[colombiamigra] Fw: [NIEM] Brasil - imigração

  • From: "william mejia" <dmarc-noreply@xxxxxxxxxxxxx> (Redacted sender "wmejia8a@xxxxxxxxx" for DMARC)
  • To: Colombiamigra <colombiamigra@xxxxxxxxxxxxx>
  • Date: Sat, 21 Mar 2015 04:07:29 +0000 (UTC)

    ----- Forwarded Message -----
  From: "'niem.migr' NIEM.migr@xxxxxxxxx [niem_rj]" <niem_rj@xxxxxxxxxxxxxxxxxx>
 To: niem_rj@xxxxxxxxxxxxxxxxxx 
 Sent: Friday, March 20, 2015 2:53 AM
 Subject: [NIEM] Brasil - imigração
   
    


http://www.estrangeirosbrasil.com.br/2015/03/12/mais-de-51-mil-estrangeiros-conseguem-visto-de-trabalho-em-2014/


MAIS DE 51 MIL ESTRANGEIROS CONSEGUEM VISTO DE TRABALHO
     São Paulo, 12 de março de 2015. Mais de 51 mil estrangeiros conseguiram 
vistos de trabalho no Brasil em 2014, informou o Ministério do Trabalho e 
Emprego (MTE) nesta terça-feira.O número total de estrangeiros que vieram para 
o Brasil foi de 51.751 pessoas, autorizadas a trabalhar tanto pelo Ministério 
de Trabalho quanto pelo Conselho Nacional de Imigração (CNIg). Das mais de 47 
mil autorizações emitidas pelo MTE, 2.839 foram de caráter permanente e 44.420 
de caráter temporário. Já o CNIg emitiu mais de 4 mil autorizações.Italianos, 
japoneses e portugueses foram os que mais conseguiram autorizações permanentes 
para trabalhar no Brasil. Já entre os vistos de trabalho temporários, a maioria 
foi para norte-americanos, seguidos por filipinos, britânicos e indianos. O 
principal destino desses estrangeiros foi São Paulo; depois, Rio de Janeiro, 
Ceará e Bahia.LATINO-AMERICANOS E HAITIANOS SÃO MAIS DE 120 MIL.Nesses dados 
não estão considerados os trabalhadores estrangeiros que conseguem vistos 
temporários ou permanentes de trabalho pelo Acordo Mercosul, também chamado de 
Visto Mercosul (Argentina, Bolívia, Colômbia, Chile, Equador, Paraguai, Peru e 
Uruguai), bem como, aqueles que têm a nacionalidade haitiana.Em 2013, foi 
constada a presença de 120.056 trabalhadores estrangeiros latino-americanos e 
haitianos. Dessas nacionalidades em 2011, 79.578 imigrantes atuavam formalmente 
no País. Em 2012, esse montante totalizou 94.688. Especialistas estimam que em 
2014 se ultrapassou os 150 mil estrangeiros originários dos países parte do 
Acordo Mercosul e do Haiti. Os haitianos cresceram de 814, em 2011, para 14.579 
trabalhadores, em 2013.Além dos haitianos, as outras nacionalidades que 
estiveram mais presentes no mercado de trabalho do Brasil entre 2011 e 2013 
foram os bolivianos e os peruanos, com crescimento de 182,2%, também se 
destacaram os colombianos, com crescimento de 175,4%. Similares porcentagens se 
estima aconteceram em 2014 e, para 2015 a tendência será sempre similar, ou 
seja, maiores porcentagens desses trabalhadores. Nos últimos três anos, a 
América Latina passou a ser a principal emissora de trabalhadores imigrantes 
para o mercado de trabalho brasileiro.OUTROS ESTRANGEIROS.Nesses mais de 51 mil 
estrangeiros que conseguiram vistos de trabalho, não estão considerados, além 
de sul-americanos e haitianos, aqueles estrangeiros que vem trabalhar por 
períodos curtos. Esses foram em torno de 10 mil que vieram ao Brasil para 
trabalhar, por exemplo, na manutenção de equipamentos.No último ano, também 
incrementaram o mercado formal brasileiro, imigrantes espanhóis e franceses 
(Europa); angolanos (África); mexicanos e cubanos (América Latina) além de 
paquistaneses e indianos (Ásia).




http://noticias.r7.com/sao-paulo/mec-mudara-sistema-de-revalidacao-de-diplomas-estrangeiros-no-brasil-13032015


13/3/2015 às 20h06 
MEC mudará sistema de revalidação de diplomas estrangeiros no Brasil
     
   -       
      O Ministério da Educação (MEC) vai facilitar e reorganizar o sistema de 
revalidação de diplomas estrangeiros no Brasil. Uma resolução aprovada em 
fevereiro pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), que deve ser homologada 
pelo MEC, fará com que as universidades brasileiras, responsáveis por esse 
processo, sejam obrigadas a fazer a análise, independentemente de haver 
diferenças curriculares entre o curso no país de formação do candidato e o 
Brasil. Deve ser criado também um sistema para que, uma vez que um diploma de 
um determinado curso de uma instituição seja revalidado, por algum tempo todos 
os diplomas iguais também sejam, sem necessidade de fazer toda a avaliação 
curricular novamente.Para conseguir o aceite de um diploma para trabalhar no 
Brasil, o estrangeiro hoje - ou o brasileiro formado no exterior - precisa 
entrar com um processo em uma das universidades do país que tenham cursos na 
área de sua formação. No entanto, o processo não tem prazo para resposta e a 
instituição pode simplesmente se recusar a aceitar até mesmo de fazer a análise 
alegando diferenças no currículo. Por exemplo, um curso que aqui tenha cinco 
anos e a formação original do profissional seja de quatro anos já é suficiente 
para a instituição recuse até mesmo a abertura do processo. Ou, por exemplo, um 
curso no exterior que seja de formação integrada em engenharia e arquitetura, 
como acontece no Uruguai, também é razão para a negativa."Não poderá haver 
recusa de análise e abertura de avaliação por divergência de organização 
curricular. A instituição poderá até recorrer à avaliadores externos para 
analisar currículos não conhecidos, mas não poderá negar, sob risco de 
perdermos profissionais com formação de qualidade", explica Luiz Roberto Curi, 
relator da resolução no CNE. O conselheiro defende que é esse intercâmbio 
curricular que há avanços. "Essa avaliação deve ser um instrumento de 
cooperação científica", defende. Prazo maior. A outra mudança visa também a 
simplificar a revalidação ao estabelecer alguns parâmetros e prazos para as 
instituições. O principal deles é definir que, por um prazo ainda a ser 
definido, de 5 ou 10 anos, diplomas de instituições e cursos iguais terão que 
ser revalidados sem que o profissional tenha que passar por todo o processo de 
avaliação.Ele terá apenas de entregar os documentos exigidos na mesma 
instituição que validou o diploma inicialmente, o que deve reduzir o tempo e o 
custo do processo. Uma espécie de banco de dados deverá ser criado. Hoje, uma 
revalidação pode custar até R$ 3 mil em taxas, traduções juramentadas e 
registro de documentos. "A Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal) já 
faz isso. Ela só manda estudantes para instituições já avaliadas e outros 
alunos já vem com o processo pronto", compara Curi.Também se mantém o prazo de 
seis meses para a instituição aceitar o processo, mas define que será aberto um 
processo administrativo no caso de não cumprimento - hoje não há punições e 
frequentemente os processos demoram mais do que isso. Além disso, os candidatos 
só poderão abrir dois processos, em duas instituições diferentes, e o primeiro 
apenas depois da resposta negativa da primeira instituição. De acordo com o 
relator, isso foi feito para evitar processos concorrentes e trabalho 
duplicado. Atualmente, como os processos demoram e podem ser negados por razões 
dúbias, muitos profissionais iniciam vários ao mesmo tempo. 
http://www.justica.sp.gov.br/portal/site/SJDC/menuitem.b1a98ae13ac6514354f160f4390f8ca0/?vgnextoid=b21e7ee4a737a410VgnVCM1000004974c80aRCRD&vgnextchannel=21decc533f73e310VgnVCM10000093f0c80aRCRD&vgnextfmt=default


06/03/2015

Secretário da Justiça visita Missão Paz para tratar de atenção a imigrantes
 O intenso fluxo de haitianos que imigram pelo Acre e são encaminhados para São 
Paulo foi um dos pontos sensíveis da conversa entre o secretário da Justiça e 
da Defesa da Cidadania, Aloísio de Toledo César, e os diretores da Missão Paz, 
os padres Antenor Dalla Vecchia e Paolo Parise, na quinta-feira (05/03).     O 
secretário recém-empossado conheceu as instalações da Casa do Migrante e a 
atuação da entidade no acolhimento a migrantes, imigrantes e refugiados no 
Glicério, no centro de São Paulo. A casa pode acolher 110 pessoas, mas está 
acima de sua capacidade. A maioria dos abrigados é de haitianos. “Essa noite 
276 pessoas dormiram aqui”, anunciou Parise. “Alguns estão dormindo no chão há 
três semanas, enquanto esperam uma oportunidade de trabalho”, explicou. Malas, 
mochilas e sacolas acumuladas pelos cantos dão conta do acampamento que se 
formou na principal área social da missão. Aglomerados nos pátios, corredores e 
auditórios, os estrangeiros – a maioria homens jovens – perguntam ávidos por 
emprego a cada rosto novo que aparece. “Semana passada, 103 foram contratados 
com carteira assinada”, contou Parise. Em 2014, a entidade contabilizou 2.730 
encaminhamentos. Nos dois primeiros meses de 2015, as contratações chegam na 
casa dos 300. No auditório, eles aguardam em fila para entrevistas com empresas 
parceiras da missão. O clérigo explicou que muitos deles são contratados por 
empresas de outros Estados, o que demonstra falta de articulação nacional para 
absorver os retirantes haitianos. Há ainda relatos de pessoas que foram 
enviados para São Paulo, mas que tinham outro local como destino. Com 
dificuldades de comunicação e com poucos recursos para tentar uma vida melhor 
no Brasil, muitos haitianos percorrem uma rota equivocada, sujeitos a todo o 
tipo de violência e sem direito a retorno. Desembarcam no terminal da Barra 
Funda, sem orientação e em horários inóspitos. “Muitos não têm dinheiro nem 
para a passagem e contam com a ajuda de passageiros e funcionários das 
companhias de transporte”, desabafou Parise. Sensibilizado, o secretário da 
Justiça condenou a recepção desordenada dos haitianos no território brasileiro 
a partir do Estado do Acre: “Essa situação é um desrespeito aos direitos 
humanos. Em toda a minha carreira de juiz e desembargador nunca vi nada 
parecido”, ponderou o secretário da Justiça. Apesar da crítica ao governo 
daquele estado, Aloísio de Toledo César afirmou que a única saída é o diálogo. 
“Não nos opomos que os imigrantes sejam enviados para São Paulo, mas precisamos 
ser avisados antes”, reclamou o secretário, que vai buscar o entendimento com o 
governo federal e municipal para tratar da situação, além do contato com as 
autoridades do Acre. “Vou tratar esse assunto pessoalmente”, garantiu. Após 
conferir in loco os serviços oferecidos na Missão Paz, o secretário da Justiça 
parabenizou o esforço da instituição em prezar pela qualidade no atendimento, 
apesar da superlotação. A disposição do governo estadual em auxiliar a entidade 
e amenizar o sofrimento dos estrangeiros gerou expectativas nos representantes 
da entidade. “Uma coisa é ouvir falar, outra coisa é ver e conhecer de perto o 
problema”, ponderou Parise.       Com a visita, o secretário busca o 
aprimoramento de políticas públicas e reafirma o compromisso do governo 
estadual no atendimento a demandas geradas pelo aumento da imigração de 
diversas nacionalidades. Os religiosos pediram o apoio do secretário para 
interceder junto a órgãos que atuam na emissão de carteira de trabalho, podem 
oferecer abrigo temporário e criar pontos de orientação para os imigrantes. 
Anésia Mirabili
Assessora de Comunicação
 Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania
 Governo do Estado de São Paulo
 (11) 3291-2612

http://outras-palavras.net/outrasmidias/?p=119276

Assim se vive nas ocupações urbanas de SP
– 13 de março de 2015   
   - 
Reorganização do espaço. Quartos construídos com tapumes. Bibliotecas. Mutirões 
de limpeza. Noção de direitos e deveres. A vida dentro dos hotéis, palacetes e 
cinemas ocupados por sem-tetoPor Ricardo Senra, na BBC Brasil | Imagens: Felipe 
VillelaCerca de 4 mil famílias, segundo a prefeitura, vivem em prédios ocupados 
por movimentos sociais no centro de São Paulo. Pressionadas pelo valor dos 
aluguéis, doenças, desemprego e guerras (caso de estrangeiros refugiados), elas 
estabelecem lares temporários em locais que no passado abrigaram quartos de 
hotel, escritórios, salões de arquitetura eclética e cinemas.A reportagem da 
BBC Brasil visitou cinco destes edifícios: o antigo hotel Cambridge, 
frequentado no passado por políticos como Paulo Maluf e Mario Covas, dois 
edifícios comerciais, um palacete da primeira metade do século passado e um 
velho motel conectado a um cinema pornô.A jornada revela cômodos de madeira 
improvisados em antigos salões sem janelas e quartos ocupados por até oito 
pessoas. Como nas favelas, muitos são chamados pelos moradores de barracos.Em 
um esforço contínuo de tranformação dos espaços, escalas de trabalho coletivo 
para limpeza, segurança e manutenção de áreas comuns são estimulados pelos 
movimentos de moradia.O urbanista Jeroen Stevens, da Universidade Federal de 
Leuven, na Bélgica, investiga o fenômeno político do centro paulistano. “Há uma 
agenda comum às ocupações: impor consciência sobre direitos e deveres a pessoas 
que não tinham cidadania alguma”, afirma.Dentro do palacete da Sé há salões 
como este; espaços vagos são preenchidos com sub-cômodos separados por tapumes 
para dar conta da demanda
Junto à urbanista paulistana Eliana Queiroz, ele coordenou visitas aos prédios 
durante o workshop “Cartografia Insurgente”, que mapeia e discute as ocupações 
do centro até o próximo sábado.DisputaEntre o início de 2013 e o fim de 2014, 
segundo a Polícia Militar, 681 prédios ou terrenos ociosos foram ocupados em 
toda a cidade. Lacradas por décadas, as áreas – na maioria privadas – são alvo 
de disputa entre proprietários, grupos de sem-teto e governo.A devolução dos 
prédios geralmente é negociada entre movimentos sociais e donos dos imóveis, 
mas também pode envolver bombas de efeito moral e prisões, no caso de 
resistência dos moradores.Entrada do antigo hotel Cambridge; edifício de 15 
andares não tem elevadores e é ocupado por 170 famílias que se revezam em 
mutirões de limpeza, segurança e conservação 
A gestão do prefeito Fernando Haddad disse à reportagem que “estuda a 
transferência de edifícios que pertencem ao INSS para serem transformados em 
habitação de interesse social” e informou já ter concluído 4.017 novas unidades 
habitacionais desde o ano retrasado.“A secretaria conta com um planejamento 
para a região central”, diz a administração. “São cinco prédios adquiridos pela 
Prefeitura, sendo um deles em obras de revitalização e outro concluído e 
entregue.”Biblioteca comunitária foi organizada por moradores no antigo 
mezanino do hotel ocupado no centro
A principal dificuldade em aumentar este número é o preço: estimativa da 
Secretaria Municipal de Habitação aponta que o custo de desapropriação de 
imóveis no centro é no mínimo o dobro de outras regiões da cidade.TapumesNo 
próximo sábado, mapas e resultados do trabalho dos pesquisadores belgas em São 
Paulo serão apresentados em encontro aberto ao público no mezanino do hotel 
Cambridge, palco das principais atividades, onde hoje vivem 170 famílias.O 
congolês Pitchou mora com mulher e dois filhos em um hotel ocupado no centro de 
São Paulo
Foi nos fundos do hotel que encontramos Pitchou, um advogado de 33 anos que 
fugiu da guerra que afeta a República Democrática do Congo desde que ele era um 
garoto de 12 anos.O congolês tenta validar seu diploma profissional por aqui. 
“Dói não poder trabalhar com o que estudei”, diz ele, empregado como operador 
de empilhadeira. “Já são cinco anos no Brasil. Nesse tempo meus amigos fizeram 
mestrado.”Hoje Pitchou mora com mulher e dois filhos onde funcionava o antigo 
bar do prédio de quinze andares, em um cômodo cercado por tapumes. Quitinetes 
de madeira preenchem salas de antigos prédios de escritórios ocupados por 
sem-teto 
Algumas quadras à frente, estas mesmas lâminas de madeira barata também formam 
pequenas quitinetes sem janelas nos andares sem paredes dos prédios de 
escritórios visitados.Com uma vassoura na mão, ajudando na faxina, a 
adolescente Luana, de 15 anos, debuta em uma ocupação. “As paredes são de 
madeira. Eu não gosto. Queria uma casa de verdade”, ela diz.Perto dali, no 
palacete da região da Sé, corredores escuros levam a quartos úmidos de pé 
direito alto e salas repletas de pequenos módulos de madeira.Jeová diz que 
considerava ocupações “coisa de vândalo” – foi assim até o dia em que precisou 
morar numa Junto a outras 23 famílias mora Jeová, um mineiro de 42 anos que 
divide o cômodo com mulher e filha.“Eu achava que ocupação era coisa de 
vândalo”, diz o homem, que antes pagava R$ 700 mensais em uma pensão na região 
conhecida como “Cracolândia”, também no centro.Despejado após perder o emprego 
e prestes a ir para a rua, bateu na porta na ocupação e foi acolhido. Vive lá 
há dois anos e foi contratado num escritório próximo.“Aí entendi que há 
sem-teto se sacrificando para dar um futuro bom para os filhos”, diz à 
reportagem, enquanto toma conta da portaria.Homem descansa em frente aos 
“barracos” construídos em uma das ocupações da região central de SP
Boa parte das ocupações visitadas pelos pesquisadores da Universidade de Leuven 
abrigam membros do MSTC (Movimento dos Sem Teto do Centro), braço da FLM 
(Frente da Luta pela Moradia) – organismo que reúne diferentes movimentos 
sociais.Entre elas está um antigo cinema pornô contíguo a um motel desativado, 
onde vivem atualmente centena de pessoas. “Há dois grupos principais: os que 
passam por vulnerabilidade social (baixa renda, moradores de áreas de risco, 
idosos e deficientes) e os em vulnerabilidade pela especulação imobiliária 
(gente que gasta mais de 50% do salário com aluguel)”, diz à BBC Brasil Carmen 
Ferreira, coordenadora geral do MSTC.As primeiras 24 horas de ocupação são as 
mais tensas. “Entramos todos os moradores de uma vez e ficamos ali juntos, em 
‘cárcere’. A polícia vem e proíbe a entrada de água e comida. Se alguém sai não 
consegue voltar, então quando entramos levamos tudo”, diz Carmen.É quando 
começam a ser criadas frentes de trabalho coletivo para limpeza, segurança e 
manutenção dos espaços, que serão geridas pelos moradores em esquema de 
revezamento durante todo o período de ocupação. “É uma experiência de ‘Estado 
social’ e coletivo”, diz a coordenadora.Nos locais visitados, placas (às vezes 
traduzidas em francês e em inglês) alertam moradores para as escalas de 
trabalho comunitário.A reportagem entrevistou 23 moradores nas ocupações: eles 
dizem pagar entre R$ 120 e R$ 200 mensais ao movimento. “Não é aluguel, é para 
financiar toda a manutenção do espaço”, diz o maquiador Danilo, que mora em um 
dos prédios.CorrupçãoMas há ocupações em que o valor da contribuição pode 
ultrapassar R$ 400. O urbanista belga Stevens, da Universidade Federal de 
Leuven, alerta para o que chama de “corruptores”.“Em alguns grupos (que 
administram prédios ocupados) há diferença entre discurso e prática”, diz. 
“Eles usam os mesmos slogans, a mesma retórica dos movimentos principais, mas 
na prática apenas alugam quartos. É preciso conhecer o grupo antes de se juntar 
a ele.”Sua conterrânea Carmen Briers, mestranda da universidade de Leuven, diz 
que “movimentos sérios fazem reuniões antes das ocupações, entrevistam os 
interessados e sujeitam a entrada ao compartilhamento de tarefas”.“Os demais 
dão preços conforme a disponibilidade de vagas e pronto.”Comunicação interna 
das ocupações inclui cartazes em francês e inglês – refugiados de países 
africanos e do Haiti estão entre os moradores dos prédios
À reportagem, a prefeitura diz se reunir “diariamente” com os sem-teto e 
“manter diálogo aberto com todos os movimentos e entidades de moradia”.“Não 
somos imobiliárias, somos uma luta política”, diz Carmen Ferreira, do MSTC, que 
faz parte do Conselho Municipal de Habitação. “Sempre apresentamos alternativas 
à gestão”, ela diz.A reportagem pede exemplos e ela emenda: “Defendemos a 
locação social. A família mora, mas não é dona. Esta é uma forma de inibir que 
famílias vendam os imóveis repassados. Na Europa acontece muito, mas aqui (o 
processo) é tímido.”A gestão Haddad diz ser simpática à ideia e cita o Palacete 
dos Artistas, prédio de 1910 reformado e entregue em dezembro de 2014 a 
artistas idosos que viviam em situação precária.

http://e-ipol.org/academicos-da-unila-poderao-optar-por-aulas-de-guarani-e-quechua/

Acadêmicos da Unila poderão optar por aulas de Guarani e Quéchua
Publicado em 04/03/2015
 Acadêmicos de todos os cursos agora poderão optar por estas duas disciplinas – 
Foto: Assessoria.Acadêmicos da Unila poderão optar por aulas de Guarani e 
QuéchuaO Quéchua é uma língua indígena falada no Peru, Bolívia e EquadorO 
aprendizado de línguas é destaque na Unila desde a sua criação, devido à 
proposta de bilinguismo na pedagogia e na administração, além da promoção e do 
reconhecimento do multilinguismo. A Universidade conta com disciplinas 
obrigatórias a todos os cursos da graduação, integradas ao Ciclo Comum de 
Estudos (o estudante brasileiro aprende o espanhol e o estudante estrangeiro 
aprende o português). Existem ainda projetos de extensão que buscam difundir o 
acesso ao ensino de diversas línguas com a comunidade interna e externa.O curso 
de Letras – Artes e Mediação Cultural é um importante promotor deste contexto, 
contemplando em sua grade curricular a disciplina de Guarani, de modo 
obrigatório, e abrindo espaço para o ensino de outras línguas – como alemão, 
francês e inglês -, de maneira optativa.Em 2015, pela primeira vez, serão 
oferecidas as disciplinas de Quéchua (língua indígena falada amplamente em 
países andinos como Peru, Bolívia e Equador) e de Guarani (língua oficial do 
Paraguai e do Parlamento do Mercosul) como optativas a acadêmicos de todos os 
cursos e semestres, mesmo aqueles ingressantes.O professor Mario Ramão Villalva 
Filho, coordenador do curso de Letras – Artes e Mediação Cultural é também o 
primeiro professor de Guarani da Unila, disciplina que ministra desde 2012. 
Segundo ele, este processo de reconhecimento da importância e do valor das 
línguas indígenas, bem como a ampliação do acesso a esses idiomas, passa por um 
segundo momento. “Este processo de valorização da diversidade linguística foi 
iniciado com o Guarani e será ampliado com o Quéchua. Pretendemos, ainda, 
avançar com outras línguas indígenas, como o Aymará, falado, principalmente, na 
Bolívia e Peru”, disse.Já a disciplina de Quéchua será de responsabilidade do 
professor Ladislao Landa Vásquez. O docente é vinculado à Universidad Nacional 
Mayor de San Marcos (UNMSM), do Peru, e está como professor visitante na 
Unila.Extensão – Desde o início das atividades, a Pró-Reitoria de Extensão 
(PROEX) apoia ações extensionistas que visam o ensino de línguas a públicos 
diversos. Dentre as ações, destaque para os cursos de guarani, espanhol, 
francês, inglês, alemão e português, ofertados, sempre gratuitamente, à 
comunidade interessada. Para conferir os cursos de extensão que estão com 
inscrições abertas, clique aqui.Haiti – Neste ano, a Unila receberá um grande 
grupo de estudantes do Haiti – país que teve o sistema educativo destruído por 
um terremoto de grandes proporções, em 2010. Com isso, há a necessidade do 
desenvolvimento de um processo comunicativo entre falantes de português, 
espanhol e creole (língua principal do Haiti, que tem como base o 
francês).Segundo a professora de Línguas e chefe da Seção de Mobilidade da 
Pró-Reitoria de Relações Institucionais e Internacionais (PROINT), Jorgelina 
Tallei, caberá a cada estudante optar pelo idioma que irá cursar e procurará 
desenvolver. “Poderão optar pelo português ou espanhol e realizar cursos como 
atividade extraclasse. Em contrapartida, trarão para a comunidade a sua própria 
língua, ampliando, ainda mais, a diversidade linguística do nosso contexto”, 
pontuou.Fonte: Clickfoz
http://forlibi.blogspot.com.br/2015/03/curso-de-lingua-talian-sera-ministrado.html
quinta-feira, 19 de março de 2015


Curso de Língua Talian será ministrado em Garibaldi-RS 
 Nota de esclarecimento do IPOL: Na reportagem veiculada no site da prefeitura 
municipal de Garibaldi-RS que apresentamos nesta postagem, o Talian é 
caracterizado ora como “variedade”, ora como “dialeto” e ora como “língua”. A 
esse respeito, vale lembrar que, em novembro do ano passado, o Talian, 
juntamente como o Asurini do Trocará e o Guarani Mbya, foram reconhecidos como 
Referência Cultural Brasileira pelo Instituto do Patrimônio Histórico e 
Artístico Nacional (Iphan), fazendo parte desde então do Inventário Nacional da 
Diversidade Linguística (INDL), conforme dispõe o Decreto 7387/2010, que 
instituiu o INDL “como instrumento de identificação, documentação, 
reconhecimento e valorização das LÍNGUAS portadoras de referência à identidade, 
à ação e à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira”. 
Em sintonia com o texto do referido Decreto, portanto, acreditamos ser 
importante chamar a atenção de nossos leitores para o fato de que também nós do 
IPOL consideramos o Talian como LÍNGUA e não como “variedade” ou “dialeto”.
Curso de Talian será ministrado em Garibaldi
Um curso de Talian ocorrerá nos próximos meses em Garibaldi. A atividade terá 
início em 26 de março e seguirá até 18 de junho. A iniciativa tem o intuito de 
preservar os aspectos históricos e culturais ligados ao Talian – variedade 
suprarregional do italiano com características próprias – reconhecida pelo 
inventário nacional da diversidade linguística.
O curso tem o objetivo de capacitar monitores para a língua Talian, por meio de 
estudos da gramática, pronúncia e literatura. Além disso, a atividade tem o 
intuito de dotar a comunidade de conhecimentos sobre o dialeto e contribuir com 
a sustentabilidade sociocultural da Região Uva e Vinho.
As aulas ocorrerão todas as quintas-feiras, das 18h30 às 21h. As inscrições 
devem ser realizadas na Secretaria de Turismo e Cultura. Informações pelo fone 
(54) 3462 8235 ou no e-mail melina.casagrande@xxxxxxxxxxxxxxxxxxx . A 
realização é da Associação de Turismo da Serra Gaúcha (Atuaserra), Faculdade de 
Integração do Ensino Superior do Cone Sul (Fisul), Instituto Tarcísio Michelon 
e Prefeitura de Garibaldi, por meio da Secretaria de Turismo e Cultura.
Fonte e-IPOL
[mensagem organizada por Helion Póvoa Neto]


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