[colombiamigra] Fw: [NIEM] Brasil – imigração

  • From: william mejia <wmejia8a@xxxxxxxxx>
  • To: "colombiamigra@xxxxxxxxxxxxx" <colombiamigra@xxxxxxxxxxxxx>
  • Date: Sun, 31 Mar 2013 10:51:48 -0700 (PDT)



----- Forwarded Message -----
From: nucleo interdisciplinar de estudos migratorios NIEM <NIEM.migr@xxxxxxxxx>
To: niem_rj@xxxxxxxxxxxxxxxxxx 
Sent: Wednesday, March 27, 2013 9:39 AM
Subject: [NIEM]  Brasil – imigração
 

  
 
Estudo da Secretaria de
Assuntos Estratégicos (SAE) destaca burocracia e morosidade na obtenção de
vistos de trabalho para estrangeiros no Brasil
SAE proporá medidas para
facilitar a entrada no país de mão de obra estrangeira qualificada
Projetos para aceitação de
diplomas obtidos no exterior
Divulgação, na Espanha, de
oportunidades para imigração no Brasil
Precariedade da situação de
haitianos em Brasileia (AC) 
 
 
 



 
Blog MiguelImigrante,
03/01/13:
http://miguelimigrante.blogspot.com.br/2013/01/visto-de-trabalho-para-estrangeiros-no.html
 
 
Visto de trabalho para
estrangeiros no Brasil demora quase 2 meses 
 
Estudo feito pela Brasil
Investimentos & Negócios (BRAiN) para a Secretaria de Assuntos Estratégicos
(SAE) indica que o processo de obtenção de visto de trabalho para estrangeiros
no Brasil é um dos mais burocráticos e morosos do mundo: leva, em média, 52
dias. Na Austrália, são 30 dias, e, no México, 40.
 
Segundo o estudo da BRAiN,
associação formada por entidades como Anbima, BM&FBovespa e Febraban, o
Brasil exige em média 19 documentos ao imigrante em busca de visto de trabalho.
No México e no Canadá, são 8;
no Reino Unido, 12; na Austrália e no Chile, 13. O ideal seria diminuir para
dez o número de documentos no Brasil, reduzindo o tempo de processamento do
visto.
"Aumentar a importação
de mão de obra qualificada vai frear a inflação de custos e elevar nossa
competitividade", diz André Sacconato, diretor de pesquisas da BRAiN.
"Estamos no momento perfeito para flexibilizar a legislação. Há muita
demanda no Brasil, e países como Espanha e Portugal têm grande oferta de
profissionais."
 
A SAE, em conjunto com a
BRAiN e acadêmicos, vai apresentar no fim de março o relatório com as propostas
para mudar a política migratória. Elas serão avaliadas pelos ministérios do
Trabalho, da Justiça e das Relações Exteriores. Em julho, serão apresentadas as
propostas finais.
As mudanças na política
migratória podem ocorrer por meio de modificações no projeto de lei de
imigração que tramita no Congresso. Após dois anos parada na Comissão de
Turismo da Câmara, a proposta que atualiza a legislação foi aprovada em
novembro e enviada à Comissão de Relações Exteriores.
A avaliação da SAE, contudo,
é que boa parte das mudanças pode ser alterada por meio de resoluções do
Conselho Nacional de Imigração.
Ricardo Paes de Barros,
secretário de Ações Estratégicas da SAE, não acha que o aumento de estrangeiros
vá prejudicar os brasileiros. "Somos suficientemente fechados. Não há
risco de enxurrada de estrangeiros tomando espaço de brasileiros."
O governo vai exigir
escolaridade significativa (graduação e pós-graduação) e certificado de
antecedentes criminais dos imigrantes.
"Não haverá constrangimento
para o nosso mercado porque essas facilidades não serão para todos. Serão para
setores específicos", afirma o ministro de Assuntos Estratégicos, Moreira
Franco.
"Esses estrangeiros vão
suprir dificuldades em áreas de inovação, o que vai permitir aumentar a
produtividade e colocar o custo de mão de obra num patamar adequado."
 
PATRÍCIA CAMPOS MELLO
MARIANA CARNEIRO
 
 
============================ 
 
Portal SAE, 02/01/13:
http://www.sae.gov.br/site/?p=14401
 
 
Brasil prepara plano para
ampliar mão de obra estrangeira 
 
(Folha de S. Paulo, em
30.12.2012)
 
PATRÍCIA CAMPOS MELLO MARIANA
CARNEIRO
 
O governo quer fazer do
Brasil um país mais aberto a imigrantes estrangeiros do que nações como Canadá
e Austrália, famosas por buscar ativamente esse tipo de mão de obra.
A Secretaria de Assuntos
Estratégicos da Presidência da República vai propor em março uma série de
medidas para elevar a entrada de mão de obra estrangeira qualificada no Brasil
e aumentar a competitividade do país, informou à Folha Ricardo Paes de Barros,
secretário de Ações Estratégicas da SAE.
Entre as propostas em estudo,
adiantou Paes de Barros, está o fim da exigência de contrato de trabalho para
conceder visto para profissionais altamente qualificados.
Um estrangeiro com um
doutorado em engenharia no MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), por
exemplo, poderia emigrar para o Brasil sem um contrato de trabalho fechado e
prospectar empregos aqui. Hoje, ele só consegue visto de trabalho quando já tem
contrato.
Outra proposta é permitir que
estudantes de faculdades conceituadas do exterior façam “summer job” em
empresas brasileiras, como meio de atrair essa mão de obra.
O “summer job” é um estágio
de férias, tradicional em pós-graduações no exterior e muito usado para
recrutar os alunos mais destacados.
Outra medida, diz Paes de
Barros, é flexibilizar regras ao estrangeiro que muda de emprego ou cargo no
Brasil. “Hoje, um estrangeiro contratado pela Vale para trabalhar no Rio
precisa refazer todo o processo no Ministério do Trabalho se for trabalhar na
Vale no Espírito Santo, por exemplo, ou se for promovido pela mesma empresa”,
afirma o secretário.
O Brasil é um dos poucos
locais que exigem que o estrangeiro saia do país quando arruma emprego em outra
empresa, para iniciar novo processo de pedido de visto.
Paes de Barros defende também
que cônjuges e filhos de imigrantes estrangeiros qualificados tenham permissão
para trabalhar no Brasil.
“Queremos transformar o
Brasil em um dos países mais modernos e ágeis na atração de imigrantes e, para
ser mais atrativos que Canadá, Austrália e EUA, precisamos abrir muito nosso
mercado”, diz PB. “Não deixar a mulher do imigrante dar aulas de inglês ou o
filho dele trabalhar prejudica a mobilidade desse trabalhador estrangeiro.”
COMPETITIVIDADE
Segundo Paes de Barros, por
causa da complexidade do processo, muitas empresas no país nem tentam contratar
estrangeiros, apesar de não encontrarem um funcionário de qualificação
semelhante no Brasil. “A dificuldade de trazer imigrantes qualificados afeta a
competitividade do Brasil”, diz.
Hoje, 0,3% da população
brasileira é de imigrantes. Segundo dados do Censo, o número de estrangeiros no
país encolheu na última década, de 683 mil em 2000 para 593 mil em 2010. E 43%
deles têm mais de 60 anos. No mundo, a média de imigrantes na população é 3%;
na América Latina, fora o Brasil, fica em 1,5%; nos EUA, em 15%.
“Nós somos muito mais
fechados do que o resto da América Latina. Precisamos aumentar muito nosso
fluxo migratório, pelo menos até [chegar a] 3% da população”, afirma o
secretário.
Ele reconhece que isso vai
levar no mínimo 20 anos. “Para atrair esses estrangeiros, precisamos tornar o
processo de entrada mais simples e as opções para vir trabalhar no Brasil mais
amplas.”
 
 
======================== 
 
Portal SAE, 02/01/13:
http://www.sae.gov.br/site/?p=14403
 
 
Estrangeiros terão entrada
facilitada
 
(Diário do Nordeste, em
31.12.2012)
 
TRABALHO NO BRASIL
 
São Paulo O governo quer
fazer do Brasil um País mais aberto a imigrantes estrangeiros do que nações
como Canadá e Austrália, famosas por buscarem ativamente esse tipo de mão de
obra. A Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República vai
propor em março uma série de medidas para elevar a entrada de mão de obra
estrangeira qualificada no Brasil e aumentar a competitividade do País,
conforme informou o secretário de Ações Estratégicas da SAE, Ricardo Paes de
Barros.
Entre as propostas em estudo, adiantou Paes de Barros, está o fim da exigência
de contrato de trabalho para conceder visto para profissionais altamente
qualificados. Um estrangeiro com um doutorado em engenharia no MIT (Instituto
de Tecnologia de Massachusetts), por exemplo, poderia emigrar para o Brasil sem
um contrato de trabalho e prospectar empregos aqui. Hoje, ele só consegue visto
de trabalho quando já tem contrato.
Outra proposta é permitir que
estudantes de faculdades conceituadas do exterior façam “summer job” em
empresas brasileiras, como meio de atrair essa mão de obra.
O “summer job” é um estágio
de férias, tradicional em pós-graduações no exterior e muito usado para
recrutar os alunos mais destacados.
Flexibilizar regras
Outra medida, diz Paes de
Barros, é flexibilizar regras ao estrangeiro que muda de emprego ou cargo no
Brasil. “Hoje, um estrangeiro contratado pela Vale para trabalhar no Rio
precisa refazer todo o processo no Ministério do Trabalho se for trabalhar na
Vale no Espírito Santo, por exemplo, ou se for promovido pela mesma empresa”,
afirma o secretário.
O Brasil é um dos poucos
locais que exigem que o estrangeiro saia do país quando arruma emprego em outra
empresa, para iniciar novo pedido de visto.
 
 
============================== 
 
Blog MiguelImigrante, 18/03/13:
http://miguelimigrante.blogspot.com.br/2013/03/brasil-reconhecera-diploma-de.html
 
 
Brasil reconhecerá diploma de
engenheiros e arquitetos portugueses 
 
Engenheiros e arquitetos
portugueses poderão ter o diploma reconhecido de forma quase automática no
Brasil.
A mudança, no primeiro
momento, ficará restrita a um grupo de universidades federais --cabe às
instituições públicas reconhecer o diploma de graduação estrangeiro. É um
primeiro passo que pode repercutir em outros cursos.
A intenção é assinar convênio
entre universidades nacionais e portuguesas na próxima semana, durante visita
ao Brasil do ministro de Educação e Ciência de Portugal, Nuno Crato. O
Ministério da Educação brasileiro apoia a iniciativa.
Na prática, a alteração será
sentida "em três, quatro meses", estima o reitor da UFScar
(Universidade Federal de São Carlos), Targino Araújo, presidente da comissão de
Relações Internacionais da Andifes (associação de reitores). "É para
facilitar esse processo. A questão da internacionalização [dos profissionais] é
um fato."
Nos anos 1990, restrições a
dentistas brasileiros em Portugal criaram rusgas diplomáticas. O imbróglio
levou dez anos para ser resolvido.
A demanda para acelerar o
reconhecimento de diplomas portugueses é antiga, mas ganhou força diante da
crise econômica na Europa.
A revalidação não garantirá
ao profissional o direito de atuar no país: isso depende de registro
profissional dado pelos conselhos regionais. O Confea (Conselho Federal de
Engenharia e Agronomia) diz que não fará objeção ao pedido de registro de 
portugueses.
Em média, a entrega do
registro acontece em três meses, independentemente da nacionalidade do
profissional.
A entidade reconhece que o
ritmo de formação de engenheiros está abaixo da demanda dos próximos anos, com
investimentos em Copa e Olimpíadas. Pondera, porém, que a procura por cursos de
exatas tem sido cada vez maior.
SISTEMA ONLINE
Quando um estrangeiro quer
revalidar seu diploma no Brasil, independentemente do curso, o processo cabe às
universidades públicas. A Andifes quer criar um sistema online para que essas
instituições tenham acesso a processos em análise em todo o país e, assim,
reduzam o tempo gasto.
Exemplo: uma universidade no
AM poderá ver que outra do RS já revalidou diploma de jornalismo de uma
faculdade estrangeira. Esse histórico poderá acelerar o trâmite do pedido de
outro aluno da mesma instituição.
"Se o currículo do aluno
já foi analisado antes, será rapidíssimo", diz Araújo.
 
 
Veja a lista de universidades
que integrarão o acordo entre Brasil e Portugal
 
Brasil
UFScar (Universidade Federal
de São Carlos)
UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte)
UFAL (Universidade Federal de Alagoas)
UFPA (Universidade Federal do Pará)
UFG (Universidade Federal de Goiás)
UFPR (Universidade Federal do Paraná)
 
Portugal
Universidade de Coimbra
Universidade de Lisboa
Universidade do Porto
Universidade Técnica de Lisboa
Universidade Nova de Lisboa
Universidade de Aveiro
Universidade do Minho
Universidade de Évora
Universidade de Açores
Universidade do Algarve
Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro
Universidade da Beira Interior
Universidade da Madeira
Universidade Aberta
Universidade Católica Portuguesa
 
Folha de São Paulo
 
 
====================================== 
 
Blog Vivir em Brasil,
25/03/13:
http://www.vivirenbrasil.com/brasil-quiere-facilitar-la-llegada-de-medicos-extranjeros/
 
 
Brasil quiere facilitar la
llegada de médicos extranjeros
 
Leemos en la Folha de São
Paulo que el gobierno brasileño está estudiando un proyecto que tiene la
intención de facilitar la llegada de médicos extranjeros a Brasil, que precisa
cubrir un déficit estimado de 160.000 médicos en el sistema público de salud. 
Ese
déficit se registra sobre todo en ciudades del interior.
Un aviso para navegantes.
Brasil reúne en un único país lo mejor y lo peor de la salud. Frente a
hospitales de lujo del sistema privado con medicina de vanguardia
principalmente en las grandes capitales, convive un sistema público
profundamente tercermundista que por sus graves carencias y su paupérrima
remuneración a sus profesionales no consigue hacer que los propios médicos
brasileños se vean atraídos por la abundante oferta de trabajo. 
Antes de aceptar cualquier
trabajo en el sistema público brasileño recomendamos encarecidamente tener un
contacto, por muy superficial que este sea, con el destino ofrecido y las
condiciones de trabajo que el profesional se va a encontrar. Un trabajo como
médico en una ciudad del interior en el sistema público de salud brasileño no
es la misma cosa, desde ningún punto de vista, que un trabajo como ingeniero en
una gran multinacional.
Os recomendamos que echéis un
vistazo a un
médico español de prácticas en Brasil. El texto completo de la noticia, en
castellano, está en Proyecto facilita ingreso de médicos extranjeros a Brasil.
 
 
=========================== 
 
Legalcity, 01/02/13:
http://legalcity.es/2013/02/01/casi-100-mil-visas-de-trabajo-concede-brasil/
 
 
Casi 100 mil visas de trabajo
concede Brasil
 
Brasil concedió el año pasado
73.022 visas de trabajo para extranjeros, cifra que supera en un 3,54 por
ciento la de 2011 y que desde 2009 representa un aumento del 70,15 por ciento,
según divulgó hoy el Ministerio de Trabajo y Empleo.
“Los profesionales son
altamente calificados y vinieron a ejercer profesiones en las áreas de gerencia
y supervisión de empresas”, apuntó un comunicado del ministerio.
Del total de visas
concedidas, 64.682 fueron temporales y 8.340 permanentes.
Las principales áreas de
actuación de los extranjeros, según el ministerio, fueron ingeniería,
tecnología, análisis de sistemas, petróleo y gas, construcción civil y obras de
infraestructura.
Por países, fueron Portugal,
España y China los que más se beneficiaron con las autorizaciones de visado de
trabajo.
En 2012, el número de visas
de trabajo para portugueses aumentó el 81 por ciento, para españoles el 53 por
ciento y para chinos el 24 por ciento.
No obstante, Estados Unidos
lideró con 9.209 visas, seguido por Filipinas con 5.179 y Haití con 4.860,
siendo la mayoría de haitianos inmigrantes ilegales que llegaron a Brasil
después del terremoto que devastó al país caribeño en 2010 y luego recibieron
el beneficio por parte del Gobierno brasileño.
Las visas permanentes para
inversores, en tanto, avanzaron en el mismo comparativo el 15 por ciento y de
acuerdo con el ministerio generaron inversiones por 286 millones de reales
(unos 143 millones de dólares), cifra que aumentó el 40 por ciento en el último
año.
Cada vez más españoles
emigran a Brasil: Si quieres hacerte millonario vente a Brasil
Según la revista Forbes,
Brasil es hoy el país de América Latina con mayores posibilidades de que las
personas se hagan millonarias. Cada día, en efecto, se crean 19 nuevos
millonarios en dólares.En total, en este momento, Brasil tiene 155.000
millonarios y 30 con más de mil millones superando ya a la India y a Rusia en
número de súper ricos.
Una de las características es
que esos millonarios, cuyo número se ha doblado en los 10 últimos años,
pertenecen a jóvenes alrededor de 30 años. “Los jóvenes tienen crédito fácil
para abrir empresas y las perspectivas en Brasil son mejores que en cualquier
otro lugar del mundo”, afirma Antõnio André Neto, coordinador de MBM de la
Fundación Getulio Vargas Management .
Lo que motiva este
crecimiento de millonarios, según Forbes es la fuerte expansión de la economía,
el crecimiento del consumo y la alta del PIB. Otros de los motivos apuntados
por la revista lo constituyen los altos sueldos de los bancarios.
Con el expresidente Lula da
Silva, los bancos llegaron a ganar en Brasil hasta un 300%. Lula solía
decirles: “Nunca en la historia de este país, habéis ganado tanto”.
La riqueza privada de Brasil
en este momento es de 2 billones de dólares. El talón de Aquiles sigue siendo
sin embargo la injusta distribución de la riqueza entre los 190 millones de
brasileños. En este momento, los 30 que poseen más de mil millones de dólares
controlan el 70% de la riqueza nacional. 
Los ricos del país, poseen el
53% del total de la riqueza y el 53% de los pobres sólo el 10%. Brasil está aún
en la cola de los países del mundo con una de las distribuciones más injusta de
la riqueza. Ha disminuido el número de pobres pero al mismo tiempo se ha
disparado el número de ricos. Quizás, los más castigados hoy sean los que se
mueven en la clase media media, que han visto disminuir sus posibilidades de
antaño. Los de la clase media alta siguen enriqueciéndose aún  más.
La mayoría de los
millonarios, nuevos y antiguos están en los dos mayores Estados del país, que
son también los más industrializados: Sâo Paulo y Rio de Janeiro.
El sueldo base de un
trabajador es de 620 reales (menos de 300 euros). Un diputado del Congreso
cuesta al estado, es decir a los contribuyentes, entre sueldo y demás gastos
del puesto hasta 120.000 reales (más de 50.000 euros mensuales). Las
jubilaciones de los trabajadores con 35 años de servicio están alrededor de los
600 euros. La de los políticos, altos funcionarios, jueces etc. pueden llegar a
36.000 reales (unos 15.000 euros) En algunos casos, hay quién puede llegar
a acumular hasta tres pensiones. ¿Cuánto podrá durar esto?
Nota:
Se suele decir que los
números son fríos, sin alma ni poesía. Sin embargo, cuando esos números afectan
a la vida de millones de personas tambien queman y gritan.
 
 
Brasil es un imán para los
profesionales y las empresas de la España en crisis
 
Fernando García | São Paulo
 
Brasil es un imán para los profesionales
y las empresas de la España en crisis. Pero también puede resultar como una
piedra. No es Jauja. La urgente necesidad de mano de obra cualificada en
determinadas áreas está llevando al país sudamericano a facilitar la entrada de
miles de trabajadores y ejecutivos extranjeros. Pero todos deben contar con el
visado previamente resuelto en el lugar de origen, lo que en la mayoría de los
casos sólo se logra a través de una compañía instalada en Brasil. Aunque el
número de inmigrantes en general también está creciendo de manera considerable,
la cifra sigue siendo muy modesta en comparación con las de otras economías
potentes.
Una de las carencias más
graves del gigante del sur –si no la mayor– reside en la baja calidad de su
sistema educativo. Las deficiencias más importantes se localizan en la
enseñanza básica y en las áreas técnicas de los cursos preuniversitarios. La
escasa preparación de los estudiantes al llegar a las facultades dispara los
índices de deserción, que en el caso de la ingeniería alcanzan porcentajes
cercanos al 60%, mientras que en las carreras de telecomunicaciones e
informática (programadores y analistas de sistemas) superan el 80%. El país se
enfrenta, dicen los expertos, a un apagón de recursos humanos en ámbitos
productivos cruciales para el desarrollo. En conjunto, las autoridades asumen
que faltan casi dos millones de profesionales y operarios expertos.
Más en particular –y por
seguir con el ejemplo de uno de los sectores que más preocupan–, la
Confederación Nacional de Industria calcula que el próximo año habrá unas
150.000 vacantes abiertas en las distintas especialidades de ingeniería, pero
el país no podrá cubrirlas solo ni de lejos. En Brasil hay registrados 600.000
ingenieros, de los que sólo una mínima parte estará en disposición de asumir
las nuevas plazas. Las universidades apenas aportan unos 35.000 licenciados
cada curso, con el agravante de que apenas 10.000 de ellos están capacitados
para atender de manera competente las necesidades empresariales, según el
investigador José Pastores, del Instituto de Estudios Económicos de la
Universidad de São Paulo. Después de todos los cálculos, el Consejo Nacional de
Ingeniería, Arquitectura y Agronomía estima un déficit anual de unos 20.000
efectivos al año.
Los números rojos se
extienden a casi todas la categorías laborales cualificadas. Y comprometen
proyectos tan vitales como las prospecciones y las explotaciones de yacimientos
petrolíferos, la construcción de carreteras, puertos y aeropuertos o la
edificación y gestión de instalaciones deportivas y hoteleras para el Mundial
de fútbol del 2014 y los Juegos Olímpicos del 2016.
El reclutamiento de
extranjeros ya empieza a reflejarse en los registros oficiales. El número de
visados de residencia concedidos el año pasado creció un 67% con respecto al
2009. Y el de permisos de trabajo, un 30% en total y un 69% en el caso de los
ingenieros. Sólo en la primera mitad de este año, el censo de inmigrantes en
situación legal aumentó en un 52%: a fecha de 30 de junio eran 1.466.000. Si a
ellos se les suman los 600.000 sin papeles que se calcula trabajan en el país,
resulta que la cifra de inmigración supera a la de brasileños en el exterior
–unos dos millones– por primera vez en veinte años. Los medios locales lo
publicaron hace una semana a bombo y platillo a partir de los últimos datos del
Ministerio de Justicia.
Según el presidente del Consejo
Nacional de Inmigración, Paulo Sérgio de Almeida, el tiempo de tramitación de
los permisos de trabajo se ha ido reduciendo hasta situarse en unos 20 días.
Pero los números pueden
resultar engañosos, y las declaraciones, incompletas o equívocas. De acuerdo
con un reciente estudio de la empresa de reclutamiento laboral Robert Halfel,
los 56.000 visados expedidos en Brasil a lo largo del 2010 equivalen a una
décima parte de los concedidos ese mismo año en Estados Unidos, y a un cuarto
de los otorgados en Canadá o China.
Las empresas siguen
quejándose de las trabas burocráticas que se interponen a la legalización y
renovación de todo tipo de permisos para los empleados foráneos que precisan.
Monica Piercy, directiva de Lisbon MBA (máster en administración de empresas),
lamenta que “unos procesos de visado que deberían durar treinta días llega a
prolongarse cuatro meses”. Y Carlos Martins, de Ernst & Young Terco, añade:
“Un permiso de trabajo para un profesional tiene un plazo de validez (hasta dos
años) y, cuando expira, el titular no puede seguir en activo. Un nuevo visado
puede demorarse varios meses, lo que en algunas ocasiones crea el riesgo de
paralizar la producción de la unidad correspondiente”.
La realidad es incluso más
complicada. El primer visado de trabajo se gestiona siempre fuera de Brasil, es
decir, en el país de origen. Y para firmar un contrato es imprescindible contar
antes con el permiso de residencia. El visado de turista –por un máximo de 180
días– no sirve en ningún caso, a no ser que tanto el expatriado o inmigrante
como la empresa que quiere ficharlo estén dispuestos a funcionar fuera de la
ley. La vía idónea para el profesional español en paro que aspire a abrirse
camino en la nación latinoamericana es dirigirse a la matriz de alguna de las
numerosas compañías españolas y europeas allí instaladas.
No hay duda de que Brasil
ofrece grandes oportunidades laborales y de negocio que previsiblemente se
ampliarán en los próximos años. Si el crecimiento económico multiplica ya las
necesidades de mano de obra, la cercanía de los grandes actos deportivos las
hará cada día más urgentes. El hambre se junta con las ganas de comer y, para
bien o para mal, la crisis en Europa y el galopante desempleo en España ofrecen
el alimento preciso.
Pero no hay que perder de
vista los riesgos y las dificultades inherentes al país, como con creciente
insistencia se advierte desde empresas e instituciones españolas. O desde
iniciativas independientes como el útil y exitoso sitio de internet Vivir en
Brasil, elaborado con documentación fiable a partir de la propia experiencia y
de las inquietudes de los lectores. Su responsable, Tony Gálvez, recomienda
viajar a Brasil como turista por unas semanas –mejor si son dos o tres meses–
antes de tomar la decisión definitiva. “Nunca es prudente dar ese salto a
ciegas. Hay que ir antes para empaparse del lugar y tratar de entender los
desafíos de una vida en Brasil, que son tantos como las recompensas”, afirma.
Diez años sobre el terreno avalan su punto de vista.
 
 
============================= 
 
Agência Notícias do Acre,
15/03/13:
http://www.agencia.ac.gov.br/index.php/noticias/seguranca/23717-ministro-eduardo-saboia-foi-a-basileia-conhecer-realidade-dos-haitianos.html
 
 
Ministro Eduardo Saboia foi a
Brasileia conhecer realidade dos haitianos 
 
Nonato de Souza (Assessoria
Sesp) 
 
Nesta semana o secretário de
Segurança Pública Reni Graebner teve um encontro com o ministro conselheiro da
embaixada do Brasil na Bolívia, Eduardo Saboia. O ministro esteve em Brasileia
para conhecer de perto a realidade de 480 haitianos alojados em um ginásio
esportivo, que estão recebendo ajuda do governo do Estado do Acre e da
Secretaria Nacional de Direitos Humanos.
Um acordo com o governo
haitiano, que previa o visto de trabalho para 100 haitianos por mês, não está
sendo cumprido. Atualmente a Polícia Federal tem uma estrutura de atendimento
para dez pessoas por dia, insuficiente para atender toda a demanda. Além disso,
o acesso ao trabalho está muito difícil. As empresas privadas já não
contratam como faziam antes, quando aportaram os primeiros asilados.
Saboia se comprometeu a
tornar o atendimento de emissão de visto mais ágil. Da reunião  para
tratar do assunto haitianos, participaram o ministro Eduardo Saboia, o
secretário de Estado dos Direitos Humanos, Nilson Mourão, e o secretário de
Estado de Segurança, Reni Graebner.
 

-- 
[mensagem organizada por Helion Póvoa Neto]

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