trabalho brasileiro.OUTROS ESTRANGEIROS.Nesses mais de 51 mil estrangeiros que conseguiram vistos de trabalho, não estão considerados, além de sul-americanos e haitianos, aqueles estrangeiros que vem trabalhar por períodos curtos. Esses foram em torno de 10 mil que vieram ao Brasil para trabalhar, por exemplo, na manutenção de equipamentos.No último ano, também incrementaram o mercado formal brasileiro, imigrantes espanhóis e franceses (Europa); angolanos (África); mexicanos e cubanos (América Latina) além de paquistaneses e indianos (Ásia). http://noticias.r7.com/sao-paulo/mec-mudara-sistema-de-revalidacao-de-diplomas-estrangeiros-no-brasil-13032015 13/3/2015 às 20h06 MEC mudará sistema de revalidação de diplomas estrangeiros no Brasil - O Ministério da Educação (MEC) vai facilitar e reorganizar o sistema de revalidação de diplomas estrangeiros no Brasil. Uma resolução aprovada em fevereiro pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), que deve ser homologada pelo MEC, fará com que as universidades brasileiras, responsáveis por esse processo, sejam obrigadas a fazer a análise, independentemente de haver diferenças curriculares entre o curso no país de formação do candidato e o Brasil. Deve ser criado também um sistema para que, uma vez que um diploma de um determinado curso de uma instituição seja revalidado, por algum tempo todos os diplomas iguais também sejam, sem necessidade de fazer toda a avaliação curricular novamente.Para conseguir o aceite de um diploma para trabalhar no Brasil, o estrangeiro hoje - ou o brasileiro formado no exterior - precisa entrar com um processo em uma das universidades do país que tenham cursos na área de sua formação. No entanto, o processo não tem prazo para resposta e a instituição pode simplesmente se recusar a aceitar até mesmo de fazer a análise alegando diferenças no currículo. Por exemplo, um curso que aqui tenha cinco anos e a formação original do profissional seja de quatro anos já é suficiente para a instituição recuse até mesmo a abertura do processo. Ou, por exemplo, um curso no exterior que seja de formação integrada em engenharia e arquitetura, como acontece no Uruguai, também é razão para a negativa."Não poderá haver recusa de análise e abertura de avaliação por divergência de organização curricular. A instituição poderá até recorrer à avaliadores externos para analisar currículos não conhecidos, mas não poderá negar, sob risco de perdermos profissionais com formação de qualidade", explica Luiz Roberto Curi, relator da resolução no CNE. O conselheiro defende que é esse intercâmbio curricular que há avanços. "Essa avaliação deve ser um instrumento de cooperação científica", defende. Prazo maior. A outra mudança visa também a simplificar a revalidação ao estabelecer alguns parâmetros e prazos para as instituições. O principal deles é definir que, por um prazo ainda a ser definido, de 5 ou 10 anos, diplomas de instituições e cursos iguais terão que ser revalidados sem que o profissional tenha que passar por todo o processo de avaliação.Ele terá apenas de entregar os documentos exigidos na mesma instituição que validou o diploma inicialmente, o que deve reduzir o tempo e o custo do processo. Uma espécie de banco de dados deverá ser criado. Hoje, uma revalidação pode custar até R$ 3 mil em taxas, traduções juramentadas e registro de documentos. "A Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal) já faz isso. Ela só manda estudantes para instituições já avaliadas e outros alunos já vem com o processo pronto", compara Curi.Também se mantém o prazo de seis meses para a instituição aceitar o processo, mas define que será aberto um processo administrativo no caso de não cumprimento - hoje não há punições e frequentemente os processos demoram mais do que isso. Além disso, os candidatos só poderão abrir dois processos, em duas instituições diferentes, e o primeiro apenas depois da resposta negativa da primeira instituição. De acordo com o relator, isso foi feito para evitar processos concorrentes e trabalho duplicado. Atualmente, como os processos demoram e podem ser negados por razões dúbias, muitos profissionais iniciam vários ao mesmo tempo. http://www.justica.sp.gov.br/portal/site/SJDC/menuitem.b1a98ae13ac6514354f160f4390f8ca0/?vgnextoid=b21e7ee4a737a410VgnVCM1000004974c80aRCRD&vgnextchannel=21decc533f73e310VgnVCM10000093f0c80aRCRD&vgnextfmt=default 06/03/2015 Secretário da Justiça visita Missão Paz para tratar de atenção a imigrantes O intenso fluxo de haitianos que imigram pelo Acre e são encaminhados para São Paulo foi um dos pontos sensíveis da conversa entre o secretário da Justiça e da Defesa da Cidadania, Aloísio de Toledo César, e os diretores da Missão Paz, os padres Antenor Dalla Vecchia e Paolo Parise, na quinta-feira (05/03). O secretário recém-empossado conheceu as instalações da Casa do Migrante e a atuação da entidade no acolhimento a migrantes, imigrantes e refugiados no Glicério, no centro de São Paulo. A casa pode acolher 110 pessoas, mas está acima de sua capacidade. A maioria dos abrigados é de haitianos. “Essa noite 276 pessoas dormiram aqui”, anunciou Parise. “Alguns estão dormindo no chão há três semanas, enquanto esperam uma oportunidade de trabalho”, explicou. Malas, mochilas e sacolas acumuladas pelos cantos dão conta do acampamento que se formou na principal área social da missão. Aglomerados nos pátios, corredores e auditórios, os estrangeiros – a maioria homens jovens – perguntam ávidos por emprego a cada rosto novo que aparece. “Semana passada, 103 foram contratados com carteira assinada”, contou Parise. Em 2014, a entidade contabilizou 2.730 encaminhamentos. Nos dois primeiros meses de 2015, as contratações chegam na casa dos 300. No auditório, eles aguardam em fila para entrevistas com empresas parceiras da missão. O clérigo explicou que muitos deles são contratados por empresas de outros Estados, o que demonstra falta de articulação nacional para absorver os retirantes haitianos. Há ainda relatos de pessoas que foram enviados para São Paulo, mas que tinham outro local como destino. Com dificuldades de comunicação e com poucos recursos para tentar uma vida melhor no Brasil, muitos haitianos percorrem uma rota equivocada, sujeitos a todo o tipo de violência e sem direito a retorno. Desembarcam no terminal da Barra Funda, sem orientação e em horários inóspitos. “Muitos não têm dinheiro nem para a passagem e contam com a ajuda de passageiros e funcionários das companhias de transporte”, desabafou Parise. Sensibilizado, o secretário da Justiça condenou a recepção desordenada dos haitianos no território brasileiro a partir do Estado do Acre: “Essa situação é um desrespeito aos direitos humanos. Em toda a minha carreira de juiz e desembargador nunca vi nada parecido”, ponderou o secretário da Justiça. Apesar da crítica ao governo daquele estado, Aloísio de Toledo César afirmou que a única saída é o diálogo. “Não nos opomos que os imigrantes sejam enviados para São Paulo, mas precisamos ser avisados antes”, reclamou o secretário, que vai buscar o entendimento com o governo federal e municipal para tratar da situação, além do contato com as autoridades do Acre. “Vou tratar esse assunto pessoalmente”, garantiu. Após conferir in loco os serviços oferecidos na Missão Paz, o secretário da Justiça parabenizou o esforço da instituição em prezar pela qualidade no atendimento, apesar da superlotação. A disposição do governo estadual em auxiliar a entidade e amenizar o sofrimento dos estrangeiros gerou expectativas nos representantes da entidade. “Uma coisa é ouvir falar, outra coisa é ver e conhecer de perto o problema”, ponderou Parise. Com a visita, o secretário busca o aprimoramento de políticas públicas e reafirma o compromisso do governo estadual no atendimento a demandas geradas pelo aumento da imigração de diversas nacionalidades. Os religiosos pediram o apoio do secretário para interceder junto a órgãos que atuam na emissão de carteira de trabalho, podem oferecer abrigo temporário e criar pontos de orientação para os imigrantes. Anésia Mirabili Assessora de Comunicação Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania Governo do Estado de São Paulo (11) 3291-2612 http://outras-palavras.net/outrasmidias/?p=119276 Assim se vive nas ocupações urbanas de SP – 13 de março de 2015 - Reorganização do espaço. Quartos construídos com tapumes. Bibliotecas. Mutirões de limpeza. Noção de direitos e deveres. A vida dentro dos hotéis, palacetes e cinemas ocupados por sem-tetoPor Ricardo Senra, na BBC Brasil | Imagens: Felipe VillelaCerca de 4 mil famílias, segundo a prefeitura, vivem em prédios ocupados por movimentos sociais no centro de São Paulo. Pressionadas pelo valor dos aluguéis, doenças, desemprego e guerras (caso de estrangeiros refugiados), elas estabelecem lares temporários em locais que no passado abrigaram quartos de hotel, escritórios, salões de arquitetura eclética e cinemas.A reportagem da BBC Brasil visitou cinco destes edifícios: o antigo hotel Cambridge, frequentado no passado por políticos como Paulo Maluf e Mario Covas, dois edifícios comerciais, um palacete da primeira metade do século passado e um velho motel conectado a um cinema pornô.A jornada revela cômodos de madeira improvisados em antigos salões sem janelas e quartos ocupados por até oito pessoas. Como nas favelas, muitos são chamados pelos moradores de barracos.Em um esforço contínuo de tranformação dos espaços, escalas de trabalho coletivo para limpeza, segurança e manutenção de áreas comuns são estimulados pelos movimentos de moradia.O urbanista Jeroen Stevens, da Universidade Federal de Leuven, na Bélgica, investiga o fenômeno político do centro paulistano. “Há uma agenda comum às ocupações: impor consciência sobre direitos e deveres a pessoas que não tinham cidadania alguma”, afirma.Dentro do palacete da Sé há salões como este; espaços vagos são preenchidos com sub-cômodos separados por tapumes para dar conta da demanda Junto à urbanista paulistana Eliana Queiroz, ele coordenou visitas aos prédios durante o workshop “Cartografia Insurgente”, que mapeia e discute as ocupações do centro até o próximo sábado.DisputaEntre o início de 2013 e o fim de 2014, segundo a Polícia Militar, 681 prédios ou terrenos ociosos foram ocupados em toda a cidade. Lacradas por décadas, as áreas – na maioria privadas – são alvo de disputa entre proprietários, grupos de sem-teto e governo.A devolução dos prédios geralmente é negociada entre movimentos sociais e donos dos imóveis, mas também pode envolver bombas de efeito moral e prisões, no caso de resistência dos moradores.Entrada do antigo hotel Cambridge; edifício de 15 andares não tem elevadores e é ocupado por 170 famílias que se revezam em mutirões de limpeza, segurança e conservação A gestão do prefeito Fernando Haddad disse à reportagem que “estuda a transferência de edifícios que pertencem ao INSS para serem transformados em habitação de interesse social” e informou já ter concluído 4.017 novas unidades habitacionais desde o ano retrasado.“A secretaria conta com um planejamento para a região central”, diz a administração. “São cinco prédios adquiridos pela Prefeitura, sendo um deles em obras de revitalização e outro concluído e entregue.”Biblioteca comunitária foi organizada por moradores no antigo mezanino do hotel ocupado no centro A principal dificuldade em aumentar este número é o preço: estimativa da Secretaria Municipal de Habitação aponta que o custo de desapropriação de imóveis no centro é no mínimo o dobro de outras regiões da cidade.TapumesNo próximo sábado, mapas e resultados do trabalho dos pesquisadores belgas em São Paulo serão apresentados em encontro aberto ao público no mezanino do hotel Cambridge, palco das principais atividades, onde hoje vivem 170 famílias.O congolês Pitchou mora com mulher e dois filhos em um hotel ocupado no centro de São Paulo Foi nos fundos do hotel que encontramos Pitchou, um advogado de 33 anos que fugiu da guerra que afeta a República Democrática do Congo desde que ele era um garoto de 12 anos.O congolês tenta validar seu diploma profissional por aqui. “Dói não poder trabalhar com o que estudei”, diz ele, empregado como operador de empilhadeira. “Já são cinco anos no Brasil. Nesse tempo meus amigos fizeram mestrado.”Hoje Pitchou mora com mulher e dois filhos onde funcionava o antigo bar do prédio de quinze andares, em um cômodo cercado por tapumes. Quitinetes de madeira preenchem salas de antigos prédios de escritórios ocupados por sem-teto Algumas quadras à frente, estas mesmas lâminas de madeira barata também formam pequenas quitinetes sem janelas nos andares sem paredes dos prédios de escritórios visitados.Com uma vassoura na mão, ajudando na faxina, a adolescente Luana, de 15 anos, debuta em uma ocupação. “As paredes são de madeira. Eu não gosto. Queria uma casa de verdade”, ela diz.Perto dali, no palacete da região da Sé, corredores escuros levam a quartos úmidos de pé direito alto e salas repletas de pequenos módulos de madeira.Jeová diz que considerava ocupações “coisa de vândalo” – foi assim até o dia em que precisou morar numa Junto a outras 23 famílias mora Jeová, um mineiro de 42 anos que divide o cômodo com mulher e filha.“Eu achava que ocupação era coisa de vândalo”, diz o homem, que antes pagava R$ 700 mensais em uma pensão na região conhecida como “Cracolândia”, também no centro.Despejado após perder o emprego e prestes a ir para a rua, bateu na porta na ocupação e foi acolhido. Vive lá há dois anos e foi contratado num escritório próximo.“Aí entendi que há sem-teto se sacrificando para dar um futuro bom para os filhos”, diz à reportagem, enquanto toma conta da portaria.Homem descansa em frente aos “barracos” construídos em uma das ocupações da região central de SP Boa parte das ocupações visitadas pelos pesquisadores da Universidade de Leuven abrigam membros do MSTC (Movimento dos Sem Teto do Centro), braço da FLM (Frente da Luta pela Moradia) – organismo que reúne diferentes movimentos sociais.Entre elas está um antigo cinema pornô contíguo a um motel desativado, onde vivem atualmente centena de pessoas. “Há dois grupos principais: os que passam por vulnerabilidade social (baixa renda, moradores de áreas de risco, idosos e deficientes) e os em vulnerabilidade pela especulação imobiliária (gente que gasta mais de 50% do salário com aluguel)”, diz à BBC Brasil Carmen Ferreira, coordenadora geral do MSTC.As primeiras 24 horas de ocupação são as mais tensas. “Entramos todos os moradores de uma vez e ficamos ali juntos, em ‘cárcere’. A polícia vem e proíbe a entrada de água e comida. Se alguém sai não consegue voltar, então quando entramos levamos tudo”, diz Carmen.É quando começam a ser criadas frentes de trabalho coletivo para limpeza, segurança e manutenção dos espaços, que serão geridas pelos moradores em esquema de revezamento durante todo o período de ocupação. “É uma experiência de ‘Estado social’ e coletivo”, diz a coordenadora.Nos locais visitados, placas (às vezes traduzidas em francês e em inglês) alertam moradores para as escalas de trabalho comunitário.A reportagem entrevistou 23 moradores nas ocupações: eles dizem pagar entre R$ 120 e R$ 200 mensais ao movimento. “Não é aluguel, é para financiar toda a manutenção do espaço”, diz o maquiador Danilo, que mora em um dos prédios.CorrupçãoMas há ocupações em que o valor da contribuição pode ultrapassar R$ 400. O urbanista belga Stevens, da Universidade Federal de Leuven, alerta para o que chama de “corruptores”.“Em alguns grupos (que administram prédios ocupados) há diferença entre discurso e prática”, diz. “Eles usam os mesmos slogans, a mesma retórica dos movimentos principais, mas na prática apenas alugam quartos. É preciso conhecer o grupo antes de se juntar a ele.”Sua conterrânea Carmen Briers, mestranda da universidade de Leuven, diz que “movimentos sérios fazem reuniões antes das ocupações, entrevistam os interessados e sujeitam a entrada ao compartilhamento de tarefas”.“Os demais dão preços conforme a disponibilidade de vagas e pronto.”Comunicação interna das ocupações inclui cartazes em francês e inglês – refugiados de países africanos e do Haiti estão entre os moradores dos prédios À reportagem, a prefeitura diz se reunir “diariamente” com os sem-teto e “manter diálogo aberto com todos os movimentos e entidades de moradia”.“Não somos imobiliárias, somos uma luta política”, diz Carmen Ferreira, do MSTC, que faz parte do Conselho Municipal de Habitação. “Sempre apresentamos alternativas à gestão”, ela diz.A reportagem pede exemplos e ela emenda: “Defendemos a locação social. A família mora, mas não é dona. Esta é uma forma de inibir que famílias vendam os imóveis repassados. Na Europa acontece muito, mas aqui (o processo) é tímido.”A gestão Haddad diz ser simpática à ideia e cita o Palacete dos Artistas, prédio de 1910 reformado e entregue em dezembro de 2014 a artistas idosos que viviam em situação precária. http://e-ipol.org/academicos-da-unila-poderao-optar-por-aulas-de-guarani-e-quechua/ Acadêmicos da Unila poderão optar por aulas de Guarani e Quéchua Publicado em 04/03/2015 Acadêmicos de todos os cursos agora poderão optar por estas duas disciplinas – Foto: Assessoria.Acadêmicos da Unila poderão optar por aulas de Guarani e QuéchuaO Quéchua é uma língua indígena falada no Peru, Bolívia e EquadorO aprendizado de línguas é destaque na Unila desde a sua criação, devido à proposta de bilinguismo na pedagogia e na administração, além da promoção e do reconhecimento do multilinguismo. A Universidade conta com disciplinas obrigatórias a todos os cursos da graduação, integradas ao Ciclo Comum de Estudos (o estudante brasileiro aprende o espanhol e o estudante estrangeiro aprende o português). Existem ainda projetos de extensão que buscam difundir o acesso ao ensino de diversas línguas com a comunidade interna e externa.O curso de Letras – Artes e Mediação Cultural é um importante promotor deste contexto, contemplando em sua grade curricular a disciplina de Guarani, de modo obrigatório, e abrindo espaço para o ensino de outras línguas – como alemão, francês e inglês -, de maneira optativa.Em 2015, pela primeira vez, serão oferecidas as disciplinas de Quéchua (língua indígena falada amplamente em países andinos como Peru, Bolívia e Equador) e de Guarani (língua oficial do Paraguai e do Parlamento do Mercosul) como optativas a acadêmicos de todos os cursos e semestres, mesmo aqueles ingressantes.O professor Mario Ramão Villalva Filho, coordenador do curso de Letras – Artes e Mediação Cultural é também o primeiro professor de Guarani da Unila, disciplina que ministra desde 2012. Segundo ele, este processo de reconhecimento da importância e do valor das línguas indígenas, bem como a ampliação do acesso a esses idiomas, passa por um segundo momento. “Este processo de valorização da diversidade linguística foi iniciado com o Guarani e será ampliado com o Quéchua. Pretendemos, ainda, avançar com outras línguas indígenas, como o Aymará, falado, principalmente, na Bolívia e Peru”, disse.Já a disciplina de Quéchua será de responsabilidade do professor Ladislao Landa Vásquez. O docente é vinculado à Universidad Nacional Mayor de San Marcos (UNMSM), do Peru, e está como professor visitante na Unila.Extensão – Desde o início das atividades, a Pró-Reitoria de Extensão (PROEX) apoia ações extensionistas que visam o ensino de línguas a públicos diversos. Dentre as ações, destaque para os cursos de guarani, espanhol, francês, inglês, alemão e português, ofertados, sempre gratuitamente, à comunidade interessada. Para conferir os cursos de extensão que estão com inscrições abertas, clique aqui.Haiti – Neste ano, a Unila receberá um grande grupo de estudantes do Haiti – país que teve o sistema educativo destruído por um terremoto de grandes proporções, em 2010. Com isso, há a necessidade do desenvolvimento de um processo comunicativo entre falantes de português, espanhol e creole (língua principal do Haiti, que tem como base o francês).Segundo a professora de Línguas e chefe da Seção de Mobilidade da Pró-Reitoria de Relações Institucionais e Internacionais (PROINT), Jorgelina Tallei, caberá a cada estudante optar pelo idioma que irá cursar e procurará desenvolver. “Poderão optar pelo português ou espanhol e realizar cursos como atividade extraclasse. Em contrapartida, trarão para a comunidade a sua própria língua, ampliando, ainda mais, a diversidade linguística do nosso contexto”, pontuou.Fonte: Clickfoz http://forlibi.blogspot.com.br/2015/03/curso-de-lingua-talian-sera-ministrado.html quinta-feira, 19 de março de 2015 Curso de Língua Talian será ministrado em Garibaldi-RS Nota de esclarecimento do IPOL: Na reportagem veiculada no site da prefeitura municipal de Garibaldi-RS que apresentamos nesta postagem, o Talian é caracterizado ora como “variedade”, ora como “dialeto” e ora como “língua”. A esse respeito, vale lembrar que, em novembro do ano passado, o Talian, juntamente como o Asurini do Trocará e o Guarani Mbya, foram reconhecidos como Referência Cultural Brasileira pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), fazendo parte desde então do Inventário Nacional da Diversidade Linguística (INDL), conforme dispõe o Decreto 7387/2010, que instituiu o INDL “como instrumento de identificação, documentação, reconhecimento e valorização das LÍNGUAS portadoras de referência à identidade, à ação e à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira”. Em sintonia com o texto do referido Decreto, portanto, acreditamos ser importante chamar a atenção de nossos leitores para o fato de que também nós do IPOL consideramos o Talian como LÍNGUA e não como “variedade” ou “dialeto”. Curso de Talian será ministrado em Garibaldi Um curso de Talian ocorrerá nos próximos meses em Garibaldi. A atividade terá início em 26 de março e seguirá até 18 de junho. A iniciativa tem o intuito de preservar os aspectos históricos e culturais ligados ao Talian – variedade suprarregional do italiano com características próprias – reconhecida pelo inventário nacional da diversidade linguística. O curso tem o objetivo de capacitar monitores para a língua Talian, por meio de estudos da gramática, pronúncia e literatura. Além disso, a atividade tem o intuito de dotar a comunidade de conhecimentos sobre o dialeto e contribuir com a sustentabilidade sociocultural da Região Uva e Vinho. As aulas ocorrerão todas as quintas-feiras, das 18h30 às 21h. As inscrições devem ser realizadas na Secretaria de Turismo e Cultura. Informações pelo fone (54) 3462 8235 ou no e-mail melina.casagrande@xxxxxxxxxxxxxxxxxxx . A realização é da Associação de Turismo da Serra Gaúcha (Atuaserra), Faculdade de Integração do Ensino Superior do Cone Sul (Fisul), Instituto Tarcísio Michelon e Prefeitura de Garibaldi, por meio da Secretaria de Turismo e Cultura. Fonte e-IPOL [mensagem organizada por Helion Póvoa Neto] __._,_.___ Enviado por: "niem.migr" <NIEM.migr@xxxxxxxxx> | Responder através da web | • | | • | através de email | • | Adicionar um novo tópico | • | Mensagens neste tópico (14) | [As opiniões veiculadas não expressam (necessariamente) a opinião dos organizadores da lista do NIEM] Para cancelar sua assinatura desse grupo, favor enviar um e-mail para: niem_rj-unsubscribe@xxxxxxxxxxxxxxxxxx To cancel your subscription to this group, please send an e-mail to: niem_rj-unsubscribe@xxxxxxxxxxxxxxxxxx para enviar mensagens / to send messages: niem_rj@xxxxxxxxxxxxxxxxxx Visite seu Grupo - Novos usuários 4 • Privacidade • Sair do grupo • Termos de uso . __,_._,___#yiv3895851244 #yiv3895851244 -- #yiv3895851244ygrp-mkp {border:1px solid #d8d8d8;font-family:Arial;margin:10px 0;padding:0 10px;}#yiv3895851244 #yiv3895851244ygrp-mkp hr {border:1px solid #d8d8d8;}#yiv3895851244 #yiv3895851244ygrp-mkp #yiv3895851244hd 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