[Nefelibatas] contrabando

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  • Date: Fri, 1 Oct 2004 14:18:38 -0300

Title: contrabando
========================================================================================================================================== |\/ Grupo de Analistas Prepotentes da CD ? Nefelibatas |\/ ==========================================================================================================================================

                                                                           
                                                                           
 Policiais fazem contrabando de  8 cxs de uísque  para festinha da      
 Confederação Nacional dos Delegados de Polícia de Carreira (Condepol) e   
 Associação dos Delegados de Carreira do Paraná (Adepol).                  
                                                                           
                                                                           
                                                                           
                                                                           
                                                                           
 Está mantida a decisão que confirmou a condenação com penas restritivas de
 direitos dos delegados Airton Nascimento Vicente, Olavo Americano Romanus 
 e João Ricardo Képes Noronha e do agente de vigilância da polícia civil   
 Joed Domingos da Silva por envolvimento na introdução de oito caixas de   
 uísque em território nacional, sem o pagamento dos tributos. A Quinta     
 Turma do Superior Tribunal de Justiça não conheceu do recurso especial que
 pretendia modificar a decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região   
 (com sede no Rio Grande do Sul).                                          
                                                                           
 Segundo a denúncia, em 11 de outubro de 1996, no posto localizado na Ponte
 Internacional da Amizade, no Paraná, na pista de entrada para o Brasil, o 
 agente de polícia federal Adonai de Lucena Cavalcanti abordou um veículo  
 da Polícia Civil para vistoria de rotina, descobrindo caixas com uísque.  
 Solicitou a abertura do porta-malas, mas o motorista, Joed Domingos,      
 recusou-se a fazê-lo, comunicando-se por rádio com outros integrantes da  
 Polícia Civil. O delegado Olavo Romanus chegou ao local, junto com João   
 Ricardo Képes Noronha e confirmou haver grande quantidade de caixas, e o  
 policial federal Adonai deu voz de prisão, com a presença de duas         
 testemunhas da Receita Federal.                                           
                                                                           
 Consta dos depoimentos que, em virtude da presença de equipe da Rede Globo
 de Televisão no local, todos foram encaminhados à Divisão da Polícia      
 Federal, em Foz do Iguaçu. Lá o diretor da divisão, o delegado Airton     
 Nascimento Vicente, a pedido de Romanus e Képes, resolveu liberar as      
 mercadorias, que seriam utilizadas no jantar organizado pela Confederação 
 Nacional dos Delegados de Polícia de Carreira (Condepol) e Associação dos 
 Delegados de Carreira do Paraná (Adepol). Deixou, também, de prender em   
 flagrante os envolvidos.                                                  
                                                                           
 Em juízo, o policial federal Lucena Cavalcanti confirmou a história,      
 atestada pelas testemunhas. Denunciados pelo Ministério Público Federal   
 por crime de contrabando ou descaminho (artigo 334, Código Penal), Képes e
 Romanus foram condenados à pena de um ano e onze meses de reclusão, Joed a
 um ano e seis meses de reclusão e o diretor da PF, por facilitar o        
 contrabando (artigo 118, Código Penal), às reprimendas de quatro anos de  
 reclusão, oitenta dias-multa, além da perda do cargo.                     
                                                                           
 Ao julgar a apelação, o Tribunal converteu as penas restritivas de        
 liberdade em restritivas de direito: prestação de serviços à comunidade e 
 multa e, no caso do diretor, a exclusão da perda do cargo. "Não se        
 justifica a decretação da perda do cargo público, por condenação a pena   
 inferior a quatro anos, de servidor que pautou toda a sua vida funcional  
 por conduta correta e que, incidentalmente, vem a cometer crime que por   
 suas características não revela incompatibilidade com a função pública",  
 afirmou o acórdão de apelação.                                            
                                                                           
 Insatisfeitos, os envolvidos recorreram ao STJ, sustentando a nulidade da 
 sentença condenatória, pois o Ministério Público seria ilegítimo para     
 presidir investigações preliminares ao oferecimento da denúncia.          
 Argumentaram, também, que a denúncia foi baseada unicamente no testemunho 
 de um policial que seria "notório desafeto dos policiais civis", além de  
 alegarem o princípio da insignificância.                                  
                                                                           
 A Quinta Turma não conheceu do recurso dos três e negou provimento ao do  
 diretor da PF. "A participação de membro do Ministério Público na fase    
 investigatória criminal não acarreta o seu impedimento ou suspeição para o
 oferecimento da denúncia", observou o ministro Felix Fischer ao mencionar 
 a Súmula 234 do STJ. "Em se tratando do delito de descaminho, é possível a
 aplicação do princípio da insignificância, quando o valor devido não for  
 passível de ser inscrito em dívida ativa, o que retira da Administração   
 Pública o interesse em promover ação fiscal para a sua cobrança", explicou
 ao manter a decisão do TRF.                                               
                                                                           
 Quanto ao argumento do diretor da PF, afirmou. "O delito de descaminho    
 teria se consumado com a liberação das mercadorias dadas pelo paciente.   
 Conseqüentemente, incorreria o mesmo no delito de facilitação a           
 descaminho", considerou Felix Fischer ao negar provimento ao recurso.     
                                                                           
                                                                           
                                                                           
                                                                           



================================================================================================================================================ "Quem sabe faz, quem não sabe ensina. Quem não sabe ensinar, ensina a ensinar. Quem não sabe ensinar a ensinar, vira crítico." George Bernard Shaw ---------------------------------------------------------- Grupo de Analistas Legislativos da Câmara dos Deputados ? Atribuição Técnica Legislativa ? empossados a partir de 17/01/02. E-mail: analistas2002@xxxxxxxxxxxxx Site: //www.freelists.org/list/analistas2002 ---------------------------------------------------------- ******* N_E_F_E_L_I_B_A_T_A ******* Datação 1899 cf. CF1 Acepções => adjetivo e substantivo de dois gêneros 1 que ou quem vive nas nuvens 2 Derivação: sentido figurado. Uso: pejorativo. que ou o que não obedece às regras literárias (diz-se de escritor) 3 Derivação: sentido figurado, por extensão de sentido. Uso: pejorativo. que ou quem é muito idealista, vive fugindo da realidade Etimologia nefel(i/o)- + -bata; f.hist. 1899 nephelibata Sinônimos nefelíbata; ver sinonímia de empolado e pensativo ================================================================================================================================================

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