[colombiamigra] Fw: [NIEM] Brasil - imigração

  • From: "william mejia" <dmarc-noreply@xxxxxxxxxxxxx> (Redacted sender "wmejia8a" for DMARC)
  • To: Colombiamigra <colombiamigra@xxxxxxxxxxxxx>
  • Date: Mon, 16 Jan 2017 05:30:35 +0000 (UTC)



     
----- Forwarded Message -----
 From: "'niem.migr' NIEM.migr@xxxxxxxxx [niem_rj]" <niem_rj@xxxxxxxxxxxxxxxxxx>
 To: niem_rj@xxxxxxxxxxxxxxxxxx 
 Sent: Thursday, January 12, 2017 6:12 PM
 Subject: [NIEM] Brasil - imigração
   
    
   
   - Asdrúbal Figueiró/UOLO haitiano Charles Frantz busca vaga na Casa do 
Trabalhador de Três Lagoas (MS)
Charles Frantz é um dos milhares de haitianos que vieram tentar a sorte no 
Brasil na onda de imigração que começou depois do terremoto de 2010. Como 
tantos conterrâneos, Frantz entrou no Brasil por Manaus e passou por São Paulo. 
Mas ele já veio com um destino diferente em mente: a cidade de Três Lagoas 
(MS)."É onde dizem que sobrou emprego no Brasil", diz Frantz, que em seu país 
era estudante de ciências da computação. Aqui, ele já trabalhou como ajudante 
geral em uma empresa de manutenção e limpeza, mas perdeu o emprego com o fim da 
empreitada para a qual foi contratado.Ele era um dos cinco haitianos à procura 
de emprego no dia em que o UOL visitou a Casa do Trabalhador de Três Lagoas. O 
município, na divisa de Mato Grosso do Sul com São Paulo, ganhou fama de ser um 
dos maiores polos de emprego do país e tem atraído migrantes e imigrantes de 
todos os cantos do Brasil.
População quase dobra em dez anos
Esse movimento está acontecendo há uma década e mudou a cidade. "Em dez anos, a 
população da cidade quase dobrou de tamanho", diz o ex-secretário de 
desenvolvimento econômico de Três Lagoas, André Milton Pereira.A população 
passou de 75 mil habitantes em 2006 para 115 mil em 2015, segundo as últimas 
estimativas do IBGE. Mas Pereira diz acreditar que o número real é mais perto 
de 130 mil habitantes.Asdrúbal Figueiró/UOLTrês Lagoas (MS) atrai migrantes e 
imigrantes em busca de emprego
Terceira cidade com mais saldo de empregos
E é fácil entender a atração de Três Lagoas. Entre janeiro e novembro de 2016, 
o município teve um saldo positivo (contratações menos demissões) de 3.651 
vagas com carteira assinada. Foi o terceiro melhor resultado do país (atrás de 
Nova Serrana, em Minas, com saldo de 4.873 vagas, e de Franca, no interior de 
São Paulo, com 4.834).Também haitiano, Joseph Fanel chegou a Três Lagoas há 
cerca de um mês. Ele já está no Brasil há um ano. Trabalhava como ajudante de 
pedreiro em Brasília e ficou sem trabalho com o final da obra. "O trabalho 
acabou, todos foram demitidos, e eu vim para cá porque está todo mundo falando 
que aqui é melhor do que em Brasília", conta Fanel.Asdrúbal Figueiró/UOLO 
haitiano Joseph Fanel (centro) procura emprego em Três Lagoas (MS)De acordo com 
Maria Zilda, supervisora dos postos do Sine (Sistema Nacional do Emprego) do 
Mato Grosso do Sul, órgão ao qual a Casa do Trabalhador é vinculada, cerca de 
20 pessoas procuram o serviço por mês.
Haitianos e brasileiros do Norte e Nordeste
"A maioria é de fora e todo dia há haitianos, que geralmente vêm de outros 
lugares do Brasil onde não conseguiram emprego." Segundo Zilda, os brasileiros 
chegam sobretudo do Norte e do Nordeste. "Há muitos maranhenses, sergipanos, 
piauienses, baianos e paraenses."Segundo a Polícia Federal, a proporção de 
haitianos registrados em Três Lagoas é 12 vezes maior do que a média nacional. 
São 610 pessoas --0,5% da população do município de cerca de 115 mil pessoas. 
No Brasil, há 78.513 haitianos registrados, ou 0,04% de uma população de cerca 
de 207 milhões de pessoas.Nem a Prefeitura nem a Casa do Trabalhador de Três 
Lagoas sabem informar o número de brasileiros do Norte ou Nordeste morando na 
cidade ou procurando emprego por ali. 
Fugindo da seca
Daudito da Silva, baiano de Ibicuí, município a cerca de 120 quilômetros de 
Itabuna, era um deles. "Eu tinha um comércio, foi parando, parando e eu tive de 
vir para cá", conta Daudito, que chegou à cidade por sugestão de um amigo 
conterrâneo que já mora em Três Lagoas há três anos. "Ele me disse que aqui eu 
tinha muita oportunidade".Asdrúbal Figueiró/UOLJosé Airton Sobral (camisa 
xadrez) e Daudito da Silva (boné laranja) aguardam para fazer cadastro de 
emprego em Três Lagoas (MS)Outro nordestino que resolveu se aventurar em Três 
Lagoas em busca de emprego é José Airton Sobral, 51. Sergipano de Poço Redondo, 
a 200 quilômetros de Aracaju, sertão adentro, Sobral está de volta à cidade, 
onde já trabalhou por alguns meses em 2011. Ele diz que, com a seca, não há 
trabalho em sua região. "Nós vivemos de bolsa, de R$ 400, R$ 500. É muito 
pouco".Em Três Lagoas, ele espera trabalhar na construção civil. Ele diz que, 
desta vez, se conseguir um emprego estável, vai ficar e trazer a mulher e os 
três filhos, de seis meses, 9 e 10 anos de idade.
Fábricas ligadas a Votorantim e JBS ajudaram economia
O boom do emprego em Três Lagoas começou há dez anos, com o início da 
instalação de duas fábricas de celulose: a Fibria, ligada ao grupo Votorantim, 
e a Eldorado Brasil, cujo controlador majoritário é a J&F Investimentos, da 
família Batista, a mesma da JBS. Sozinhas, elas são responsáveis por cerca de 
5.500 empregos diretos.Em 2014 e 2015, porém, o mercado de emprego sofreu com a 
paralisação das obras da megaindústria de fertilizantes da Petrobras, a UFN3. 
Nesses dois anos, o saldo ficou negativo em 9.197 vagas. A recuperação do 
emprego em 2016 se deve, sobretudo, a projetos de expansão da capacidade tanto 
da Fibria como da Eldorado Brasil.As duas empresas estão construindo novas 
linhas de produção, com investimentos da ordem de R$ 18 bilhões. A nova linha 
de produção da Fibria deve ficar pronta no final do ano, e a da Eldorado, no 
ano que vem. Os dois projetos devem criar mais de 40 mil empregos temporários 
durante a fase de obras e outros 4.000 empregos diretos quando as novas 
unidades estiverem operando.[enviado por Isis do Mar Marques] 



http://desacato.info/policia-n o-centro-de-floripa-expulsando -os-haitianos/

[acessado em 10/01/17]


Polícia, no centro de Floripa, expulsando os haitianos
Por Afonso Bueno Junior.– Servir e ProtegerNo meu trajeto diário do trabalho 
para o terminal, me deparei hoje com uma cena revoltante.
Enquanto atravessava a faixa de pedestres, avistei um homem sendo algemado 
sobre o capô de uma viatura da PM-SC. Curioso que sou, me aproximei. Ao meu 
lado, um homem negro, alto, de chinelos nos pés e com um celular na mão, 
filmava tudo. O homem algemado insistia repetitivamente que alguém pegasse sua 
mochila, enquanto os policiais o jogavam dentro do porta malas como se fosse um 
saco de lixo. Alguém jogou a mochila logo em seguida. Fecharam o porta malas.
Um policial de óculos escuro se aproximou do homem que estava ao meu lado 
filmando, o agarrou pelo braço e mandou que entrasse na viatura: “Quer filmar, 
então vai junto pra testemunhar”.
O homem sem entender, simplesmente falou que não queria ir. O policial 
insistente, chamou um de seus coleguinhas de trabalho para ajudar e começaram a 
forçar o cara.
Enquanto isso, um outro rapaz negro se aproximou perguntando porque estavam 
fazendo aquilo com o seu irmão. Tentei explicar, mas o barulho das pessoas ao 
redor não permitiu que ele me ouvisse.
Revoltado fui até os policiais, que a essa hora já estavam algemando o cara. E 
pedi para que então também me levassem, afinal, duas testemunhas é melhor que 
uma. Logo após darem um tiro de borracha no rapaz algemado, deram a minha 
resposta: Spray de pimenta na cara.
A primeira coisa que vi quando desembaçou minha visão foi uma policial 
empurrando uma idosa, que só não se estatelou porque a multidão segurou.
Uma imigrante (acho que haitiana), surgiu bradando palavras em seu idioma. Num 
golpe súbito desarmou a policial e foram ao chão numa luta violenta. Os 
policiais começaram a espancar a mulher, como fizeram com os rapazes negros. O 
povo se revoltou, e foi pra cima: Mais spray de pimenta.
Um forte barulho de vidro se estilhaçando. Olhei e vi a janela da viatura 
quebrada, vi a sola do pé descalço daquele homem que estava filmando ao meu 
lado e foi algemado injustamente. Ele gritava lá de dentro. Se eu estava puto, 
imagina ele!
Enquanto isso, três marmanjos fardados e uma policial histérica lutavam contra 
a imigrante. O povo revoltado tentava se aproximar: Spray de pimenta. E além do 
spray, todos têm medo das balas de borracha.
Jogaram a imigrante no chão, com o rosto em cima dos cacos de vidro. Como se 
não bastasse tê-la imobilizado, começaram a enchê-la de chutes e cotoveladas.
Pedras começaram a voar. Óbvio que corri, não queria levar uma pedrada. Uma 
policial correu atrás de mim, me puxou pelo ombro, encostou a ponta da arma no 
meu peito e começou a me acusar de ter jogado uma pedra nela. Uma senhora falou 
pra ela que não fui eu. Olhei nos olhos dela e perguntei se ela pretendia 
atirar em mim. Ela desviou o olhar, e com a pele enrubescida começou a gritar 
“Vai emboraaaaaaa! Vai emboraaaaa!”. Continuei ali.
Avistei um policial que parecia ser o “líder” da vara.
Ele parecia estar fazendo o papel do “tira bonzinho”, acalmando as pessoas. Me 
aproximei dele e contei tudo o que vi. Ele respondeu que receberam a chamada 
por ter UM homem com uma faca no local. E que não sabia o porquê deu tanta 
confusão. Tentei continuar a conversa, perguntei seu nome, ele não se 
identificou, simplesmente me ignorou, como se eu não estivesse ali.
Sem ter o que fazer, fui pro terminal pegar o ônibus.
A conclusão deixo por conta de quem leu.



http://www.sul21.com.br/ jornal/morte-de-mais-um- migrante-vitima-de-violencia- ;
expoe-dificuldades-e-decepcao- com-brasil/
 11/jan/2017, 8h33min
Morte de mais um migrante vítima de violência expõe dificuldades e ‘decepção’ 
com Brasil
Fernanda CanofreNa madrugada da última sexta-feira (6), os policiais militares 
responsáveis pela segurança do Palácio Piratini acionaram a Brigada Militar 
depois de ver um homem caído em frente à Assembleia Legislativa. Quando a 
polícia chegou, encontrou a vítima já morta, com ferimentos de facadas, e sem 
documentação. Só depois ele veio a ser reconhecido como o senegalês Basirou 
Diop, de 32 anos.Basirou estava voltando do restaurante onde trabalhava como 
garçom quando teria sofrido uma tentativa de assalto, que acabou em sua morte. 
A hipótese de latrocínio é a linha de investigação que vem sendo adotada pela 
Polícia Civil até o momento. Sem documentos, ele só foi identificado depois que 
a Associação de Senegaleses de Porto Alegre foi contatada pela polícia.“Uma 
pessoa gente boa, que não tinha problemas com ninguém”, assim o conterrâneo 
Babacar Kebe, amigo e companheiro de casa de Basirou, o define. Os dois 
chegaram juntos ao Brasil pelo Acre, em 2014, vivendo todo tipo de dificuldades 
no caminho até o sul do Brasil. Em Porto Alegre, demoraram para encontrar 
outros senegaleses e se adaptar à cidade.Natural de Dakar, do bairro de Pikine, 
Basirou enviava o dinheiro que conseguia no Brasil para a mulher e os filhos 
que deixou na capital do Senegal. “É muito dolorido. Quando me ligaram na 
sexta-feira à noite para falar o que aconteceu, eu não acreditei”, conta 
Babacar, ainda emocionado.Basirou se tornou mais um dos migrantes vítimas de 
violência no Brasil. Embora a Polícia Civil não acredite que a morte esteja 
vinculada a xenofobia e racismo. “Infelizmente é uma fatalidade acontecer com 
uma pessoa estrangeira que vem pra cá buscar uma vida nova, mas não tem a ver 
com essa questão”, afirmou a delegada Roberta Bertoldo, responsável pelo 
caso.Porém, para o presidente da Associação dos Senegaleses de Porto Alegre, 
Mor Ndiaye, não se pode confundir a crise de segurança pública enfrentada pelo 
país com a violência contra imigrantes. “A violência que os imigrantes estão 
sofrendo não tem nada a ver com a violência que o Brasil está passando. Essa 
violência é xenofobia e racismo. Tem outras nacionalidades aqui, não só 
senegaleses e haitianos, mas o sofrimento para imigrantes negros não é sentido 
pelos outros. Isso é uma opressão dirigida diretamente a imigrantes negros. 
Está bem claro”, afirma Mor.Nos dias que antecederam a morte de Basirou, Mor 
acompanhou outros senegaleses que trabalham pelo Centro Histórico de Porto 
Alegre para registrar boletins de ocorrência por ameaças de morte e agressões. 
Na última segunda-feira (9), ele registrou mais um. Ao todo, foram três BOs em 
apenas oito dias. As delegacias responsáveis pela região negaram ter recebido 
qualquer registro até esta terça, mas explicam que entre o registro de uma 
ocorrência e o recebimento deste na delegacia responsável pode demorar até 20 
dias.Migrante senegalês durante festa de Magal Touba, em Porto Alegre, em 2013 
| Foto: Bernardo Jardim Ribeiro/Sul21Segundo assassinato em uma semanaNo país 
onde armas de fogo matam 2,6 vezes mais jovens negros do que brancos, segundo o 
Mapa da Violência de 2016, e onde a cada 23 minutos um jovem negro é 
assassinado, segundo a CPI do Senado sobre assassinato de jovens, é inegável 
que os índices de homicídio no Brasil têm cor.No dia 30 de dezembro, outro 
migrante, desta vez um haitiano, também morreu esfaqueado em Gravataí, na 
região metropolitana de Porto Alegre, quando estava na própria casa. Apesar de 
a polícia investigar uma rixa entre Jemps Jannier e outro homem, a principal 
linha de investigação adotada também é de latrocínio.A morte de Jannier revelou 
as dificuldades nos trâmites para conseguir enterrar imigrantes em seus 
próprios países. “Nesse caso foi bem complicado, porque a família dele é muito 
humilde, não teria condições de levar o corpo para o Haiti ou de fazer o 
próprio sepultamento. Então, nós conseguimos com a prefeitura de Gravataí que 
fosse prestada uma assistência funerária e autorização da família para que ele 
fosse sepultado aqui, mas só conseguimos porque um amigo dele nos colocou em 
contato”, conta a advogada Laura Xavier Da Costa Brewster, responsável pelo 
caso.No caso de Basirou, os senegaleses de Porto Alegre se reuniram para juntar 
dinheiro e enviá-lo de volta ao Senegal. Eles aguardam agora a liberação do 
corpo.Clima de insegurança e impunidadeHá 9 anos no Brasil, Mor reconhece que 
esse tem sido o período mais difícil para migrantes aqui. Segundo ele, os 
senegaleses no Rio Grande do Sul, atualmente, não chegam a 5 mil. Mesmo assim, 
junto aos haitianos, são eles as vítimas mais frequentes de agressões. “Medo 
[eles não têm], mas veem que não vale mais a pena estar aqui. A maioria dos 
migrantes passou por coisas piores, enfrentou a morte antes de chegar aqui. Mas 
com certeza há muito decepção. A gente esperava que o Brasil fosse um país que 
iria acolher os imigrantes”, diz ele.Somado à questão da hostilidade, há ainda 
um sentimento de impunidade. Outros casos de senegaleses assassinados no Estado 
nos últimos dois anos, ainda não tiveram conclusão, nem punição aos autores. A 
Irmã Maria do Carmo Gonçalves, coordenadora do Centro de Atendimento ao 
Migrante (CAM) de Caxias do Sul, cita um dos crimes, ocorrido no ano passado na 
cidade, que teve o autor identificado por testemunhas e provas, e mesmo assim o 
homem segue em liberdade.“Ficam de fato com aquela sensação de que, ‘ah, é 
porque somos migrantes’. A gente sabe que a nossa justiça a muito custo se 
consegue algo quando tem um núcleo familiar organizado que vai em cima, que 
fica em cima de promotoria. Agora, no caso deles, às vezes não tem um familiar 
que possa fazer isso. Acaba caindo numa vala comum do mal resolvido”, diz a 
Irmã Maria do Carmo.Todo o dinheiro que Babacar consegue juntar hoje, no 
trabalho de frentista, ele envia para a mãe, no Senegal. Depois de quase três 
anos no Brasil, ele pensa em ir embora. Com amigos na Europa, nos Estados 
Unidos e na Coreia, ele já começa a estudar onde pode ser seu próximo destino. 
Depois da morte de Basirou, Porto Alegre ficou ainda mais difícil para ele. 
“Todo dia que eu ando nas ruas ou nos ônibus, eu não fico tranquilo”, diz.


https://www.lapatilla.com/site /2017/01/02/venezolanos-hambri ;
entos-inundan-ciudades-brasile nas-amenazando-la-migracion-ma siva/


Venezolanos hambrientos inundan ciudades brasileñas, amenazando la migración 
masiva
 Ene 2, 2017 7:00 pm
Publicado en: Destacados, Internacionales Los venezolanos en Pacaraima, Brasil, 
llevan arroz a través de la frontera a su país. Cerca de 10.000 venezolanos 
están llegando a Brasil cada mes en busca de alimentos y medicinas, según las 
autoridades. (Marina Lopes / Por el Washington Post) El diario estadounidense, 
The Washington Post publicó un trabajo especial en el que aseguran que varios 
venezolanos hambrientos se han trasladado hacia algunas ciudades brasileñas 
amenazando de este manera la migración masiva.Con información de The Washington 
Post / Marina Lopes y y Nick MiroffEn el texto, se explica que cerca de 10.000 
venezolanos están llegando a Brasil cada mes en busca de alimentos y medicinas, 
dicen las autoridades, acampando en las calles e inundando los servicios 
gubernamentales en las ciudades fronterizas de Amazonas mal preparadas para 
recibirlas.Lea el trabajo completo a continuación:Los venezolanos hambrientos 
inundan las ciudades brasileñas, amenazando la migración masivaPor The 
Washington Post / Marina Lopes y y Nick MiroffPacaraima, Brasil – Rosibel Díaz 
solía llamar cariñosamente su hijo de 4 años de edad. Ella no podía soportar 
cuando este empezó sentir hambre. Así que en noviembre, Díaz llenó las 
pertenencias de su familia y abordó un autobús con el niño y su hija de 11 
meses para escapar del hambriento interior de Venezuela. Ahora vive bajo una 
lona azul en un callejón cubierto de basura de este pueblo fronterizo 
brasileño, donde pide comida.“No volveré”, dijo la madre delgada, que perdió su 
trabajo como auxiliar de enfermería en el hogar hace cuatro años. Ella se apoyó 
contra un poste, alimentando con un pedazo de pan al bebé. “Estamos 
sobreviviendo aquí”, dijo.La supervivencia para venezolanos como Díaz se está 
convirtiendo en una cuestión de vuelo. Cerca de 10.000 venezolanos están 
llegando a Brasil cada mes en busca de alimentos y medicinas, dicen las 
autoridades, acampando en las calles e inundando los servicios gubernamentales 
en las ciudades fronterizas de Amazonas mal preparadas para 
recibirlas.Venezuela rica en petróleo ha sido un destino de inmigrantes durante 
buena parte de su historia. Ahora es un lugar para huir. La escasez crónica de 
alimentos, la violencia desenfrenada y el comportamiento errático ya menudo 
paranoico del presidente Nicolás Maduro han convertido los pasos fronterizos y 
las playas del país en válvulas de escape.Es un éxodo por tierra, mar y aire. 
Los acomodados de Venezuela pueden dejar el país en los aviones, si aún no lo 
han hecho. Frágiles embarcaciones transportan a pequeños grupos de inmigrantes 
a Curacao, Bonaire y otras islas del Caribe a poca distancia de la costa norte 
de Venezuela. Pero esos números son empequeñecidos por las decenas de miles que 
vierten en Brasil y Colombia cada mes – ya sea para viajes de compras de 
emergencia o estancias de larga duración.El colapso económico de Venezuela y el 
caos político han dejado a sus vecinos temerosos de una crisis humanitaria a 
gran escala que podría traer un número aún mayor de migrantes necesitados.Cada 
mes parece traer un nuevo bajo. Maduro intentó prohibir la circulación del 
billete de mayor denominación  a mediados de diciembre, una medida que, según 
dijo, se ejecutó para atacar a las potencias extranjeras que conspiran para 
sabotear su gobierno socialista. En su lugar, el efectivo se secó, se congeló 
el comercio minorista, y Maduro suspendió el movimiento lo que ocasionó que 
estallaran disturbios y saqueos.Fue un recordatorio para toda la región que 
Venezuela se está quemando en un corto circuito, y de Maduro con problemas de 
liquidez. El gobierno necesitará un impulso importante en los precios mundiales 
del petróleo para evitar el desastre.“Estamos trabajando con el entendimiento 
de que las cosas empeorarán”, dijo en una entrevista Gustavo Marrone, el 
funcionario de inmigración de más alto rango en el Ministerio de Justicia de 
Brasil. “La cuestión de la inmigración sólo puede arreglarse cuando se trata el 
problema en el origen, no en el destino”.Maduro cerró abruptamente la frontera 
de Venezuela con Brasil y Colombia en varias ocasiones el año pasado, ordenando 
que los cruces se reabrieran con tan poco aviso. Esto, también, parece estar 
alimentando un sentimiento de urgencia entre los venezolanos que optan viviendo 
en condiciones precarias en los países vecinos en lugar de sufrir el hambre y 
la descomposición social de vuelta a casa.Los servicios del gobierno brasileño 
se están hundiendo bajo el peso de la súbita afluencia de inmigrantes 
venezolanos. Su llegada ha abrumado a Roraima, un estado pobre y escasamente 
poblado del tamaño de Wyoming.Los venezolanos representan el 60 por ciento de 
todas las visitas hospitalarias a lo largo de la frontera, según el Ministerio 
de Salud en este estado norteño. Las infecciones por enfermedades de 
transmisión sexual se disparan desde la llegada de tantas prostitutas 
venezolanas. En diciembre, el gobernador de Roraima declaró el estado de 
emergencia y apeló a la ayuda federal para hacer frente al enjambre de 
fronterizos.Los venezolanos pueden ingresar a Brasil sin visa y permanecer por 
90 días, pero incluso los venezolanos que no tienen pasaportes pueden faltar 
puntos de control formales para ingresar ilegalmente al país. Pacaraima está 
rodeada por una reserva indígena que se extiende a lo largo de la frontera, lo 
que facilita su paso por Brasil.Casi de la noche a la mañana, pacíficas 
ciudades fronterizas como Pacaraima se han transformado en centros de comercio 
internacional, donde los supermercados improvisados venden alimentos, 
medicinas, jabones y otros artículos difíciles de encontrar en Venezuela.Los 
compradores venezolanos acuden a la calle principal de Pacaraima llevando 
bolsas de plástico rellenas con sus bolívares que se deprecian rápidamente, 
buscando los mejores precios en sacos de arroz de 50 libras que pueden 
transportar a través de la frontera. Casi todos los negocios en la ciudad – 
desde el salón de belleza a la agencia de turismo local – adorna su tienda con 
grandes bolsas de arroz y azúcar.El comerciante Adriano Brito vende sacos de 
comida junto a los neumáticos y gatos de automóviles en su tienda de repuestos 
de automóviles. En seis meses, sus ventas han saltado de $ 3,000 a $ 25,000 al 
día. “No tenía ni idea de que sería tan repentino”, dijo.Aunque algunos 
brasileños dan la bienvenida al negocio, muchos están preocupados porque las 
cosas están saliendo de control.“No hay seguridad ni saneamiento”, dijo Osvaldo 
do Pará, de 55 años, dueño de un restaurante junto al callejón donde Díaz y 
varias otras familias viven en un campamento de ocupantes ilegales. Las sábanas 
hechas andrajos y la ropa interior estaban batiendo en un tendedero a pocos 
metros de sus mesas de patio. “Voy a tener que sufrir las consecuencias del 
descuido de otro país de su propio pueblo”, dijo.Aunque pueden ingresar 
fácilmente a Brasil, los venezolanos no pueden trabajar legalmente a menos que 
soliciten una visa de inmigración o de refugiado. Debido a que las visas son 
difíciles de obtener, muchos venezolanos han realizado trabajos informales de 
venta de alimentos, limpiar los parabrisas de los autos en los semáforos o 
descargar camiones en la frontera. El trabajo no regulado ha aumentado las 
tensiones con los lugareños, que dicen que son incapaces de competir con los 
bajos salarios de los venezolanos.La crisis es similar en las ciudades de 
Colombia a lo largo de la frontera con Venezuela.Las autoridades colombianas el 
año pasado registraron 6 millones de visitas de venezolanos cruzar a su país, 
muchos de ellos para la compra de alimentos y otros bienes que se han vuelto 
escasos de vuelta a casa.No hay cheques de inmigración formales en los cruces 
ocupados, por lo que los venezolanos pueden entrar libremente a Colombia como 
turistas, y se desconoce cuántos no regresarán. Sin embargo, Christian Kruger, 
el principal funcionario de inmigración de Colombia, dijo que muchos 
venezolanos permanecen en el país para trabajar ilegalmente. Las autoridades 
colombianas informaron el año pasado a 2.000 venezolanos que fueron capturados 
trabajando sin autorización, dijo Kruger.Pero Kruger y otros funcionarios 
dijeron que siguen comprometidos con una política de frontera abierta que 
facilita el comercio y ofrece un salvavidas a las familias que no pueden 
encontrar lo suficiente para comer en Venezuela.“No podemos dar la espalda al 
pueblo venezolano en su momento de mayor necesidad”, dijo, añadiendo que sería 
logísticamente imposible cerrar la frontera de 1.400 millas entre los países, 
fuertemente boscosos y entrecruzados por el contrabando caminos.Sin embargo, 
agregó Kruger, los funcionarios colombianos se están preparando para lo peor y 
estarían listos para hacer frente a un colapso en Venezuela o a una migración 
masiva. Las Naciones Unidas y las organizaciones internacionales de ayuda 
también serían llamadas a ayudar.“Cada institución gubernamental en nuestro 
país sabe lo que tiene que hacer”, dijo, incluyendo a las autoridades 
militares, policiales y de salud. “Sabemos que no es algo que sólo afectaría a 
nuestra región fronteriza. Sería todo el país.


http://g1.globo.com/rr/roraima /noticia/2016/12/centenas-de- ;
pessoas-cruzam-pe-fronteira- da-venezuela-com-roraima.html

 19/12/2016 14h34 - Atualizado em 19/12/2016 14h53
Centenas de pessoas cruzam a pé fronteira da Venezuela com Roraima

Mulheres, crianças e idosos atravessam fronteira de forma clandestina.
Acesso entre Brasil e Venezuela está fechado por decreto até 2017.
Inaê Brandão e Emily CostaDo G1 RR  Facebook       Centenas de pessoas estão 
cruzando clandestinamente a pé a fronteira da Venezuela com o Brasil. Nesta 
segunda-feira (19), mulheres com bebês de colo, crianças e idosos atravessaram 
a fronteira por terra que une os dois países. A Venezuela, país fronteiriço a 
Roraima, fechou os pontos de acessos com o Brasil e a Colômbia por decreto 
presidencial que visa enfraquecer as máfias que descaminham notas de bolívar, a 
moeda venezuelana.
Pessoas atravessam fronteira a pé nesta segunda-feira (19) (Foto: Inaê 
Brandão/G1) O vice-consulado do Brasil em Santa Elena de Uairén estima que 
quase 100 brasileiros estão tentando sair do país pela fronteira com Roraima. 
Uma comitiva do estado foi a Venezuela para resgatar cerca de 37 turistas que 
estão retidos no país. A rota ilegal entre o Brasil e Venezuela é  chamada de 
'caminho verde', porque é por dentro da mata. Há até um pântano no meio do 
caminho. A passagem liga Santa Elena de Uiarén a Pacaraima, cidade brasileira 
na fronteira e a 250 KM da capital Boa Vista. A travessia clandestina entre os 
dois países dura entre 10 e 20 minutos. Brasileiros e venezuelanos em busca de 
comida e remédios fazem o trajeto tanto para sair do país quanto para voltar 
levando mantimentos. A brasileira Lenir da Silva, de 51 anos, atravessou a 
fronteira para levar os netos, de 10 e 5 anos para Boa Vista. As crianças devem 
permanecer no Brasil até que a situação na Venezuela melhore. "Esta é a segunda 
vez que cruzo a fronteira. A primeira travessia foi para comprar comida, pois 
não há alimentos na Venezuela", conta Lenir que vive em Santa Elena de Uairén. 
O comerciante venezuelano Ulisses Sanches, de 38 anos, também cruzou a 
fronteira de forma clandestina para comprar mantimentos. Ele admite saber que o 
ato é ilegal, mas diz que precisou se arriscar porque não há comida na 
Venezuela.
O comerciante venezuelano Ulisses Sanches, de
 38 anos, cruzou a fronteira de forma clandestina
 para comprar mantimentos (Foto: Inaê Brandão/
 G1) "Essa travessia não é legal, mas temos de fazê-la porque não há comida na 
Venezuela", contou o comerciante que mora em Santa Elena de Uairén. Ele disse 
que dentro da Venezuela o clima é de incerteza. "Ninguém sabe o que vai 
acontecer. O futuro é incerto. Enquanto não abrirem a fronteira, vamos 
continuar viajando por aqui", afirma. Há cerca de 10 dias, a brasileira Vilanir 
de Souza Santos, de 32 anos, veio ao país natal para ter o filho na maternidade 
de Boa Vista, já que na Venezuela hospitais sofrem com a falta de remédios. Ela 
cruzou a fronteira pé com o filho, um bebê recém-nascido, para voltar para 
casa, na manhã desta segunda. "Fui ter meu filho no Brasil, porque a situação 
na Venezuela é péssima. Não dá nem para sair na rua, porque estão saqueando 
tudo. Mesmo assim, tenho que voltar para minha casa em Santa Elena", relata. 
Brasileiros e venezuelanos que atravessam a fronteira dizem que há pessoas 
cobrando dinheiro para auxiliar nas travessias. Eles afirmam que homens do 
exército também indicam que apesar da fronteira estar fechada, é possível 
transitar entre os dois países pela rota ilegal.Itamaraty
 Em nota divulgada no último sábado (17), o Itamaraty informou que a embaixada 
brasileira na Venezuela atua junto ao governo do país para buscar uma solução 
para os brasileiros que desejam retornar ao Brasil. Além disso, o Itamaraty 
reforçou que os brasileiros que estão na Venezuela e que precisarem de 
assistência devem procurar o vice-consulado do Brasil em Santa Elena de Uairén, 
que fica na fronteira entre os dois países.Fronteira fechada
 Na terça (13), o presidente venezuelano Nicolás Maduro decretou que as 
fronteiras da Venezuela com o Brasil e com a Colômbia fossem fechadas. Na 
quinta (15), o presidente prorrogou a decisão por mais 72h e no sábado anunciou 
que a medida irá valer até o dia 2 de janeiro. Segundo o líder chavista, a 
Venezuela está sendo vítima de um "ataque econômico" contra sua moeda. O 
fechamento visa combater as "máfias" que entram no país para desestabilizar a 
economia da Venezuela. Maduro também decidiu estender a vigência da nota de 100 
bolívares, que, como anunciara o governo no domingo passado, deveria ser 
retirada de circulação na última quinta. O fechamento das passagens 
fronteiriças foi estabelecido, ainda de acordo com a visão de Maduro, 
justamente para evitar que as notas de 100 que tinham sido tiradas do país por 
grupos ilegais voltassem a circular.
Travessia pelo 'caminho verde' é a pé e dura entre 10 e 20 minutos (Foto: Inaê 
Brandão/G1 RR)   
   -   

Venezuelanos e brasileiros que moram na Venezuela também cruzam a fronteira de 
forma ilegal para comprar comida e remédios (Foto: Inaê Brandão/G1 RR)





https://www.ft.com/content/f9e e01ca-ce49-11e6-864f-20dcb35ce de2

10/01/17

 Brazil neo-Nazi claim challenges myth of nation’s racial harmony

by: Joe Leahy in São Paulo


Supporters of Jair Bolsonaro, congressman for the state of Rio de Janeiro © 
Reuters


When Brazilian police investigator Paulo César Jardim launched a series of 
raids on the homes of alleged neo-Nazis in the southern state of Rio Grande do 
Sul, he unveiled a bizarre plot.Sample the FT’s top stories for a weekYou 
select the topic, we deliver the news.Select topicEnter email addressInvalid 
emailSign up By signing up you confirm that you have read and agree to the 
terms and conditions, cookie policy and privacy policy.The country’s simmering 
neo-Nazi movement, with its secret world of swastikas, hate propaganda and 
street violence, was being recruited by rightwing extremists in Ukraine to 
fight against pro-Russian rebels in the European country’s civil war.Ukraine’s 
Misanthropic Division, an extreme right group aligned with the Azov Battalion, 
an ultranationalist paramilitary group aligned with Kiev, was behind the 
recruitment drive, Mr Jardim, Brazil’s foremost neo-Nazi hunter, alleged.One 
person was detained along with 47 9mm pistol shells in the December raids. He 
was later released. Police were still investigating whether any Brazilians had 
already joined the fighting in Ukraine, he said, declining to elaborate further 
on the probe. A spokesman for the Azov Battalion — now incorporated into the 
National Guard — said no Brazilians had fought for it.“We became aware that 
someone had come from Europe . . . an Italian . . . had come to Brazil to 
recruit people for Ukraine,” Mr Jardim told the FT. The revelation, if proven, 
that Brazil’s underground ultranationalist movements are seeking combat 
experience overseas is a worrying development in a phenomenon that has shocked 
a country that considers itself a racial melting pot.The rise of neo-Nazis in 
Brazil has challenged a popular myth that racism, at least the overt variety on 
display in the US and other western countries, does not exist there. With more 
than half the population claiming at least some African heritage, Brazilians 
pride themselves on the relaxed relations between the country’s different 
racial groups. But there has been a steady stream of attacks in recent years. 
Just last year, neo-Nazis attacked a punk band that championed gay and equal 
rights with knives and tomahawks.While the far-right is still regarded as the 
fringe of politics in a country that freed itself from two decades of military 
dictatorship only in the mid-1980s, ultra-conservative politicians and their 
supporters are keen to fill a political vacuum that has developed after the 
August impeachment of former president Dilma Rousseff, analysts say.Jair 
Bolsonaro at a protest against former president Dilma Rousseff. Mr Bolsonaro 
denies he is a neo-Nazi © ReutersJair Bolsonaro, a far-right congressman and 
former Brazilian army captain, grabbed headlines last year for praising a known 
torturer from the dictatorship era. Also last year, a group of 
ultraconservatives invaded Congress and unveiled banners calling for the return 
of military rule.Mr Bolsonaro has denied he is a neo-Nazi but critics accuse 
him of sharing many of the movement’s views, such as racism and intolerance.“I 
never imagined that [neo-Nazism] could be possible in Brazil because this is 
the country of football, the country of carnival . . . we are a happy people,” 
Mr Jardim said. The stronghold of neo-Nazism in Brazil is the country’s south 
and south-east, from Rio de Janeiro and São Paulo to Rio Grande do Sul, the 
regions that received the bulk of Brazil’s German, Italian and Polish 
immigrants. While South America was also known for receiving Nazis fleeing from 
the defeat of Hitler’s Germany in the second world war, the neo-Nazi movements 
are unrelated to these individuals and mostly grew out of hate sites on the 
internet, experts say. Brazil, with a population of 200m, has 150,000 
“sympathisers” involved in neo-Nazi movements, according to a paper by 
anthropologist Andriana Dias of Unicamp, a university. “The violence expressed 
by these groups, whether in physical attacks on blacks, Jews or homosexuals, or 
the dissemination of their hate literature . . . has in recent years demanded a 
lot of work . . . in terms of investigation and convictions,” she wrote. One of 
the landmark cases occurred in Porto Alegre in 2005 on the 60th anniversary of 
the end of the Holocaust when a group of neo-Nazis armed with knives attacked 
Jews commemorating the event, seriously injuring several of their victims. In 
more recent cases, skinheads have targeted gays on Avenida Paulista, the main 
thoroughfare in São Paulo. In 2011, three skinheads were convicted for trying 
to kill four people, including a black person with a prosthetic limb, with 
clubs and knives. Since the 2005 attack in Porto Alegre, police in Rio Grande 
do Sul had adopted a more preventive approach, arresting and questioning 
suspects before they could hatch their plots, Mr Jardim said. There had been up 
to 50 indictments over the past 15 years, he added.This was the approach used 
in the Ukraine investigation — called Operation Azov after the alleged 
involvement of the eastern European paramilitary group.Mr Jardim said that when 
he brought suspects in for questioning, as he did during Operation Azov, he 
often tried to convince them that their creed was out of place in a country 
whose heroes included World Cup footballers Ronaldinho, Ronaldo and Romário — 
all of them black. But they rarely changed their minds.“These are not common 
criminals or robbers, they have an ideology. They are people who believe in 
ethnic cleansing, in racial purity,” he said.Additional reporting by Mark 
Rachkevych in Ukraine




[mensagem organizada por Helion Póvoa Neto]







  __._,_.___     Enviado por: "niem.migr" <NIEM.migr@xxxxxxxxx>     
|  Responder através da web  | • |     | • |   através de email   | • |  
Adicionar um novo tópico  | • |  Mensagens neste tópico (43)  |

  

[As opiniões veiculadas não expressam (necessariamente) a opinião dos 
organizadores da lista do NIEM]


Para cancelar sua assinatura desse grupo, favor enviar um e-mail para: 
niem_rj-unsubscribe@xxxxxxxxxxxxxxxxxx

To cancel your subscription to this group, please send an e-mail to: 
niem_rj-unsubscribe@xxxxxxxxxxxxxxxxxx

para enviar mensagens / to send messages: niem_rj@xxxxxxxxxxxxxxxxxx   Visite 
seu Grupo    
   -  Novos usuários 1 
    • Privacidade • Sair do grupo • Termos de uso 
     .  
 __,_._,___#yiv0952703551 #yiv0952703551 -- #yiv0952703551ygrp-mkp {border:1px 
solid #d8d8d8;font-family:Arial;margin:10px 0;padding:0 10px;}#yiv0952703551 
#yiv0952703551ygrp-mkp hr {border:1px solid #d8d8d8;}#yiv0952703551 
#yiv0952703551ygrp-mkp #yiv0952703551hd 
{color:#628c2a;font-size:85%;font-weight:700;line-height:122%;margin:10px 
0;}#yiv0952703551 #yiv0952703551ygrp-mkp #yiv0952703551ads 
{margin-bottom:10px;}#yiv0952703551 #yiv0952703551ygrp-mkp .yiv0952703551ad 
{padding:0 0;}#yiv0952703551 #yiv0952703551ygrp-mkp .yiv0952703551ad p 
{margin:0;}#yiv0952703551 #yiv0952703551ygrp-mkp .yiv0952703551ad a 
{color:#0000ff;text-decoration:none;}#yiv0952703551 #yiv0952703551ygrp-sponsor 
#yiv0952703551ygrp-lc {font-family:Arial;}#yiv0952703551 
#yiv0952703551ygrp-sponsor #yiv0952703551ygrp-lc #yiv0952703551hd {margin:10px 
0px;font-weight:700;font-size:78%;line-height:122%;}#yiv0952703551 
#yiv0952703551ygrp-sponsor #yiv0952703551ygrp-lc .yiv0952703551ad 
{margin-bottom:10px;padding:0 0;}#yiv0952703551 #yiv0952703551actions 
{font-family:Verdana;font-size:11px;padding:10px 0;}#yiv0952703551 
#yiv0952703551activity 
{background-color:#e0ecee;float:left;font-family:Verdana;font-size:10px;padding:10px;}#yiv0952703551
 #yiv0952703551activity span {font-weight:700;}#yiv0952703551 
#yiv0952703551activity span:first-child 
{text-transform:uppercase;}#yiv0952703551 #yiv0952703551activity span a 
{color:#5085b6;text-decoration:none;}#yiv0952703551 #yiv0952703551activity span 
span {color:#ff7900;}#yiv0952703551 #yiv0952703551activity span 
.yiv0952703551underline {text-decoration:underline;}#yiv0952703551 
.yiv0952703551attach 
{clear:both;display:table;font-family:Arial;font-size:12px;padding:10px 
0;width:400px;}#yiv0952703551 .yiv0952703551attach div a 
{text-decoration:none;}#yiv0952703551 .yiv0952703551attach img 
{border:none;padding-right:5px;}#yiv0952703551 .yiv0952703551attach label 
{display:block;margin-bottom:5px;}#yiv0952703551 .yiv0952703551attach label a 
{text-decoration:none;}#yiv0952703551 blockquote {margin:0 0 0 
4px;}#yiv0952703551 .yiv0952703551bold 
{font-family:Arial;font-size:13px;font-weight:700;}#yiv0952703551 
.yiv0952703551bold a {text-decoration:none;}#yiv0952703551 dd.yiv0952703551last 
p a {font-family:Verdana;font-weight:700;}#yiv0952703551 dd.yiv0952703551last p 
span {margin-right:10px;font-family:Verdana;font-weight:700;}#yiv0952703551 
dd.yiv0952703551last p span.yiv0952703551yshortcuts 
{margin-right:0;}#yiv0952703551 div.yiv0952703551attach-table div div a 
{text-decoration:none;}#yiv0952703551 div.yiv0952703551attach-table 
{width:400px;}#yiv0952703551 div.yiv0952703551file-title a, #yiv0952703551 
div.yiv0952703551file-title a:active, #yiv0952703551 
div.yiv0952703551file-title a:hover, #yiv0952703551 div.yiv0952703551file-title 
a:visited {text-decoration:none;}#yiv0952703551 div.yiv0952703551photo-title a, 
#yiv0952703551 div.yiv0952703551photo-title a:active, #yiv0952703551 
div.yiv0952703551photo-title a:hover, #yiv0952703551 
div.yiv0952703551photo-title a:visited {text-decoration:none;}#yiv0952703551 
div#yiv0952703551ygrp-mlmsg #yiv0952703551ygrp-msg p a 
span.yiv0952703551yshortcuts 
{font-family:Verdana;font-size:10px;font-weight:normal;}#yiv0952703551 
.yiv0952703551green {color:#628c2a;}#yiv0952703551 .yiv0952703551MsoNormal 
{margin:0 0 0 0;}#yiv0952703551 o {font-size:0;}#yiv0952703551 
#yiv0952703551photos div {float:left;width:72px;}#yiv0952703551 
#yiv0952703551photos div div {border:1px solid 
#666666;height:62px;overflow:hidden;width:62px;}#yiv0952703551 
#yiv0952703551photos div label 
{color:#666666;font-size:10px;overflow:hidden;text-align:center;white-space:nowrap;width:64px;}#yiv0952703551
 #yiv0952703551reco-category {font-size:77%;}#yiv0952703551 
#yiv0952703551reco-desc {font-size:77%;}#yiv0952703551 .yiv0952703551replbq 
{margin:4px;}#yiv0952703551 #yiv0952703551ygrp-actbar div a:first-child 
{margin-right:2px;padding-right:5px;}#yiv0952703551 #yiv0952703551ygrp-mlmsg 
{font-size:13px;font-family:Arial, helvetica, clean, sans-serif;}#yiv0952703551 
#yiv0952703551ygrp-mlmsg table {font-size:inherit;font:100%;}#yiv0952703551 
#yiv0952703551ygrp-mlmsg select, #yiv0952703551 input, #yiv0952703551 textarea 
{font:99% Arial, Helvetica, clean, sans-serif;}#yiv0952703551 
#yiv0952703551ygrp-mlmsg pre, #yiv0952703551 code {font:115% 
monospace;}#yiv0952703551 #yiv0952703551ygrp-mlmsg * 
{line-height:1.22em;}#yiv0952703551 #yiv0952703551ygrp-mlmsg #yiv0952703551logo 
{padding-bottom:10px;}#yiv0952703551 #yiv0952703551ygrp-msg p a 
{font-family:Verdana;}#yiv0952703551 #yiv0952703551ygrp-msg 
p#yiv0952703551attach-count span {color:#1E66AE;font-weight:700;}#yiv0952703551 
#yiv0952703551ygrp-reco #yiv0952703551reco-head 
{color:#ff7900;font-weight:700;}#yiv0952703551 #yiv0952703551ygrp-reco 
{margin-bottom:20px;padding:0px;}#yiv0952703551 #yiv0952703551ygrp-sponsor 
#yiv0952703551ov li a {font-size:130%;text-decoration:none;}#yiv0952703551 
#yiv0952703551ygrp-sponsor #yiv0952703551ov li 
{font-size:77%;list-style-type:square;padding:6px 0;}#yiv0952703551 
#yiv0952703551ygrp-sponsor #yiv0952703551ov ul {margin:0;padding:0 0 0 
8px;}#yiv0952703551 #yiv0952703551ygrp-text 
{font-family:Georgia;}#yiv0952703551 #yiv0952703551ygrp-text p {margin:0 0 1em 
0;}#yiv0952703551 #yiv0952703551ygrp-text tt {font-size:120%;}#yiv0952703551 
#yiv0952703551ygrp-vital ul li:last-child {border-right:none 
!important;}#yiv0952703551 

   

PNG image

Other related posts: