[colombiamigra] Fw: [NIEM] América Central e México

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  • Date: Mon, 26 Jun 2017 00:26:15 +0000 (UTC)




----- Forwarded Message -----From: 'niem.migr' NIEM.migr@xxxxxxxxx [niem_rj] 
<niem_rj@xxxxxxxxxxxxxxxxxx>To: "niem_rj@xxxxxxxxxxxxxxxxxx" 
<niem_rj@xxxxxxxxxxxxxxxxxx>Sent: Saturday, June 24, 2017, 3:34:56 AM 
GMT-5Subject: [NIEM] América Central e México
    



http://migramundo.com/em-crise -ignorada-numero-de-pessoas-fu ;
gindo-de-gangues-na-america-ce ntral-aumenta-quase-dez-vezes- em-cinco-anos/


Em crise ignorada, número de pessoas fugindo de gangues na América Central 
aumenta quase dez vezes em cinco anos
 
 5 junho, 2017 
          
Violência de gangues na Guatemala, El Salvador e Honduras colocou 175 mil 
pessoas em fuga entre 2011 e 2016, sendo maioria de mulheres e crianças; para 
ACNUR, situação é limite

Por Victória Brotto
Na Itália

“Por que tanto niño migrante?” , pergunta, gritando, a salvadorenha Irma Deras. 
Avó de três meninos, um deles foi assassinado a poucos metros de sua casa por 
um dos maras – nome dado às gangues em Honduras, El Salvador e Guatemala. E é 
pelos assassinatos, sequestros, torturas e estupros cometidos por eles que, nos 
últimos cinco anos, 175 mil pessoas – maioria mulheres e crianças – fugiram do 
chamado Triângulo Norte da América Central (NTCA, sigla em inglês) para países 
como México e Estados Unidos.

Esse número, segundo as Nações Unidas, aumentou quase dez vezes nos últimos 
cinco anos. “O número de pessoas fugindo da violência nesses países cresceu a 
níveis sem precedentes”, disse ao MigraMundo Francesca Fontanini, oficial do 
Alto Comissariado da ONU para Refugiados (ACNUR) no México. “Essa é uma 
situação de refúgio, não apenas um fenômeno migratório”, acrescentou.

“Bang, bang, bang. E eu sabia que era o meu menino”, conta Deras empunhando os 
braços para cima. Com o corpo do neto nos braços, ela gritou aos traficantes: 
“Deus vai julgar vocês pelo que fizeram ao meu niño”. O niño de dona Deras não 
aceitou fazer parte dos maras, por isso o mataram.

Os alvos dessas gangues são principalmente crianças e mulheres: crianças porque 
não podem ser presas por tráfico de drogas; e mulheres para serem suas 
“namoradas” – uma vez capturadas, elas são violentadas e mortas.  De acordo com 
dados do ACNUR, foram 66 mil crianças desacompanhadas a requerer asilo nos 
Estados Unidos em 2014. No México, em um ano (2015 para 2016) o número de 
pedidos de asilo por parte crianças sem os pais aumentou 65% – já em três, de 
2013 a 2016, o aumento foi de 416%. De acordo com a pesquisa Crianças em Fuga 
(Children on the Run, em inglês), feita pelo ACNUR em 2014, 48.6% das crianças 
requerentes de refúgio no México alegaram intimidação, ameaças e abuso sexual 
como causas de terem deixado seu país.

Crianças de países centro-americanos brincam em centro de apoio do ACNUR no 
México. Violência na região tem aumentado o número de refugiados, mas crise 
segue ignorada.
 Crédito ACNUR

Maria estala os dedos ao falar de sua irmã, Isabel, que desapareceu quando 
Maria tinha 6 anos – e nunca mais a encontraram. “Temos certeza de que foram os 
maras”, diz a menina, que fugiu de El Salvador para o México com sua família. 
“A minha mãe estava tão triste pela Isabel que Melody nasceu prematura, ela 
tinha o tamanho de um pássaro e nós tínhamos medo que morresse.” A mãe de 
Maria, segundo ela, “nunca desistiu de Isabel”.  “A minha mãe nunca desistiu de 
Isabel. Ela procurou por ela durante três anos, mas nós sabíamos que ela nunca 
voltaria”, disse a menina a uma das equipes do ACNUR.

Além de terem filhos e filhas violentados, perseguidos, torturados ou 
capturados, os pais se veem obrigados a pagar os altíssimos “impostos de 
guerra”. Em Honduras, a vizinha de Priscila não pagou. Dias depois foi 
encontrada morta junto com seus cinco filhos.  De acordo com o Escritório da 
ONU para Crimes e Drogas, o percentual de assassinatos em Honduras é o maior do 
mundo, com 90.4 homicídios para cada 100 mil.

“De uma escala de 1 a 10, qual o nível da catástrofe humana nesses países?”, 
perguntou a reportagem à Francesca Fontanini, do ACNUR no México. “Dez”, ela 
responde. Mas apesar do nível máximo de catástrofe, com dezenas de milhares de 
mulheres e crianças em fuga e em perigo de vida,  Francesca diz que “tal 
situação não conseguiu atrair tanta atenção quanto a dada à crise de refugiados 
na Europa”.  Em nota, a ONU chama a situação na América Central de “crise 
silenciosa e ignorada.”

“Fechar fronteiras e impor restrições apenas complicam mais a situação e 
produzem rotas ainda mais perigosas para esses migrantes.  O risco de serem 
sequestrados, traficados, estuprados ou mortos aumenta”, complementa Francesca.

Cooperação internacional

A brutalidade da violência e dos números  de refugiados vindos dos países do 
NCTA  chegaram aos ouvidos do ex-presidente norte-americano, Barack Obama. Em 
junho de 2014, ele foi à televisão chamar a atenção dos americanos para a 
“situação de crise humanitária” na região.

Em 4 de Agosto de 2015, foi assinado o Acordo de São José, onde os 
países-destino desses migrantes, tais como Canadá, EUA, México, Belize, Costa 
Rica e Panamá, se comprometiam a combater a violência nos países da NTCA, a 
melhorar seus programas de asilo e refúgio tanto nos países de trânsito como 
nos de destino e a promover cooperação regional.

Mas, em 2017, o cenário mudou após a eleição de Donald Trump nos EUA. De acordo 
com o jornal The Guardian, o governo Trump cortou pela metade o número de 
refugiados a serem aceitos por ano pelos EUA, de 110 mil para 50 mil. “Entrar 
nos EUA como refugiado é o meio mais difícil de entrar nesse país – o processo 
pode levar até 36 meses e já incluí uma passagem para checagem por 12 a 15 
agências de segurança, incluindo Departamento de Segurança Interna, 
Departamento de Defesa e CIA”, diz Jennifer Sime, diretora do programa 
norte-americano do Comitê Internacional de Socorro, que ajuda no reassentamento 
de refugiados.

Com uma mudança de cenário, o México passou a não ser mais país de trânsito, 
mas sim de destino. Segundo dados do ACNUR, o número de crianças e famílias em 
busca de proteção internacional no México já vinha crescendo exponencialmente. 
Entre 2011 e 2016, o número de requerentes de refúgio e asilo cresceu 1050%. “O 
ACNUR prevê que mais 20 mil pessoas pedirão asilo no México, com base no 
percentual de 8,3% de aumento que temos por mês no número de requerentes de 
asilo que temos desde janeiro de 2015.”, aponta Francesca.

Coiotes, prisões e deportações

Depois de terem fugido de violências de morte, esses refugiados ainda precisam 
ter dinheiro para pagar os coiotes e sobreviver à travessia de fronteiras cada 
vez mais fechadas. Ivan tinha “muitos filhos”, três foram assassinados pelo MS 
e o Mara 19 (gangues locais). “Você quer ouvir a minha história? Infelizmente, 
é uma das boas”, diz ele.  O seu filho mais velho foi assassinado com dez tiros 
ao sair às 06h30 do trabalho depois do turno da noite em uma fábrica de papel. 
O outro filho recebeu uma ligação ao chegar em casa, pediram que ele saísse de 
casa se não todos seriam mortos. Ele saiu e foi assassinado. “Ele disse que 
voltava logo”, disse Ivan, arrasado. O outro filho de Ivan foi atropelado pelos 
maras. Os três foram mortos depois de recusarem ingressar nas gangues locais.

Ivan e sua família fugiram da Guatemala depois de três dos filhos mais velhos 
terem sido assassinados por se recusarem a fazer parte das maras, como são 
chamadas as gangues no país.
 Crédito: ACNUR

Depois disso, ele e a família deixaram tudo o que tinham – “para que não 
matassem nossos outros filhos” – e enfrentaram outra tragédia, a travessia até 
o México.  No caminho para a Cidade do México, eles foram roubados e só 
conseguiram chegar até Tapachula, cidade fronteiriça da Guatemala com o México. 
Ao chegarem ao México, foram presos, ele e a família toda. “O período em que 
ficamos detidos foi uma tortura”, conta Ivan. “Nós que estávamos fugindo dos 
maras agora estávamos num território onde eles mais poderiam estar, na prisão”.

As situações de prisões de refugiados atingiu a casa das centenas de milhares. 
De acordo com o ACNUR, 214 mil refugiados foram presos no México e EUA e 
mandados de volta em 2016. No mesmo ano, 34 mil crianças desacompanhadas foram 
deportadas.  “Depois de sobreviverem a situações traumáticas e a viagens 
perigosas, ao finalmente chegar a um país seguro, os refugiados precisam 
encontrar um ambiente acolhedor onde os seus direitos são respeitados e onde 
ele terá ajuda em suas necessidades básicas”, defende Fontanini, 
complementando. “Todos os governos da região devem manter suas fronteiras 
abertas para assegurar a essas pessoas um acesso seguro.”

Ivan e sua família foram encontrados pelo ACNUR e hoje vivem em um quarto de 
hotel no México, onde aguardam a resposta a seus pedidos de proteção 
internacional.

Maria, 14, tinha apenas 6 anos quando sua irmã mais velha Isabela desapareceu. 
Agora no México, ela sonha com dias melhores.
 Crédito: ACNUR

Maria, que estala os dedos ao lembrar de sua irmã Isabel desaparecida, hoje 
vive também no México e frequenta um centro de apoio à criança na região. Ela 
gosta de desenhar no caderno que trouxe de El Salvador – um dos poucos 
pertences que salvou em sua fuga desesperada.  A menina, com 14 anos agora,  
sonha em viver no Japão, se formar em desenho gráfico e ser arquiteta.  Sobre 
os assuntos mais sérios,  Maria diz querer ter um aquário e colecionar 
caranguejos azuis.





http://rosanjose.iom.int/site/ es/blog/migraciones-y-poblacio ;
nes-lgbti-en-mesoam%C3%A9rica


Migraciones y poblaciones LGBTI en Mesoamérica
    
   - Inicio
   - Migraciones y poblaciones LGBTI en Mesoamérica
 Categoría: Migrantes VulnerablesAutor: Noemy Serrano Corrales
 Para contextualizar la migración de las personas lesbianas, gais, bisexuales, 
trans e intersexuales (LGBTI) en Mesoamérica es preciso identificar los 
factores estructurales que generan en estas poblaciones condiciones 
particulares de vulnerabilidad. En la Declaración Universal de los Derechos 
Humanos se establece que todas las personas nacen libres e iguales en dignidad 
y derechos (art 1), no obstante, es sabido que la discriminación por razones de 
género, edad, etnia, situación socioeconómica, orientación sexual e identidad 
de género, entre otras, sigue afectando a un gran número de personas, tal es el 
caso de las personas  LGBTI.

Las formas específicas de violencia y discriminación que enfrentan las personas 
 LGBTI debido a su orientación sexual e identidad de género son conocidas como 
homofobia, lesbofobia, bifobia  y transfobia. Estas son definidas como 
expresiones de intolerancia, miedo e irrespeto hacia las personas LGBTI que se 
manifiestan a  través burlas, rechazo, exclusión, violencia física y sexual 
hasta obstaculización del ejercicio pleno de derechos como acceso a educación, 
empleo, salud, derecho a una vida privada, etc.

La suma de estas y otras causas generan una constante movilidad forzada en las 
poblaciones LGBTI, iniciando con una migración interna (buscando refugio en 
casas de familiares, amigas, amigos, otras regiones dentro del mismo país 
debido al rechazo familiar a causa de la identidad de género u orientación 
sexual) hasta llegar a la migración internacional en donde parten huyendo de 
amenazas en sus países de origen hacia otros países de la región o fuera de 
ella con el fin de buscar un espacio seguro donde construir una vida digna.

Doble estigma: LGBTI-Migrante

Sin embargo, esta violencia y discriminación no se detiene durante su 
movilidad, se podría decir que se agudiza en los países de tránsito y destino. 
A los prejuicios y el estigma hacia las personas LGBTI se suma el estigma de 
ser migrante; ambos responden a causas estructurales que sustentan prácticas 
sociales, es decir, allí donde los patrones culturales son reforzados por 
normativas, leyes y reglamentos basados en la lógica heteronormativa o donde la 
visión de las migraciones se fundamente únicamente en el paradigma de la 
seguridad nacional, por lo tanto, ciertamente se perpetuarán las violaciones a 
los derechos humanos de estas personas.

El estudio “Diversidad sexual y movilidad forzada en la Frontera Sur de México 
2016”, realizado por el Colegio de la Frontera Sur (Ecosur), profundizó sobre 
los diferentes factores que obligan el desplazamiento de esta población 
mostrando que su movilidad no es un hecho aislado sino parte de un complejo 
proceso de marginación social, donde la violencia es un elemento común en las 
historias de vida de estas personas (específicamente la violencia sexual). De 
acuerdo al estudio, una de cada tres personas LGBTI centroamericanas 
encuestadas dijo haber sido víctima de una violación.

Otro elemento que sobresale es la dificultad para acceder al mercado laboral 
debido a prácticas discriminatorias que arrastran desde un sistema educativo 
que les excluye y les expulsa, lo que en ocasiones conduce a estas personas a 
dedicarse al comercio sexual como medio de subsistencia. Esto les convierte en 
presa fácil de la delincuencia organizada que les extorsiona o incluso les 
trafica, sobre todo con fines de explotación sexual.

Crímenes de odio en la región

En los últimos años, la persecución a personas sobre la base de su orientación 
sexual e identidad de género se ha incrementado. Las manifestaciones de odio y 
rechazo como el hostigamiento, los actos de violencia física y sexual, la 
tortura, los tratos crueles, inhumanos y degradantes, y los asesinatos (que se 
caracterizan por el alto grado de ensañamiento y crueldad) acompañan a algunas 
de estas personas durante largos trayectos de su vida.

Durante el 2013 la Comisión Interamericana de Derechos Humanos (CIDH) documentó 
a través de su registro de violencia que al menos 120 personas LGBTI fueron 
asesinadas en Centroamérica (79 en México, 30 en Honduras, 6 en El Salvador, 3 
en Guatemala and 2 en Nicaragua). Por su parte, 13 personas (8 en México, 2 en 
Honduras, 2 en Panamá y 1 en El Salvador) fueron víctimas de ataques no letales 
a su integridad, aparentemente relacionadas con su orientación sexual, 
identidad o expresión de género.

Asimismo la CIDH afirma que durante el 2015 se recibieron informes de amenazas 
y otras formas de persecución a personas lesbianas, gay, bisexuales y Trans de 
Honduras, Guatemala, El Salvador y Nicaragua, teniendo como resultado la 
migración forzada de estas personas.

Pese a que en El Salvador, Nicaragua y Costa Rica se han introducido leyes 
contra la discriminación basada en orientación sexual, en la región no existe 
aún la tipificación de crímenes de odio dentro de los delitos relacionados con 
asesinato y otras formas de violencia por orientación sexual o identidad de 
género. En los casos de Honduras y El Salvador aunque se han reformado 
artículos del código penal  para agravar aquellos casos donde se evidencie que 
el delito tuvo como motivación el odio o la discriminación, o fue cometido con 
saña manifiesta, organizaciones de la sociedad civil denuncian la impunidad en 
la judicialización de estos casos.

Lo anterior ha llevado a un incremento en el número de solicitudes de asilo 
presentadas por personas LGBTI. De acuerdo con ACNUR, a mayo del 2016 se habían 
presentado 65 casos de personas LGBTI  solicitantes de la condición de 
refugiado en Tapachula, México, siendo más de la mitad solicitudes de personas 
trans, las cuales expresan como motivos de salida:
   
   - El pago de extorsiones.
   - Reclutamiento forzado para transporte de drogas.
   - Explotación sexual de mujeres transgénero y hombres gais.
   - Violencia de los miembros de pandillas y violencia intrafamiliar.
   - Discriminación.

En Costa Rica, hasta agosto del 2016 ya se tenía conocimiento de al menos cinco 
solicitudes donde se señala la persecución a grupos diversos como el principal 
motivo por el que se solicita protección. En este sentido, la CIDH ha señalado 
que los Estados necesitan adoptar medidas urgentes y efectivas que garanticen 
la vida, seguridad e integridad y la dignidad humana de las personas LGBTI 
migrantes, o aquellas percibidas como tales, tanto en los países en tránsito 
(incluyendo albergues y centros de detención migratoria) así como en los países 
de destino.

Todo este panorama evidencia las múltiples vulnerabilidades a las que están 
expuestas las personas LGBTI migrantes, así como la necesidad de posicionar el 
tema dentro de la discusión sobre migraciones, derivando en medidas concretas 
que garanticen la protección y exigibilidad de los derechos de estas personas. 
Es preciso que funcionarios de instituciones conozcan, se sensibilicen y 
formulen directrices en materia de protección y asistencia a estas personas, de 
tal forma que combatan prejuicios al tiempo que actúen en cumplimiento de lo 
establecido en materia de derechos humanos tanto a nivel nacional como 
internacional.

Como aporte, la OIM a través de su programa Regional Mesoamérica, ha elaborado 
un módulo de capacitación: Migración y Poblaciones Lesbianas. Gais, Bisexuales, 
Trans e Intersexuales dirigido a instituciones del Estado, organizaciones y 
colectivos sociales, así como activistas LGBTI de la región mesoamericana con 
el objetivo de impulsar procesos de sensibilización y capacitación en materia 
de protección de los derechos de estas personas.

Al respecto, desde el año anterior se han realizado 2 talleres regionales y 
varios talleres nacionales en México, Nicaragua, Guatemala, Costa Rica y 
Honduras capacitando a un total de 139 personas sobre los procesos migratorios 
de la población LGBTI con el fin de valorar estrategias para su protección y 
asistencia. De allí surgió la inquietud  de conformar la primer red 
mesoamericana para la protección y asistencia de las poblaciones LGBTI 
migrantes que busca unir esfuerzos entre organizaciones defensoras de derechos 
humanos LGBTI e instituciones estatales para construir una respuesta regional 
articulada a la población LGBTI migrante y refugiada. 

Sobre la autora:

Noemy Serrano Corrales es especialista técnica para el Programa Regional 
Mesoamérica de la OIM, punto focal LGBTI y punto focal de género de la Oficina 
de la OIM en Costa Rica. Es psicóloga y psicodramatista de la Universidad de 
Costa Rica. Se ha desempeñado como asesora técnica y consultora en psicología 
social-comunitaria, género y derechos humanos. Ha colaborado con diversas 
instituciones y organizaciones tanto en Costa Rica como para programas 
regionales en Mesoamérica y Perú, especializándose en el diseño y facilitación 
de procesos educativos, así como en la ejecución, monitoreo y sistematización 
de proyectos. 





http://www.eldiario.es/ desalambre/Informe-menores- ;
LGTB-centroamerica-Unidos_0_ 652684956.html


 Niñas y menores LGTBI cruzan México para escapar de abusos sexuales y 
"violaciones correctivas" 
  
Un informe del grupo KIND concluye que la violencia sexual y de género que 
sufren las niñas y los menores LGTBI en Centroamérica les empujan a huir y 
marcan su ruta hacia Estados Unidos

Algunas chicas LGBTI centroamericanas "han sido sometidas a una 'violación 
correctiva" para "obligarlas a 'actuar como una mujer", según el estudio

 "El pandillero me dijo: 'Vas a ser mía y de nadie más'. Estaba muy asustada, 
si le decía 'no' me matarían o me violarían", relata una adolescente salvadoreña
 ADDRESS:
  Icíar Gutiérrez   
  10/06/2017 -
 
  
 Para Cristina, una guatemalteca de 15 años, los problemas empezaron cuando 
decidió dejar de vivir en secreto su sexualidad y contar a su familia que le 
gustaban las mujeres. "No me aceptaron, me dijeron que estaba equivocada y que 
debía intentar estar con un hombre para cambiarme. Un amigo se ofreció a 
ayudarme, y pensé que si estaba con él [sexualmente] dejaría de ser lesbiana, y 
mi familia me aceptaría de nuevo. Ahora tengo una hija de un año y nada ha 
cambiado [en relación con la orientación sexual]. Estoy sola con mi bebé", 
relata la adolescente.

 Pablo nació en el cuerpo de una niña en una comunidad rural de Guatemala. 
Durante la adolescencia, el menor comenzó a vestirse con ropa de chico, lo que 
le costó el enfado y los insultos de sus padres, que lo acusaban de "ser 
lesbiana". Después comenzaron los golpes en plena calle y las amenazas de las 
pandillas de su barrio: si no se vestía como una chica, lo matarían. Pablo 
decidió huir a Estados Unidos donde, dice, por primera vez ha podido 
reconocerse abiertamente como transgénero.
 
 Sus casos han sido documentados por el grupo Kids In Need of Defense (KIND) y 
el Centro de Derechos Humanos Fray Matías de Córdova en el informe   Infancia 
Interrumpida, que ha sido presentado esta semana. El estudio denuncia que las 
diferentes formas de violencia sexual y de género que sufren las niñas y los 
menores LGTBI en Centroamérica les empujan a huir de sus países en busca de 
protección, pero también marcan su camino por México hacia Estados Unidos. 

 Todo ello, en un contexto en el que  cada vez son más los niños que migran 
solos en la región. De acuerdo con el informe, entre 2011 y 2016,  las 
detenciones de menores no acompañados en Estados Unidos aumentaron un 272%. El 
número de niñas que llegan sin la compañía de un adulto también es mayor: del 
23% del total de los menores no acompañados en 2012, al 33% en 2016, según 
cifras d el Departamento de Salud y Servicios Humanos de Reubicación de 
Refugiados de EEUU. 

 
    
 Un grupo de inmigrantes deportados, entre ellos varios niños EFE 
 
 "Un creciente número de investigaciones indica que muchos de estos niños son 
forzados a abandonar sus hogares debido a la violencia. Sin embargo, se sabe 
menos del papel específico que juega la violencia de género en la migración de 
los niños centroamericanos", resume el informe, para el que han sido 
entrevistados más de 70 expertos y  96 menores procedentes de El Salvador, 
Honduras y Guatemala.

 Abusos sexuales por pandillas, familiares y parejas

 Una de las participantes es María, una salvadoreña de 17 años. Cuando era 
pequeña, explica la investigación, su padrastro intentó abusar sexualmente de 
ella. La menor se fue a vivir con su abuela en un barrio dominado por las 
pandillas. Cuando comenzaron a fijarse en ella, con 11 años, volvió con su 
madre y su padrastro, que intentó violarla de nuevo. Decidió huir a Estados 
Unidos para reunirse con su tío, pero fue detenida en México. Ahora está a la 
espera de la deportación a El Salvador.

 Teresa, también de 17, abandonó Guatemala para escapar de su exnovio, 10 años 
mayor que ella, que la presionaba para mantener relaciones sexuales. Lila, por 
su parte, tiene 16 años y huyó de las bandas en El Salvador. "Cuando bajé del 
autobús escolar, Edgar estaba allí. Él era miembro de la pandilla y quería que 
yo fuera su mujer", relata. "Me dijo: 'Vas a ser mía y de nadie más'. Estaba 
muy asustada porque sabía que si le decía 'no' me pasaría algo malo, es decir, 
me matarían, me harían daño o me violarían. Me dijo que no podía escapar de él. 
Tenía que estar con él por la fuerza", añade.
    
 Cae la noche y los migrantes que han llegado a Tecún Umán (Guatemala) 
comienzan a descender a la orilla del Río Suchiate para cruzar a México. Asier 
Vera Santamaría 
 
  Niñas y menores LGTBI son, según el estudio, las víctimas "más frecuentes" de 
las múltiples formas que adopta la violencia sexual en los países 
centroamericanos: la perpetrada por pandillas y otros grupos organizados pero 
también las relaciones sexuales forzadas en pareja, el "extremadamente 
extendido" abuso sexual por parte de familiares, las agresiones sexuales en el 
lugar de trabajo y la trata de personas. De los 30 menores entrevistados que 
sufrieron violencia sexual y de género en su país de origen, 21 aseguran que 
han migrado por este motivo.

"Violaciones correctivas" a chicas LGTBI

 En el caso de los adolescentes LGTBI, "son a menudo objeto de violencia", no 
solo sexual sino física y verbal, dentro del hogar. Las organizaciones aseguran 
que algunas chicas LGBTI "han sido sometidas a una 'violación correctiva' por 
familiares o personas conocidas" para "obligarlas a "actuar como una mujer".

 Otros, como Cristina, son "presionados" para tener relaciones con alguien del 
sexo opuesto con el fin de "curar" su orientación sexual o identidad de género. 
A esto se le une "el acoso" y "la extorsión" de las bandas. Como ejemplo, las 
organizaciones denuncian que algunas pandillas en El Salvador "han exigido a 
los miembros que atacar a las personas LGBTI como parte de su iniciación".

La "falta de protección" les fuerza a huir

 El estudio también concluye que la "falta de protección" y los "innumerables 
obstáculos " que enfrentan los menores para denunciar la violencia sexual y de 
género. En primer lugar, les bloquea la vergüenza y el miedo a "las amenazas 
directas" del abusador. Además, "con frecuencia se les culpa a ellos por lo que 
les pasó", apuntan las organizaciones.

 Asimismo, les disuade la "falta de acceso" a la justicia, "las tasas elevadas" 
de impunidad y "la discriminación" por parte de funcionarios que "carecen de 
formación y sensibilidad adecuadas". En este sentido, el informe concluye que l 
os sistemas de protección infantil en El Salvador, Honduras y Guatemala no 
tienen capacidad para proporcionar servicios como una alternativa de vivienda o 
apoyo psicológico porque están "insuficientemente financiados".

Violaciones, trata y sexo transaccional en la ruta

 Esta falta de apoyo también se extiende a los menores migrantes y refugiados 
supervivientes de violencia sexual y de género durante su viaje hacia México y 
Estados Unidos. Chicas como  Lillian, una hondureña de 17 años entrevistada 
durante la investigación. Tras cruzar la frontera de Guatemala con México, la 
joven asegura que el conductor del autobús en que viajaba la agredió 
sexualmente mientras se duchaba en un puesto de carretera. No se lo contó a 
nadie. 

  Los niños migrantes, especialmente niñas y menores LGTBI, experimentan 
diferentes formas de violencia por parte de "grupos organizados, traficantes, 
funcionarios de inmigración y otros migrantes" que van desde el acoso sexual y 
la violación, hasta la trata de personas con fines de explotación sexual y 
laboral, pasando por el "sexo de supervivencia forzado". 

  El temor a la deportación y a la detención hace que los menores no denuncien 
los abusos que sufren en la ruta, según el informe. Por otro lado, los autores 
sentencian que los "períodos prolongados de detención y la falta de información 
y representación legal" provoca que quienes escapan de la violencia sexual y de 
género no soliciten el asilo en México. 

El estigma tras la deportación

 De acuerdo con el documento, el número de  niñas migrantes centroamericanas 
deportadas desde México aumentó del 17% en 2012 al 25% en 2014. En general, el 
la cantidad menores no acompañados deportados desde el país mexicano ha crecido 
de "forma espectacular", un 446% entre 2011 y 2016. 

  "Muchos de los niños son devueltos a la situación de violencia de los que 
huyeron", critica KIND. La investigación hace especial énfasis en "el estigma" 
y "la exclusión", en forma de rumores y acoso, a los que se enfrentan los 
menores supervivientes de violencia sexual y de género cuando regresan a sus 
comunidades. Esto se debe, sobre todo, a "las normas sociales omnipresentes que 
estigmatizan la actividad sexual de las mujeres fuera del matrimonio y las 
culpan de la violencia sexual", explican. 

  Es el caso de Laura (nombre ficticio) que cuenta, según la ONG Casa Alianza, 
cómo fue rechazada tras volver a su comunidad en Honduras. Sus vecinos daban 
por hecho que, al emigrar, "debió haber dormido con muchos hombres". Lo más 
doloroso, según la menor, era que los padres de sus amigos "ya no les permitían 
jugar con ella porque había cogido 'malos hábitos' en el viaje".
 







Center for Migration Studies
and Cristosal (El Salvador) Issue Report
on Return of Central American Refugees

On World Refugee Day, report shows that the United States and Mexico are 
returning Central American refugees to danger and violating the principle of 
non-refoulement



New York, NY – On World Refugee Day 2017, the Center for Migration Studies 
(CMS) and Cristosal (El Salvador) released a report entitled, Point of No 
Return: The Fear and Criminalization of Central American Refugees. The report 
is available at http://cmsny.org/publications/ cms-cristosal-report.
 
The report details ten cases from the Northern Triangle of Central America—four 
from El Salvador and three each from Guatemala and from Honduras—which 
chronicle the journeys of refugees in search of protection, how the system did 
not protect them, and what they face upon return to their home countries. The 
report concludes that the United States and Mexico are returning Central 
American asylum-seekers to danger, and, as a result, are violating the 
international principle of non-refoulement. Overall, 18 cases were interviewed 
and analyzed for the study.
 
Jeanne Rikkers, Director of the Center for Research and Learning at Cristosal, 
which interviewed the refugees, stated that those returned to their home 
countries remain living in fear and are restricted from attending school or 
obtaining employment. The majority are in hiding, restricted in their movements 
and liberty. Some have had family members killed in their place.
 
“The denial of due process to these refugees and their return by US and Mexican 
authorities have forced them into hiding, where they are unable to live normal 
lives,” Rikkers said. “They remain in danger and could still become victims of 
organized crime. It amounts to refoulement, which is a violation of 
international law.”
 
Donald Kerwin, CMS's executive director, stated that family networks, both in 
Central America and in the United States and Mexico, have replaced governments 
as a source of protection for many refugees.
 
“The sad truth is that family networks have filled the protection void that 
sending, transit and receiving countries have created,” Kerwin said. 
“Tragically, family members are not always in a position to protect their loved 
ones and they themselves can become targets of organized crime in the absence 
of targeted family members.”
 
Kevin Appleby, CMS's Senior Director of International Migration Policy, called 
upon the governments, who recently concluded a conference in Miami to address 
security and economic issues in the region, to replace deterrence with 
protection policies.

“For the past several years, the US and Mexico have done everything possible to 
deter refugees from fleeing violence in the Northern Triangle, to no avail and 
to the detriment of their rights,” Appleby said. All the nations in the region, 
including the US, must cooperate to ensure that these vulnerable families and 
children are protected, until the root causes of their flight can be adequately 
addressed.” The report includes several policy recommendations for the 
governments to consider.
 
For more information on the report or to set up interviews with one of the 
report’s authors, please contact Rachel Reyes, CMS’ Director of Communications, 
at (212) 337-3080 x 7012 or rreyes@xxxxxxxxx. 
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The Center for Migration Studies (CMS) is a New York-based educational 
institute devoted to the study of international migration, to the promotion of 
understanding between immigrants and receiving communities, and to public 
policies that safeguard the dignity and rights of migrants, refugees and 
newcomers. For more information, please visit www.cmsny.org.
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http://noticieros.televisa.com/ultimas-noticias/estados/2017-06-23/termina-plazo-que-haitianos-bc-eviten-ser-deportados/


 Termina plazo para que haitianos en BC eviten ser deportados 
    por: Noticieros Televisa | FUENTE: noticieros televisa | DESDE: TIJUANA, 
México | junio 23, 2017 | 4:45 am   Estados      
Los migrantes haitianos tendrán una última oportunidad de establecerse 
legalmente en Baja California por razones humanitarias o con permisos de 
refugios permanentes.(AP, archivo)
     
   -    

 
Los migrantes haitianos que se encuentran en Baja California y que no han 
regularizado su situación migratoria podrían ser deportados en los próximos 
meses.

“Hasta ahorita ha habido mucha tolerancia en el tema de los operativos de 
control migratorio porque entendemos que ellos se quedaron varados con el 
cambio de la política migratoria norteamericana, pero nuestro trabajo como 
agencia del ordenamiento migratorio es poner orden”, Rodulfo Figueroa, delegado 
del Instituto Nacional de Migración (INM) en BC.

El INM indicó que más de tres mil haitianos están en Baja California, 400 de 
ellos viven ilegalmente en Tijuana.

El resto cuenta con permisos anuales de estancia legal y han sido incorporados 
al Instituto Mexicano del Seguro Social (IMSS).

“Llevamos 937 en el último corte que tenemos de haitianos que se han 
incorporado a la fuerza laboral de Baja California, se han acercado al área 
médica y no hemos detectado alguna enfermedad que pudiera provocar alguna 
epidemia”, dijo Francisco Iván Beltrones, delegado del IMSS en Baja California.

Los operativos migratorios arrancarán en el último trimestre del año.

Los migrantes haitianos tendrán una última oportunidad de establecerse 
legalmente en Baja California por razones humanitarias o con permisos de 
refugios permanentes.

Con información de Antonio Avilez

LHE












From: Carlos Antonio Heredia Zubieta <carlos.heredia@xxxxxxxx>
To: Colombiamigra <colombiamigra@xxxxxxxxxxxxx>, william mejia 
<dmarc-noreply@xxxxxxxxxxxxx>

Desde México les comparto la publicación de mi nuevo libro, El sistema 
migratorio mesoamericano, por El Colegio de la Frontera Norte (El Colef) y el 
Centro de Investigación y Docencia Económicas (CIDE): 


http://www.libreriacide.com/?P =producto&PRODfamily=&PRODclas ;
sification=1&PRODproduct=16156 39#.WO51L9LhDIU
   
El sistema migratorio mesoamericano
 
El sistema migratorio mesoamericano proporciona al lector de comprensión acerca 
de las interdependencias laborales entre, por un lado, Honduras, El salvador, 
Guatemala y México; y por el otro, Estados Unidos, país de destino común. Estos 
cinco piases, cuyo perfil demográfico es muy favorable, están unidos por sendos 
tratados de libre comercio. Se habla de convertirlos en una plataforma de 
producción altamente competitiva a nivel global, pero en contraste con la libre 
movilidad de mercancías e inversiones, en este ámbito prevalece el 
endurecimiento del control migratorio, así como la inexistencia de derechos 
para los trabajadores migrantes indocumentados, sin olvidar la violencia de 
todo tipo en los flujos de origen, tránsito, destino y retorno forzado. 
Dirigidos a un público amplio, estos textos ofrecen una nueva narrativa sobre 
movilidad humana y articulan propuestas para el desarrollo local. Son producto 
del Programa interdisciplinario en Estudios Migratorios (cide-mig), con el 
generoso apoyo de la Oficina para México y Centroamérica de la Fundación Ford, 
en alianza con El Colef.










[mensagem organizada por Helion Póvoa Neto]





  __._,_.___     Enviado por: "niem.migr" <NIEM.migr@xxxxxxxxx>     
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