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GMT-5Subject: [niem-migracao] . Argentina, Chile e Peru
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Racismo na Argentina O MITO DO CALDEIRÃO DE ETNIAS
O monumento a Cristóvão Colombo, desmontado em 2013, em Buenos Aires. Em 2013,
a estátua foi alvo de debates acalorados, quando a então presidente Cristina
Fernández de Kirchner decidiu substituir Colombo pela estátua de um líder do
Exército Revolucionário durante a Guerra da Independência. Houve disputas
legais sobre a localização da estátua de Colombo. Em 2017, o monumento foi
reerguido em um lugar de menos destaque na cidade. | Foto (detalhe): David
Fernandez © picture alliance / dpa
Em uma declaração recente que provocou indignação dentro e fora do país, o
presidente argentino, Alberto Fernández, disse que os argentinos “desceram dos
navios”, em comparação com os mexicanos, que “vieram dos índios”, e com os
brasileiros, que “saíram da selva”. Fernández repetiu um velho conceito que,
antes dele, outros líderes, intelectuais, jornalistas e pessoas comuns já
haviam adotado.
Por Ezequiel Adamovsky
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As elites que construíram a nação argentina fizeram isso afirmando que ela se
encarnava em um povo branco-europeu. No final do século 19, os habitantes de
origem ameríndia e africana foram declarados extintos ou reconhecidos como
resquício do passado em vias de desaparecimento devido ao efeito da enorme
torrente de imigração europeia. As narrativas que deram consistência a uma
identidade nacional foram, assim, construídas em torno da ideia de que o
“caldeirão” resultou em uma “raça argentina” branca e de origem europeia. A
distância entre essa imagem idealizada e a realidade demográfica, no entanto, é
muito perceptível. Graças aos estudos genéticos, sabemos agora que cerca de 70%
da população argentina tem ascendência ameríndia, enquanto uma parcela de
aproximadamente 10% tem raízes africanas.
Pesquisas e estudos genéticos recentes também mostram que pessoas com
ascendência indígena ou africana tendem a ter empregos menos remunerados do que
as pessoas de origem 100% europeia, assim como tendem a residir com mais
frequência em áreas desfavorecidas. As hierarquias de classe na Argentina se
sobrepõem com hierarquias de cor da pele bastante óbvias.
Um mito em erosão
Apesar da distância entre a imagem de povo “branco” e a realidade, e apesar dos
frequentes insultos racistas com que se buscou desqualificar as classes
populares em vários momentos da história argentina, somente nos últimos anos
começaram a surgir identidades que fazem do estigma de ser um não branco um
emblema de orgulho. Por que agora e não antes?
Em seu funcionamento prático, o mito do caldeirão étnico não excluía do
pertencimento à nação pessoas de outras cores de pele ou origens étnicas. Ao
contrário, as forçava a “disfarçar” qualquer marca de sua origem diversa, como
condição para participar como cidadão da vida nacional. Um “patrulhamento”
cultural permanente (a expressão é de Rita Segato) trabalhou desde então para
apagar qualquer presença que pudesse refutar ou ameaçar a consistência dessa
Argentina branco-europeia. Sua efetividade, no entanto, dependia da capacidade
do Estado-nação de sustentar uma promessa de integração à vida social
disponível para todos.
“Em seu funcionamento prático, o mito do caldeirão étnico não excluía do
pertencimento à nação pessoas de outras cores de pele ou origens. Ao contrário,
as forçava a ‘disfarçar’ qualquer marca de sua origem diversa, como condição
para participar como cidadão da vida nacional.”
Apesar da instabilidade que caracterizou a Argentina do século 20, até meados
da década de 1970 o Estado conseguiu ir ampliando o significado da cidadania e
os direitos associados a ela. Mas as coisas começaram a mudar a partir de 1976.
O golpe militar daquele ano inaugurou um longo período de fechamento político,
seguido por regimes democráticos que ofereciam apenas formas desvalorizadas de
participação. As políticas neoliberais implementadas desde então empobreceram a
população. As funções de bem-estar do Estado foram rapidamente desmanteladas. O
resultado foi uma catástrofe socioeconômica, evidente na piora de todos os
indicadores de desenvolvimento social e bem-estar, que atingiu o pico
imediatamente após a crise de 2001.
Angesichts dieses Zustandes der sozialen Zersplitterung verlor die „kulturelle
Kontrolle“ bezüglich der Einheitlichkeit des Volkes an Gewicht. An ihre Stelle
traten tiefgründige Fragestellungen und offene Diskussionen, befeuert auch
durch international geführte, multikulturelle Debatten, die in den
Neunzigerjahren des vergangenen Jahrhunderts einen wichtigen Stellenwert in den
Medien und politischen Kreisen Argentiniens einnahmen.
Novas identidades emergentes
O enfraquecimento da presença integradora do Estado e o fim da “sociedade
assalariada” – ou seja, do emprego como espinha dorsal dos projetos de vida das
pessoas – geraram efeitos culturais inovadores. A cidadania havia perdido em
parte seu significado real e concreto, e isso abriu para muitos uma crise no
sentimento de pertencer a uma comunidade nacional. O contato com o trabalho era
mais fragmentado e efêmero, o que significava que as identidades trabalhadoras
que sustentavam o mundo popular também entraram em crise. A crise do sentimento
de pertencimento abriu para todos a possibilidade de procurar outras formas de
se sentirem parte de alguma comunidade, seja aproximando-se de uma nova, seja
tentando abrir espaço para comunidades menores e particulares dentro da nação.
“Entre os povos originários, os anos 1980 e 1990 testemunharam uma intensa
atividade de afirmação da própria cultura. Desde o final da década de 1980,
percebeu-se também um renascimento das associações entre os afro-argentinos,
uma coletividade que havia permanecido ‘invisível’ durante décadas.”
Parte dessas renegociações do sentimento de pertencimento apontou diretamente
para o sentimento de “argentinidade”. De várias formas, as classes populares
desafiaram ao longo desses anos as definições de “argentino” propostas pela
cultura dominante. A área onde essa novidade foi mais fortemente notada foi a
da etnicidade. Entre os povos originários, os anos 1980 e 1990 testemunharam
uma intensa atividade de afirmação da própria cultura. Desde o final da década
de 1980, percebeu-se também um renascimento das associações entre os
afro-argentinos, uma coletividade que havia permanecido “invisível” por décadas.
Orgulho de ser negro
Ao mesmo tempo, reafirmaram-se outros significados do “negro”, sem relação com
o afrodescendente mas com a classe social. Com intensidade crescente a partir
do final dos anos 1980, percebe-se entre as classes populares e os setores de
“classe média baixa” um interesse em destacar a negritude como parte da própria
identidade e/ou a vontade de se associar de alguma forma com o negro. Além
disso, nos anos 1990 e mais fortemente na primeira década do novo milênio,
apareceram pela primeira vez sintomas de que a denominação “negro” –
tradicionalmente um insulto ou motivo de vergonha – se transformava em um
emblema de orgulho desafiador. Por exemplo, ser um “negro cabeça” passou a ser,
desde então, motivo de reivindicação entre vários artistas e o público
apreciador da cúmbia e também do quarteto. Depois de 2008, ser “negro” ou “de
pele escura” também começou a ser abertamente dito como credencial de
popularidade entre vários grupos peronistas, especialmente os kirchneristas,
mas também alguns de outras orientações.
“Mas, com frequência, desconhecem completamente se são descendentes de
africanos, de algum povo nativo ou de uma mistura remota entre eles. São
simplesmente os pobres. Mas sabem que há uma relação entre a cor de sua pele e
o destino que tiveram.”
Essas novas identidades não aparecem, contudo, como parte de uma reivindicação
de alguma particularidade étnica, mas sim como forma de alusão a uma
subalternidade de classe. É que a esmagadora maioria das vítimas de racismo na
Argentina não pertence a nenhuma minoria. São essas pessoas de pele mais escura
que compõem a maior parte das classes populares. Elas não são uma minoria:
talvez não haja um grupo demográfico mais presente. Às vezes retêm alguma
memória fraca da etnia (que podem reativar em determinadas situações, se o
contexto for favorável). Mas, como frequência, desconhecem completamente se são
descendentes de africanos, de algum povo nativo ou de uma mistura remota entre
eles. São simplesmente os pobres. Mas sabem que há uma relação entre a cor de
sua pele e o destino que tiveram.
As lutas antirracistas, em pouco tempo, reconfiguraram poderosamente o debate
público. A necessidade de dar representatividade a esse grupo não específico de
vítimas do racismo deu origem, em 2019, ao surgimento do Identidad Marrón, um
coletivo ativista focado no problema dos indivíduos sem grupo, as pessoas
genéricas de “pele escura”. Certamente outras mudanças surpreendentes aguardam
uma sociedade argentina que, com grande dificuldade, começa a se livrar do mito
de ser branca e europeia.
Tradução: Cláudio Andrade
Setembro de 2021
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Elecciones Chile 2021: El miedo a la inmigración alimenta a Kast en el norte
minero de Chile | Internacional | EL PAÍS (elpais.com)
El miedo a la inmigración alimenta a Kast en el norte minero de Chile
La región, puerta de entrada de extranjeros sin papeles y que ha vivido
protestas contra la llegada de venezolanos, reclama mejoras en seguridad
ANTONIA LABORDEIquique (Chile) - 17 DIC 2021 - 23:54Actualizado:18 DIC 2021 -
01:30 BRT
“Chile está en peligro”, afirma este jueves la anfitriona del cierre de campaña
de José Antonio Kast en la norteña ciudad de Iquique (a 1.800 kilómetros de
Santiago). “Hay que estar bien atentos el domingo [en la segunda vuelta de las
elecciones presidenciales] que si no, nos van a robar los votos”, agrega ante
unos 200 asistentes que ondean banderas chilenas y del candidato del Partido
Republicano. Durante el evento se entona el himno nacional, se baila un pie de
cueca (baile tradicional) y cada tanto alguien grita “¡Chi-chi-chi, le-le-le,
viva Chi-le!”. El norte del país es la mayor puerta de entrada de inmigrantes
por pasos no habilitados. Hace un par de meses, Iquique fue el escenario de una
marcha antinmigrante que acabó con la quema de colchones y otras pertenencias
de los venezolanos sin techo que habían entrado de manera irregular.
Kast logró un ajustado triunfo en el Norte Grande en la primera vuelta
electoral con propuestas para controlar la crisis migratoria, entre las que
figura la construcción de una zanja en un tramo de la frontera de 4.200
kilómetros. También visitó Colchane, el pequeño pueblo fronterizo con Bolivia
que ha llegado a tener más extranjeros sin papeles que habitantes (1.600) y en
el que han muerto 19 migrantes en lo que va de año. Colchane es la primera
parada en territorio chileno de los venezolanos, que luego llegan a Iquique,
donde reúnen el dinero suficiente para una prueba PCR de la covid (26,6 euros),
una serie de documentos y un pasaje que los lleve a Santiago (53,2 euros),
donde la mayoría tiene familiares. Durante la espera, se integran en el paisaje
iquiqueño. Una vez que los expulsan de los refugios, duermen en tiendas de
campaña en la playa hasta que los sacan de madrugada, comen a la entrada de la
catedral, descansan del sol inclemente en las paradas de autobuses o bajo los
árboles del centro.
El candidato que casi le arrebata el primer puesto en la zona norte a Kast no
fue el izquierdista Gabriel Boric —su contrincante en la segunda vuelta del
domingo—, sino el economista Franco Parisi, del Partido de la Gente. Una de las
grandes incógnitas de cara a la segunda vuelta es adónde se irá el casi millón
de votos (12,8%) que obtuvo para el tercer puesto de la carrera presidencial
sin poner un pie en el país. Su buen resultado tomó por sorpresa a los
politólogos y desde entonces se ha intentado descifrar quién es el votante de
Parisi, un candidato antiestablishment, crítico de los partidos políticos,
residente en Estados Unidos, que tiene problemas con la justicia por una
millonaria deuda de pensión alimenticia con sus hijos y que se comunica con sus
seguidores a través del programa de YouTube Bad boys.
En el norte está el voto minero. Las áridas regiones del altiplano albergan las
minas de cobre, del que Chile es el mayor productor mundial. Para entender al
votante de Parisi, el sociólogo y profesor Bernardo Guerrero, de la Universidad
Arturo Prat, sostiene que hay que remontarse a finales de los ochenta, cuando
cambia el perfil del minero del salitre. Pasa a ser el de un empleado que se
traslada en camionetas 4x4, con un alto nivel de consumo, describe. “Es una
población flotante que no tiene ningún arraigo con la memoria del norte”,
asegura Guerrero en su oficina en Iquique, donde remarca que la zona norte no
era “socialista, ni comunista, sino allendista”. Y que, después del golpe de
Estado de Augusto Pinochet contra Salvador Allende en 1973, cuando se instaló
el modelo neoliberal, cambió: “El votante minero que anda en el 4x4 es del
Partido de la Gente, no del pueblo”.
“En términos ideológicos es una variante de la Unión Demócrata Independiente
[de derecha], pero menos blanca que la de Kast. Aunque en el fondo vienen de la
misma fuente de la creencia en la superación personal”, añade el sociólogo.
Juan Carlos, taxista, votó a Parisi. Le gustaba su propuesta de bajar el
salario a los parlamentarios y que “se maneja con las cifras”. Solo le
preocupaba que no tuviera una propuesta contundente en materia de inmigración.
El candidato populista planteaba esencialmente reforzar las fronteras con un
contingente mixto de las Fuerzas Armadas y las de Orden y Seguridad. Para
explicar la falta de relevancia que le otorgó el seguidor de Parisi a este
tema, Guerrero señala que “la migración es un tema, no el tema”. Sus electores
“se sienten más representados por un Parisi que lo ve como un tema de clase.
Votar por él es decir: estoy contra la élite que es corrupta. En el norte hubo
muchos casos de corrupción”.
Las encuestas tras la primera vuelta revelan que el votante promedio de Parisi
es hombre y de estrato social bajo. “Es probable que ellos voten por Kast. Sin
embargo, otro estudio dice que las mujeres son más relevantes en los sectores
populares y que están siendo atraídas por Boric”, plantea el politólogo Claudio
Fuentes. “Lo que va a mover el voto en la segunda vuelta es la seguridad. Boric
está ofreciendo la seguridad del Estado de bienestar y Kast del orden público.
Ese es el dilema para el votante de Parisi: qué seguridad prioriza”.
Para Francis Espinoza, académica de la Universidad Católica del Norte y doctora
en Ciencias Políticas, lo que va a determinar el voto será la incertidumbre
económica: “La meritocracia individualista que logró recolectar Parisi
seguramente se irá con Kast”.
En las radios norteñas se escuchan mensajes de Kast en los que se describen los
modelos entre los que deberán elegir los chilenos: “el del comunismo y el
estancamiento económico”, o el “del orden y el progreso”. Apenas arrancaron los
actos de la segunda vuelta, tanto Kast como Boric y sus respectivos equipos
visitaron el norte. En el cierre de campaña de Boric, el aspirante del Frente
Amplio en alianza con el Partido Comunista, también el jueves por la tarde,
Fernando Manríquez, contable de 55 años, y su esposa, Nadia Aguilera, profesora
de 57, le reprocharon no haber visitado sus tierras antes de la primera vuelta.
Manríquez asistió a un evento de Boric en el pueblo de Humberstone, en el
desierto de Atacama, hace unas semanas. El candidato hizo un mea culpa por no
haber abordado mejor el tema de la migración. “Escuché al norte’, dijo, ‘vamos
a solucionar el problema”, recuerda. “No vamos a ganar el norte, pero nos va a
ir mejor”, afirma resignado el matrimonio en el cierre de campaña del
izquierdista, con un centenar de personas.
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Chile’s election will define its national identity and political struggles all
over Latin America - Revista de Prensa (almendron.com)
Chile’s election will define its national identity and political struggles all
over Latin America
Martes, 14/Dic/2021 Michael Albertus The Washington Post
Chile’s presidential runoff election on Dec. 19 is the country’s most important
election since its return to democracy in 1990. The bruising campaign has
polarized the country and cemented a new identity politics. Mimicking trends in
other Latin American countries and the United States, the struggle over
national identity and what it means to be Chilean now overshadows traditional
bread-and-butter issues.
Chile’s election pits José Antonio Kast, a bombastic far-right politician whom
many liken to Donald Trump and Jair Bolsonaro, against Gabriel Boric, a
far-left lawmaker and former student organizer. Kast speaks fondly of Chile’s
last episode of dictatorship under Gen. Augusto Pinochet and smears Boric as a
communist puppet. Boric has framed his candidacy as a fight against fascism— a
position strengthened by the bombshell revelation that Kast’s German-born
father joined Hitler’s Nazi party in 1942.
The stakes couldn’t be higher. Chile’s ongoing constitutional convention is
poised to propose next year the biggest overhaul to the country’s political
system since the Pinochet dictatorship. The new president will have a national
stage to influence the acceptance or rejection of a new charter.
There are three key factors driving Chile’s new identity politics.
The first is an influx of more than 1 million immigrants to the country,
largely from Haiti and Venezuela, since 2014. The second is the mobilization of
Chile’s largest Indigenous group, the Mapuche, to reclaim control of land and
resources that were forcibly taken from them during the country’s settlement.
The third is the country’s rapidly shifting gender norms and women’s rights,
including last week’s legalization of same-sex marriage and recent steps to
decriminalize abortion.
The political left has sought to extend social and economic support to
immigrants. It has carved out reserved seats for the Mapuche in Chile’s
constitutional assembly. Indeed, the head of the assembly is an Indigenous
Mapuche woman who vocally advocates for a more inclusive and democratic
government. And it has taken progressive stances on gender equality and women’s
rights in what has been a traditionally conservative society.
The political right has gained traction by demonizing these positions as a
threat to Chilean identity and pins a rise in poverty, criminality and violence
on immigrants and Indigenous activists. Kast has vocally proposed shutting the
doors to immigrants and building physical barriers on the country’s northern
borders. In October, the outgoing right-wing government declared a state of
emergency and deployed troops to several southern regions where Indigenous
Mapuche groups demanding land restoration and self-determination clashed with
security forces. Kast has also vowed to roll back “gender ideology” and give
churches a greater role in society.
Polls show that Kast has made inroads with middle-class voters who fear that
immigration and Indigenous mobilization will upend the country’s stability and
growth. He has also deftly tapped into how middle- and upper-class Chileans
conceive of status in part in terms of whiteness and, by extension, has framed
darker-skinned migrants and Indigenous groups as lower-status “others” that
threaten national identity and stability.
Chile’s left-right tussle over identity issues mirrors dynamics in several
other Latin American countries in recent years. Colombia and Peru have taken
welcoming stances on immigrants, particularly the millions of people fleeing
Venezuela. Countries such as Bolivia, Ecuador and Venezuela all adopted new
plurinational constitutions in the 2000s that officially recognized Indigenous
minority languages and traditions that had long been marginalized. Brazil and
Colombia have adopted affirmative action policies for people of African
descent. And many countries in the region have increasingly recognized
Indigenous claims to ancestral lands.
My research (Autocracy and Redistribution: The Politics of Land Reform) shows
that this follows a long history of dispossession of native lands, as well as
partial restoration through land reform programs of the mid-to-late 20th
century that eliminated Indigenous servitude and took a major step forward in
leveling categorial inequalities. Finally, over the past decade, a number of
countries in the region adopted same-sex marriage, passed laws prohibiting
discrimination on the basis of sexual orientation, loosened abortion
restrictions and advanced the representation of women in politics.
These steps toward greater inclusion generated a backlash. Colombia’s incumbent
president is facing withering attacks from the hard right for his accommodating
stance on immigration. Bolivia’s first Indigenous president, Evo Morales, was
overthrown in 2019 by a right-wing coalition of elites intent on restoring the
“traditional” past. And Brazil’s Bolsonaro has repeatedly demonized immigrants,
indigenous groups, LGBTQ Brazilians and Afro-Brazilians.
These struggles are not unique to Latin America. Trump used immigration,
“political correctness” and rapidly shifting norms on gender identity to paint
Democrats as out of touch with mainstream America and to win the votes of White
voters in the Rust Belt, stoking identity politics and political tribalism
along the way. Chile might soon learn, as in other countries, that once
identity politics is unleashed, it is hard to put back at bay.
Michael Albertus is an associate professor of political science at the
University of Chicago and co-author of “Authoritarianism and the Elite Origins
of Democracy.”
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‘Very worrying’: is a far-right radical about to take over in Chile? | Chile |
The Guardian
‘Very worrying’: is a far-right radical about to take over in Chile?
As election run-off looms, José Antonio Kast’s opponents sound the alarm
ADDRESS:
Tom Phillips and John Bartlett in RancaguaThu 16 Dec 2021 10.00 GMT
María Irene Campos was a woman on a mission.
“I want to send the message that Chile will never again be communist,” the
74-year-old retiree proclaimed as she hit the streets last Friday to catch a
glimpse of the man she believes can save her South American homeland from such
a fate.
That man is José Antonio Kast – an ultra-conservative lawyer and father of
nine, who some call Chile’s answer to Brazil’s radical leader, Jair Bolsonaro –
and who is now just one step away from becoming his country’s next president.
Fifteen million Chileans will head to the polls on Sunday for the second,
decisive round of Chile’s presidential election to choose between the far-right
politician and his leftist rival, Gabriel Boric, who appears to hold a slender
lead.
“He seems like a good person to me – somebody with conviction,” said Susana
Guajardo, 61, another Kast supporter who had come to see the candidate during a
campaign visit to Rancagua, a quiet city 50 miles south of Chile’s capital,
Santiago.
But the prospect of a four-year Kast presidency has horrified many in Chile and
across the region and fueled fears that one of South America’s most prosperous
and stable democracies could be on the verge of being captured by Steve
Bannon-style extremists.
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“All of the progress we have made in terms of women’s rights, inclusion and
human rights will be affected if Kast wins on Sunday,” warned Gaby Riquelme,
35, who has spent recent weeks pamphleting for Boric.
Riquelme feared Kast, whose Germany-born father was recently revealed to have
been a member of the Nazi party, risked plunging Chile into “instability and
disorder” by opposing the grassroots movement battling to address its many
social problems after 2019’s historic protests.
“Kast will undoubtedly be a step backwards,” she said of the fervent Catholic
who vehemently opposes same-sex marriage, recently legalized by Chile’s
parliament.
On Tuesday, Chile’s moderate former president Michelle Bachelet threw her
weight behind Boric, telling Chileans they faced a “fundamental” choice and
urging them to back a leader who could lead the country “down the path of
progress for all”.
Chile’s 2021 race has uncanny and disturbing echoes of the profoundly polarized
2018 vote that saw Jair Bolsonaro – like Kast long viewed as a political
aberration – gain control of Latin America’s largest democracy.
While a more graceful orator than his notoriously blunt Brazilian counterpart,
Kast has hoisted almost identical banners, including law and order, opposition
to “gender ideology” and a flag-waving antipathy toward the left and its
alleged efforts to deny citizens their “freedom”.
All the progress we have made in terms of women’s rights, inclusion and human
rights will be affected if Kast wins
Gaby RiquelmeAdvertisement
“Communism is advancing”, Kast, who is 55, warned earlier this year. “Chile
needs a political alternative that seeks to recover … the freedom we have lost.”
Boric, meanwhile, has promised “hope will prevail over fear” – a carbon copy of
the pledge the leftist Brazilian Fernando Haddad made before losing to
Bolsonaro in October 2018.
In the weeks since last month’s first-round vote, which he narrowly won, Kast
has tried to soften his tone and play down his links to Bolsonaro in an
apparent attempt to attract moderate voters.
During the final presidential debate on Monday he rejected claims he was
homophobic, claiming that several same-sex couples had attended his daughter’s
wedding.
But Kast has not always been so coy.
On 18 October 2018, 10 days before Bolsonaro won power, the Chilean flew to Rio
to meet Brazil’s future president. “Jair Bolsonaro represents the hope of
freedom, security, development and social justice in a Brazil that was
destroyed by the left,” Kast tweeted alongside a photograph of him delivering a
bright red Chile football shirt. The jersey had been personalized with the
number 17, then the symbol of Bolsonaro’s far-right candidacy.
Kast is part of a larger story of international networks … and a movement that
is basically trying to be disruptive
Robert Funk
The two men stayed in touch after Bolsonaro took power, with the Brazilian
newspaper O Globo recently revealing that a key connection was the
German-Chilean businessman Sven von Storch. He is the husband of Beatrix von
Storch, the deputy leader of the far-right Alternative for Germany (AfD) party
and granddaughter of Hitler’s finance minister.
In December 2018, Kast gave a keynote speech at a conservative congress
organized by Bolsonaro’s congressman son, Eduardo, in the Brazilian border city
of Foz do Iguaçu.
He used part of his address to recast Augusto Pinochet’s September 1973
overthrow of Chile’s socialist leader Salvador Allende, just as Bolsonaro has
sought to rewrite the history of the Brazilian military dictatorship.
“Allende was overthrown by the people,” insisted Kast, who has praised
Pinochet’s “economic legacy”. “We have to rewrite history from our point of
view,” he told delegates.
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After Kast’s first-round victory last month, Eduardo – Steve Bannon’s
representative in Latin America – wished the Chilean candidate luck.
“Kast is a patriot, internationally well-connected and a thorn in the side of
the São Paulo Forum,” tweeted Bolsonaro, in reference to the leftist alliance
that has become a bugbear for Latin America’s hard right.
Political scientist Robert Funk said insufficient attention was being paid to
the links between Kast and the conspiracy-filled, anti-semitism-laced,
anti-globalist hard-right “world of Steve Bannon”.
“I think it is very worrying and I’m amazed this has not received more play
here,” said the University of Chile academic, calling Kast “part
Pinochetista-right, part Catholic-conservatism and part Trumpist-Bolsonaro
nationalist populist”.
“What it shows is that Kast is part of a larger story of international networks
… and a movement that is basically trying to be disruptive … Kast is not the
conservative candidate. He’s the disruptive candidate,” Funk added.
“The story of his contact and support with Bolsonaro, with [the Spanish
far-right party] Vox, with AfD – [with] the world of Steve Bannon – is pretty
worrying, and not only for Chile. It shows how far they have managed to get in
politics around the world.”
Kast supporters dismiss claims their guru is a radical, just as Bolsonaristas
consider their authoritarian-minded leader a paragon of democratic, godly
values.
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“I don’t find him extreme in the slightest,” Guajardo said, as Kast strode past
her during his visit to Rancagua, to cheers of “Viva Chile!” and “God bless
you!”
Later that evening Kast took to the stage amid flurries of white confetti to
address a boisterous crowd in the nearby town of San Fernando.
He donned a poncho to dance cueca, Chile’s national dance, and led a solemn
rendition of the national anthem while hundreds of Chilean flags fluttered
above the crowd. “Each of us must go out into the streets and raise the Chilean
flag, which represents all of us,” he declared, to rapturous applause.
Many of his supporters are convinced the right-winger could save Chile from
being plunged back into what they describe as Venezuela-style socialist turmoil.
“I want democracy, peace and stability,” said Campos. “José Antonio Kast
represents all of these things.”
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Chile far-right candidate rides anti-migrant wave in presidential poll | Chile
| The Guardian
Chile far-right candidate rides anti-migrant wave in presidential poll
José Antonio Kast has exploited Trumpian issues ahead of November’s election
despite the country’s recent leftward turn
John Bartlett in SantiagoThu 21 Oct 2021 1
Hopes for a more progressive Chile have been dealt a blow as a far-right
candidate surges in opinion polls ahead of the first presidential election
since massive demonstrations against inequality erupted in 2019.
A month before the vote, polling shows that the leftwing candidate – former
student leader Gabriel Boric – has slipped behind (by one percentage point)
José Antonio Kast, a supporter of the dictator Augusto Pinochet, who has
suggested digging ditches along the country’s border to stop migrants.
After months of political unrest, voters chose by huge majority to replace the
country’s Pinochet-era constitution, and then elected a broadly leftwing
convention to complete that task.
But fears over migration, public security and shifting social values have
boosted the far right, making the 21 November election a battle between starkly
contrasting visions for Chile’s future.
The country has been on edge since September, when anti-migrant violence
exploded in Iquique, a port on Chile’s arid northern coast.
After police cleared a camp of homeless Venezuelan families, a xenophobic march
culminated with jeering, flag-waving crowds tossing migrants’ belongings on to
a bonfire – including children’s toys, nappies and a pram.
“The far right have managed to weaponise migration in the run-up to the
election,” says Romina Ramos, a sociologist at Arturo Prat University in
Iquique.
“They are playing on fears of a threat to security and Chilean identity – and
Kast has been able to present the arrivals as an invasion which must be fought
off.”
But other elements are in the mix too: at subsequent demonstrations in Iquique,
anti-vaccination banners were brandished alongside others rejecting
globalization and the United Nations.
According to government statistics, the number of foreign-born citizens living
in Chile more than tripled, to 1.5 million, between 2014 and the end of 2019,
while migrants – many fleeing violence and poverty in Haiti and Venezuela –
continue to arrive in the country.
Kast’s rise in the polls coincided with the Iquique marches, and he was quick
to capitalise on the underlying sentiments with a Trump-like series of
provocations.
In a visit to Colchane, a tiny town on the Bolivian border which has become a
popular crossing point for migrants, Kast highlighted violence perpetrated by
migrants.
He has also proposed creating a body within the investigative police force in
the image of the US’s much-criticised Immigration and Customs Enforcement (Ice)
to “actively seek out illegal migrants”.
“Fundamentally, Kast defends free markets and traditional values, and favours
the image of a monocultural Chile of European descent,” says Gilberto Aranda,
an academic at the University of Chile who studies rightwing movements.
“His advance in the polls is a reaction to the simplistic narrative that
everything that has happened over the last 30 years has been negative.”
Although he is likened to Jair Bolsonaro, Kast’s similarly vitriolic message is
delivered with a more understated tone than that of the Brazilian president.
His programme focuses on conservative family values, moves against corruption
and the strengthening of public security. He makes a point of criticising
political correctness, inclusive language, identity politics and the perceived
“abandonment” of Chilean traditions.
Analysts say that Kast draws support from a continuum of voters reaching to the
peripheries of Chile’s far right.
Before the October 2020 referendum on rewriting the constitution, small marches
in Santiago’s wealthiest neighbourhoods were adorned with US Confederate flags
and “Make Chile Great Again” paraphernalia – as well as a handful of
baton-wielding demonstrators clad in military helmets.
The government has been reluctant to condemn other worrying developments. In
November last year, the undersecretary in the interior ministry described a
cache of weaponry – including an Uzi submachine gun, body armour and
Crusader-style shields – amassed by a far-right group as “unimportant utensils”.
Kast, meanwhile, has been positioning himself carefully as a radical
alternative to Chile’s traditionally powerful rightwing parties.
In the lead-up to the 2017 election, in which he won nearly 8% of the vote as
an independent candidate, he claimed that if Pinochet were alive, the former
dictator would have voted for him.
The Pinochet dictatorship seized power in a bloody coup d’état in 1973 and left
behind more than 40,000 recorded victims when it relinquished power in 1990 –
as well as the neoliberal economic model protesters have rejected.
Some in Chile, including several prominent members of the government, continue
to support the economic legacy of the regime.
“Although Kast doesn’t openly espouse the dictatorship any more like some of
his supporters, his programme embodies the elements that some believe made it a
success,” explains Aranda.
In April this year, a candidate for councillor representing Kast’s party in
Santiago openly stated her support for Pinochet, using the former dictator’s
image in a photoshopped montage alongside the former UK prime minister Margaret
Thatcher. Another of the party’s candidates in the coastal city of Viña del Mar
used a similar tactic.
Neither was elected.
But a battle for Chile’s identity is afoot, and the debate over national
symbols, the place of indigenous peoples and migrants in society, and the
legacy of the Pinochet regime is reflected in the contrasting frontrunners.
“This is the most fluid election since the return to democracy,” said Cristóbal
Bellolio, a political scientist at Adolfo Ibáñez University in Santiago.
“Chile’s identity is at stake amid one of the most turbulent periods in recent
history – and we are set to find out just how much has changed.”
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Migraciones: cerca de 5,000 extranjeros fueron expulsados en casi dos años de
pandemia NNDC | PERU | GESTIÓN (gestion.pe)
Migraciones: cerca de 5,000 extranjeros fueron expulsados en casi dos años de
pandemia
La superintendente de Migraciones, Roxana del Águila, indicó al menos 40 mil
extranjeros deberán ser expulsados
Presentación de documentación falsa o mentir sobre sus antecedentes penales y
judiciales son algunas de las razones de la expulsión. (Foto archivo: GEC/Renzo
Salazar)Redacción Gestión
redacciongestion@xxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
La Superintendencia Nacional de Migraciones informó que durante casi dos años
de la pandemia del coronavirus (COVID-19) se han emitido 6,000 resoluciones de
expulsión de ciudadanos extranjeros, de los cuales cerca de 5,000 ya han sido
ejecutadas.
“Nosotros hemos emitido más de 6 mil en este periodo de pandemia y tenemos
cerca de 5 mil expulsiones ejecutadas, o sea que sí se fueron de nuestro país.
Este número, entiendo yo, va a incrementar y se ha mencionado que hasta 40 mil
personas que se tendrían que estar yendo del país”, precisó Roxana del Águila,
superintendente Nacional de Migraciones del Perú, en entrevista a Andina.
La funcionaria detalló que las causas de estas expulsiones están relacionadas a
la presentación de documentación falsa, mentir sobre sus antecedentes penales y
judiciales, de delincuentes que ya cumplieron su condena y deben ser
expulsados. Así como grupos de extranjeros que decidieron irse voluntariamente
del país.
"Nosotros tenemos más o menos un 98% (de resoluciones) relacionadas a
ciudadanos venezolanos. Las resoluciones guardan relación a aquellos actos que
infringen las normas migratorias. Que tengan determinados documentos falsos o
que no se ajusten a la realidad. O aquellos (extranjeros) que indican que no
tienen antecedentes policiales o penales y cuando hemos realizado las
coordinaciones internacionales vemos que sí tienen”, señaló.
Explicó que no es fácil ejecutar una expulsión, pues en el caso de los
venezolanos, Venezuela no es un país fronterizo con Perú por lo que hay que
atravesar Ecuador y Colombia. Recordó que las fronteras están cerradas por el
tema sanitario y el viaje solo se puede hacerse por vía aérea.
Además, señaló que cada ciudadano expulsado debe ir acompañado de dos policías.
“Nosotros como Migraciones tenemos en nuestra competencia emitir las
resoluciones de expulsión o de orden de salida a la ley migratoria, que tiene
que ser ejecutada por la Policía Nacional, que es el ente competente para
ello”, aseveró.
Del Águila precisó que su institución solo tiene competencia en aquellos casos
que implican irregularidades administrativas o civiles, pero en el caso de los
extranjeros que han cometido delito, esto pasa a ser competencia del Ministerio
Público y el Poder Judicial.
“Si una persona nacional o extranjera comete delito, esto exige un informe de
la PNP y una participación del Ministerio Público, en ese momento ya se pierden
competencias. Las personas que cometen delitos tienen que seguir un proceso.
Después que la persona ha sido sentenciada y cumplió su condena, Migraciones
inmediatamente emite la resolución de expulsión”, indicó.
Este miércoles, el Ministerio del Interior autorizó -a través de la Resolución
Ministerial N° 0794-2021-IN- la transferencia de 422 mil 847,00 soles a favor
del Ministerio de Defensa (Mindef) a fin de ejecutar el servicio de traslado
aéreo de venezolanos a su país de origen, quienes serán expulsados del
territorio nacional el próximo 2 de octubre.
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OIM y MININTER capacitan a funcionarios de las Mesas Regionales de la lucha
contra la trata de personas y tráfico ilícito de migrantes | OIM (iom.int)
OIM y MININTER capacitan a funcionarios de las Mesas Regionales de la lucha
contra la trata de personas y tráfico ilícito de migrantes
Perú, 22 de octubre 2021.- La Organización Internacional para las Migraciones
(OIM) y el Ministerio del Interior, realizan el “Programa de capacitación sobre
trata de personas y tráfico ilícito de migrantes en el contexto de los flujos
migratorios”, con el objetivo de fortalecer las capacidades de 200 funcionarios
de las mesas y redes regionales en la lucha contra estos delitos en las
regiones de Cajamarca, Pasco, Huánuco, Lambayeque, Ancash y Callao.
El contexto actual debido a la pandemia por COVID-19 y la movilidad humana de
refugiados y migrantes de Venezuela pone en evidencia que la lucha contra estos
delitos exige implementar acciones multisectorial a nivel nacional y local para
la prevención, atención y protección a las víctimas de trata de personas, así
como de persecución de este delito. Durante el primer semestre del año 2021,
según el INEI, se registraron 277 denuncias por este delito. La mayoría de las
denuncias se registraron en Lima (143), seguido de Lambayeque (24) y Cajamarca
(21).
En respuesta a esta situación, el programa de capacitación busca que las y los
funcionarios de las mesas y redes regionales contra la trata de personas y
tráfico ilícito de migrantes fortalezcan sus conocimientos para la lucha contra
este delito en relación a la normativa nacional, identifiquen la relación de
estos delitos con la migración, los riesgos y los factores de vulnerabilidad en
relación a la trata y tráfico, así como los instrumentos y procedimientos para
la atención y asistencia de víctimas de trata y las personas en situación de
tráfico ilícito de migrantes.
El Perú es considerado un país de origen, tránsito y destino para este delito.
Asimismo, el país ha recibido más de un millón de migrantes venezolanos,
quienes enfrentan situaciones de riesgo asociadas a la pobreza, situación
migratoria irregular, falta de oportunidades y desigualdad de género, que
incrementan la situación de vulnerabilidad de ser víctimas de delitos.
Al finalizar el curso, los funcionarios serán capaces de aplicar los
conocimientos adquiridos en sus roles dentro de las mesas y redes regionales,
así como en los espacios de intervención de la sociedad civil en la prevención
y lucha contra la trata de personas y el tráfico ilícito de migrantes.
Esta importante iniciativa se realiza gracias al trabajo en conjunto entre el
Ministerio del Interior y la Organización Interior para las Migraciones (OIM)
en Perú, y se realiza gracias al financiamiento de la Oficina de Población,
Refugiados y Migración (PRM) del Gobierno de EE. UU.
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https://www.eldiario.es/desalambre/peru-hara-encuesta-mundial-comunidad-extranjero_1_8412509.html
Perú hará una encuesta mundial a su comunidad en el extranjero
20 de octubre de 2021 02:13h
Lima, 19 oct (EFE).- El Instituto Nacional de Estadística e Informática de
Perú (INEI) hará una encuesta mundial a la comunidad peruana residente en el
exterior para tener información actualizada de sus principales características,
informaron fuentes oficiales.
Esta será la segunda encuesta de este tipo, tras un primer trabajo similar
hecho en 2012, y se aplicará entre noviembre y enero próximo a los peruanos
migrantes que tenga desde 18 años de edad.
La intención será determinar sus características demográficas, sociales,
económicas, de vulnerabilidad, situación migratoria y vinculación con Perú, con
énfasis en el contexto de la pandemia de la covid-19, añadió el INEI.
A la encuesta, podrán acceder en línea todos los peruanos mayores de edad
mediante un formulario virtual que se colocará en las plataformas del
Ministerio de Relaciones Exteriores, el INEI y otras instituciones estatales.
Además, los interesados podrán solicitar un formulario impreso en los
consulados peruanos en su país de residencia.
En ese sentido, se tomará como marco de referencia a todos los peruanos
inscritos en el Registro Nacional de Identificación y Estado Civil (Reniec) en
el extranjero, que al primer trimestre de 2021 eran 1.006.576 mayores de edad.
El INEI agregó que hasta 2019 había, en total, 3.241.992 peruanos residentes
en el extranjero, que representaban el 10,1 % de la población total de Perú.
De ellos, el 30,3 % residía en Estados Unidos, el 15,1 % en España, el 13,9 %
en Argentina, el 11,8 % en Chile, y el 10,1 % en Italia.
El organismo destacó que la información obtenida permitirá contribuir con la
formulación y evaluación de políticas públicas en materia migratoria, así como
analizar las tendencias y características de los peruanos en el extranjero, con
detalles sobre su aspecto demográfico, social y económico.
Perú ya realizó una primera encuesta mundial a su comunidad en el exterior en
2012, que permitió determinar, entre otros detalles, que la población de
mujeres peruanas en el exterior era superior a la de los hombres (52,7 % contra
47,3 %, respectivamente).
Además, el 80,1 % se encontraba en "edad óptima" para trabajar, ya que tenía
entre 25 y 59 años, y más el 52,4 % estaba casado o convivía con sus parejas,
mientras que la gran mayoría (66,3 %) residía en viviendas alquiladas y el 77,4
% vivía con, al menos, un familiar.
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América Latina se prepara para una dosis tóxica de polarización política -
Revista de Prensa (almendron.com)
América Latina se prepara para una dosis tóxica de polarización política
Viernes, 26/Nov/2021 Mac Margolis The Washington PostDespués de casi dos años
de contagio letal, profundización de la pobreza y liderazgo frágil, a la
política latinoamericana le urge un reinicio. La conciliación y el consenso
serían de gran ayuda en una región que tiene casi 30% de las muertes mundiales
por COVID-19 pero solo 8.4% de la población mundial, unos 22 millones de
“nuevos pobres” solo en 2020, y signos todavía distantes de recuperación.
También le beneficiaría algunas reformas estructurales para impulsar el
crecimiento y reducir la creciente brecha de ingresos.
Pero en vez de eso, las y los votantes de todo el hemisferio parecen estar
destinados a recibir una dosis de refuerzo de polarización tóxica, negacionismo
fiscal y curación de fe política que podría condenar a gran parte de la región
a una mayor agitación social y a otra década perdida.
Esto sin duda beneficia a la aglomeración de paracaidistas políticos, jacobinos
populistas y autodenominados redentores que claman por la atención y los votos
nacionales.
Esto no sucede solo en Brasil, que bajo el mandato del presidente Jair
Bolsonaro se ha convertido en el punto de referencia del tipo de populismo
bilioso de derecha que está arrasando el mapa, incluso ante el surgimiento de
una izquierda revitalizada y contenciosa.
En Chile, las elecciones presidenciales se han reducido a una batalla en el
margen ideológico. José Antonio Kast, un nativista de derecha con una debilidad
por el exdictador Augusto Pinochet, ganó la primera ronda el 21 de noviembre
con 28% de los votos. El mes que viene irá a una segunda vuelta contra el
candidato que quedó en segundo lugar (26%), Gabriel Boric de Convergencia
Social, quien ha sido diputado en dos períodos consecutivos, otrora estudiante
radical que ha promocionado una sociedad sin clases.
Esta contienda es una sacudida para muchos en América Latina que, con
argumentos, veían a Chile como un modelo para convertir la conciliación y el
consenso político en progreso y prosperidad. La dictadura le dio paso a la
Concertación, un notable pacto de gobierno de 20 años de tecnocracia de
centro-izquierda. Los radicales simpatizantes de Pinochet perdieron terreno
frente a los conservadores estándar. Así fue entonces. Si bien el establishment
político se felicitaba por la civilidad democrática, todos los demás veían a un
club para caballeros con un guardia de seguridad en la puerta. El colapso de
los candidatos centristas en las elecciones legislativas del domingo solo
confirmó las sospechas. El terreno de la concertación ahora es una
centrifugadora.
En toda la región, las economías anémicas y el persistente estado de emergencia
de salud pública han alimentado una revuelta contra las autoridades en
funciones y la política tradicional.
Tras haber tumbado a tres presidentes en una misma semana el año pasado, Perú
eligió al líder sindical de maestros y orgulloso político independiente de
izquierda Pedro Castillo, quien llegó al poder en julio montado en un caballo y
con ambiciones tan grandes como su sombrero. Desde entonces ha tratado de
evitar la implosión de su disputada coalición de ideólogos —ya va por su tercer
ministro del Interior y su segundo primer ministro— y la huida de inversores
cautelosos. La recuperación económica de Perú y el propio mandato de Castillo
están en juego.
En Colombia, el exguerrillero insurgente Gustavo Petro es el candidato a vencer
en 2022 en medio de un estado de ánimo público cada vez más desfavorable hacia
el desafortunado gobierno del presidente de centroderecha Iván Duque, quien
parece ser aborrecido tanto por la izquierda como por la derecha. La coalición
peronista gobernante del presidente argentino Alberto Fernández recibió una
paliza en las elecciones de mitad de período del 14 de noviembre a manos de
agitadores de ambos lados del espectro político. Uno de los ganadores de esa
contienda fue el arribista libertario Javier Milei, un fundamentalista del
libre mercado conocido por sus posturas —está a favor de las armas, apoya a
Donald Trump, le gustaría cerrar el banco central, ¿cuál cambio climático?— tan
alarmantes como su cabello.
Sin embargo, el problema no es tanto la brecha creciente entre la izquierda
radicalizada y una derecha escandalosa. Los encantadores populistas novatos y
los autoproclamados vengadores simplemente están llenando un vacío de
liderazgo. La mayor amenaza es la incapacidad de quienes están en el poder y de
la clase política tradicional aislada en su burbuja de brindar servicios
públicos básicos y respaldar reformas transformadoras en lugar de alquimias
fiscales.
Consideremos, por ejemplo, la táctica complaciente del gobierno de Fernández de
congelar los precios de cientos de productos antes de las elecciones. Nadie
quedó complacido. Lo mismo ocurrió con la prisa de Bolsonaro por hipotecar el
límite del gasto público civilizador de Brasil en más pagos de emergencia por
la pandemia fuera del presupuesto y otra ronda de carne de cerdo para sus
amigos del Congreso. Sin importarle que el despilfarro pueda hacer estallar el
déficit, destruir la calificación crediticia de Brasil y terminar golpeando por
rebote a los pobres a través de una mayor inflación y tasas de endeudamiento
(tampoco queda claro cómo gobernaría el expresidente e ícono del Partido de los
Trabajadores Luiz Inácio Lula da Silva —a veces pragmático, a veces dirigente
populista— si, como pronostican las encuestas, le gana a Bolsonaro en las
elecciones del próximo año).
Los mandatarios incompetentes tienen cómplices. Los índices de aprobación
legislativa son pésimos. En Perú cayeron a 23% y en Colombia a 11%. En
septiembre, el respeto por los legisladores brasileños llegó a 13%, un récord
mínimo reciente. La situación podría ser aún peor en Chile, donde la confianza
general en el gobierno se ha hundido a apenas 17%, la tasa más baja entre los
países de la Organización para la Cooperación y el Desarrollo Económicos (OCDE).
Los problemas de Chile son un dilema y una advertencia. Dos décadas de
estabilidad institucional y condiciones amigables para el mercado convirtieron
a la nación de 19 millones de habitantes no solo en un imán para la inversión,
sino en un ejemplo de la reducción de la pobreza, y, por un tiempo, de la
disminución de la desigualdad. Sin embargo, mejorar la fortuna también aumenta
las expectativas, que fácilmente pueden terminar en frustración cuando la
movilidad social se estanca. La OCDE informó recientemente que las familias más
pobres de Chile necesitarían seis generaciones para ascender al nivel de los
asalariados promedio.
El riesgo actual, mientras los neófitos políticos reescriben la constitución y
los votantes se desmayan ante nuevos rostros, es que Chile desperdicie su
legado de logros y tradición de construcción de consenso por un sueño político
demasiado ambicioso. “Para Boric, la desigualdad es el único problema. Cree que
arreglar la desigualdad se traducirá mágicamente en un crecimiento futuro. Kast
cree que reducir los impuestos generará crecimiento”, me dijo el economista
Juan Nagel, de la Universidad de Los Andes. “Ambos están completamente
equivocados”.
Esa es una advertencia que debería resonar mucho más allá de Chile, donde los
extremos políticos depredadores amenazan con metabolizar al centro
desmoralizado. Que el mensaje logre calar mientras los políticos tradicionales
caen en la ignominia y los redentores se afincan en la crítica, es un problema
más complejo.
Mac Margolis es un excolumnista de Bloomberg Opinion que cubre América Latina.
Es el autor de ‘Last New World: The Conquest of the Amazon Frontier’ (El último
nuevo mundo: la conquista de la frontera amazónica).
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Opinión: Hablar de ‘polarización’ para describir lo que ocurre en América
Latina oscurece más de lo que aclara - Revista de Prensa (almendron.com)
Opinión: Hablar de ‘polarización’ para describir lo que ocurre en América
Latina oscurece más de lo que aclara
Jueves, 16/Dic/2021 Ernesto Semán The Washington Post
Que América Latina se debatía entre “civilización y barbarie” fue una idea del
argentino Domingo Faustino Sarmiento a mediados del siglo XIX. Imaginaba que el
estado liberal sería el vehículo civilizatorio para una región moderna. 70 años
después, Rosa Luxemburgo postuló el dilema que enfrentaba el mundo: “Socialismo
o Barbarie”.
En este año que se va, con un millón y medio de muertos acumulados durante la
pandemia y un tendal económico y social devastador, América Latina ofrece al
mundo una forma del optimismo, desesperada y mínima, pero no por eso menos
vital: “O Barbarie”.
La recuperación de las mejores experiencias igualitarias de las sociedades
latinoamericanas o la férrea (y no tan novedosa) alianza de autoritarismo y
mercado.
Gabriel Boric en Chile, Lula en Brasil, Xiomara Castro en Honduras o Pedro
Castillo en Perú; procesos inciertos que se volcarán hacia 2022. El futuro de
América Latina pende de un frágil hilo de seda, bordado alrededor de procesos
disímiles pero que, en cada circunstancia específica, son la última barricada
antes del abismo.
Una de las pocas certezas que sobrevivió el comienzo de la pandemia es la que
compartíamos muchos en América Latina de que, como escribí en Panamá Revista,
“entre las cosas que nos vamos a llevar al otro lado, están la desigualdad y
las historias que nos contamos para explicarla”. El reporte 2022 sobre la
desigualdad mundial elaborado por Lucas Chancel y Thomas Pikkety lo confirma:
la región sigue siendo una de las más desiguales del mundo.
Pero ni la desigualdad ni las formas autoritarias que la fomentaron nacieron
con el COVID-19. El imperio de Jair Bolsonaro en Brasil empezó a tomar forma
con el golpe de Estado que removió a Dilma Rousseff en 2016; Castro llega a
poner fin a la dictadura que se inició en Honduras en 2009 con el golpe contra
su marido, Manuel Zelaya; Boric pelea la presidencia de Chile al frente de un
movimiento que nació en las revueltas de octubre de 2019; Castillo llegó a la
presidencia en Perú enfrentando a la familia Fujimori.
Ni el COVID-19 ni sus consecuencias devastadoras estaban en el horizonte cuando
las ultraderechas les daban forma a sus visiones de la sociedad. Las fuerzas
embanderadas en el liberalismo parecían más preocupadas con las demandas por
igualdad de los líderes populistas y de izquierda que por las respuestas que
generaban. Fue el gobierno estadounidense de Barack Obama el que legitimó las
autoridades ilegítimas en Honduras y Brasil. Fue el escritor Mario Vargas Llosa
—que en su Perú natal apoyó a la candidata presidencial Keiko Fujimori—, quien
pocos meses antes de que Chile estallara por los aires dijo que “basta
aterrizar en el aeropuerto de Santiago para saber que uno no está en América
Latina, sino en un país del primer mundo”.
Hablar de “polarización” para describir lo que ocurre hoy en América Latina
oscurece más de lo que aclara. En realidad, la radicalización de los argumentos
clásicos de la derecha choca contra coaliciones progresistas que han tendido
más a moderarse que a radicalizarse. Ponen énfasis en la expansión de derechos
y en una idea de libertad atada a proyectos colectivos igualitarios.
Es el contrapeso al desamparo en este año desolador. En Argentina, el grupo Les
Jóvenes produjo el documental Qué queremos hacer, un registro de cómo viven la
pandemia los jóvenes como parte de una experiencia mayor. “No somos la previa a
la adultez ni el after de la infancia,” dice una de las entrevistadas, y
agrega: “La potencia que tenemos es dejar de preguntarnos por los límites y
pensar las condiciones de posibilidad.” Es una buena descripción del clima
social del que emergen estas opciones políticas.
Vistas así, se trata de un punto de partida similar y distinto al de las
izquierdas de décadas atrás, que hoy sucumben en una pesadilla. Una pregunta
sobrevuela Adiós Muchachos, la extraordinaria memoria de Sergio Ramírez sobre
sus años en el Frente Sandinista en Nicaragua: ¿Las cosas hubieran salido como
salieron si no hubiera habido guerra, si una campaña de sabotaje organizada por
la primera potencia del mundo no hubiera arrinconado los deseos democráticos
más vivaces, realzando los reflejos que dispararon la carrera autocrática de
Ortega? Barbara Weinstein, ahora profesora de historia en NYU, solía empezar en
la década de 1980 sus clases sobre Nicaragua enfatizando que “el país señalado
por Estados Unidos como la amenaza más peligrosa contra el hemisferio
occidental tiene cuatro ascensores que funcionan”. ¿Cuál era esa amenaza
entonces? ¿Que el sandinismo fuera lo que podía ser y no lo que terminó siendo?
Fidel Castro había sido el primero en advertir que Nicaragua no debía ser Cuba,
que el Frente Sandinista de Liberación Nacional (FSLN) podía asociarse a una
experiencia de democracia socialista de masas. Y con la misma claridad, también
advirtió que hacer ese experimento en medio de una guerra civil era la receta
segura para fracasar.
Pero el devenir atroz de Cuba y Nicaragua en el 2021, el descalabro de la
economía cubana y el marcado esfuerzo del orteguismo por reprimir una agenda
progresista dentro o fuera del sandinismo, son el corolario gris de aquellos
tiempos. El gobierno de Cuba enfrentó las masivas protestas de julio con una
represión que hasta hoy resultó tan efectiva como autoritaria. Ortega ganó sus
propias elecciones después de ordenar el arresto de buena parte de sus rivales,
acentuando una similitud con el régimen de Anastasio Somoza que ayudó a
derribar en 1979. Pero las fuerzas que se le oponen exhiben obcecadamente la
presencia de fuerzas que buscan rescatar un legado progresista. Figuras como
Yunior García en Cuba o el mismo Ramírez en Nicaragua están lejos del
estereotipo anticomunista forjado durante la guerra fría. Sus miradas de la
sociedad muchas veces parecen más conectadas con aquel hilo de seda
latinoamericano que con las fuerzas que lo enfrentan. Ahí, también, hay
esperanza contra la barbarie.
Ernesto Semán es profesor de historia en la Universidad de Bergen, Noruega. Su
último libro es ‘Breve historia del antipopulismo’ (Siglo XXI editores).
[mensagem organizada por Helion Póvoa Neto]
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