Não é fácil ter como maior veículo de comunicação da Capital esse JORNALECO. E não adianta a população cortar em massa suas assinaturas, pois os R$ 2 milhões ou sei lá quanto que o Arruda coloca em publicidade é que fazem a diferença pra eles. Para fugir do assunto da crise no GDF, podem ter certeza que vão ficar martelando em cima do nosso aumento. Vejam, esse JORNALECO não deu nada sobre as outras manifestações todas que estão acontecendo contra Arruda e Paulo Octavio. Pelo contrário, tem o descaramento de blindar os Pinóquios. Querem mamar ainda mais com a Copa de 2014, que será dominada pela mesma corja de hoje que talvez permaneça na vida política. Para mim é pessoalmente muito triste, pois comecei minha carreira de jornalista lá no CB em 1994, fazendo uns freelas, e tinha grande amor pelo jornal. Mas depois que virou esse lixo, sou a primeira a tacar pedra. E não só por tudo o que o JORNALECO vem fazendo contra a cidade. Também por ter sido vítima da incompetência dos repórteres de lá quando fui personagem de algumas matérias (pra nunca mais!). Vejam três exemplos: 1) Quando meu filho nasceu, tinha 20 dias, eu estava dando banho nele numa banheira daquelas de plástico rígido com suporte (comprei a melhor que existia e o suporte era o adequado) quando a banheira saiu do suporte e meu bebê caiu no chão, bateu a cabeça no vaso sanitário, se machucou um bocado e eu fiquei dois dias sem dormir preocupada com ele, levei ao médico e tal. Depois, por meses, a peregrinação pelas lojas, fabricantes, revendedores, órgãos de defesa do consumidor, entidades de apoio à infância, uma batalha para que aquilo nunca mais acontecesse com ninguém. Eu queria que esses equipamentos para bebê, mesmo os importados, passassem por uma fiscalização e fossem certificados pelo Inmetro, pois naquela época não havia isso. A banheira que comprei era importada, estava com água morna pouco acima da metade na hora do acidente e DEFORMOU, saindo do suporte e virando com meu filho dentro. De todos os órgãos que procurei, NENHUM deu atenção ao caso, nem sequer me respondiam. O fabricante da banheira ficava em outro país. O fabricante do suporte era de Goiânia e foi o único que deu atenção, mandou um representante na minha casa para ver se poderia ser algo com o suporte. Procurei o Correio para passar essa pauta, da falta de fiscalização e regulamentação desses equipamentos para bebê, e me coloquei à disposição como personagem. Também indiquei outra personagem, uma prima distante, que na mesma época estava segurando uma de suas gêmeas dentro de um bebê-conforto que SOLTOU a alça e a bebê saiu capotando pela escadaria de dois andares. Achei que seria um prato cheio para uma boa matéria: a cidadã que corria atrás dos seus direitos e de proteger as crianças da falta de qualidade desses equipamentos. Mas a repórter mané que escreveu a matéria conseguiu a proeza de NEM TOCAR NESSE ASSUNTO em todo o texto. Resultado: eu e meu filho saímos numa grande foto em destaque na página, fui a única personagem, e a matéria falou apenas que os pais tinham que "aprender a usar corretamente os equipamentos" para não colocar seus filhos em perigo (eu fiquei de retardada na reportagem). A mané da repórter ainda contou a história toda errada, apesar de eu ter explicado tudo a ela "três vezes", ela disse também que meu filho tinha 2,5Kg aos 20 dias, quase um rato prematuro (ele tinha quase 5Kg, não sei de onde ela tirou aquele peso). Tudo isso me deixou revoltada ao extremo, só não processei o jornal e a reporterzinha porque tava passando dificuldade na época e não estava dando conta de resolver todos os pepinos, fiquei com o filme queimado como a mãe irresponsável que submeteu o filho ao risco e o machucou porque "não sabia colocar a banheira no suporte". 2) Na mesma ocasião em que a repórter lesada foi lá em casa para escrever a matéria sobre a banheira do meu filho, ela perguntou se o pai dele era um cara participativo e pediu para eu ser personagem também de outra matéria sobre pais participativos. Eu não vi nada demais nisso (a reportagem dos equipamentos ainda não tinha sido publicada e eu não sabia da incompetência da repórter) e topei. Contei que não era casada com o cara, mas que ele sempre levava meu filho ao parquinho, brincava com ele etc. Quando saiu a matéria, um tempo depois da outra dos equipamentos, fiquei chocada com a cara de pau da pessoa em inventar uma história e manipular assim a vida das pessoas!! Ela contou uma história que não tinha nada a ver com a minha! Disse que eu era casada com o cara havia dois anos (não era nem meu namorado, e nem sequer o conhecia dois anos antes), que eu trabalhava em casa no computador (eu estava desempregada) enquanto o pai cuidava do filho, subia a escada para pegar o talco no armário e passar no bebê (eu não tinha armários, eu jamais usei talco nos meus filhos e era apenas eu quem trocava a fralda do meu filho, o pai dele só o levava pra passear)!! Enfim, uma ficção com personagens reais que não tinha nada a ver! Impressionante. Alguns repórteres reclamam que os editores às vezes reescrevem seus textos e mudam algumas coisas, mas isso não é desculpa, quem assina a reportagem tem que ficar de olho no trabalho. 3) Recentemente, fui pega por um repórter do CB na escola da minha caçula, a levando pra aula em plena gripe suína, e ele me pediu para apenas aparecer na foto e falar uma linha sobre o assunto. O cara conseguiu errar a idade da minha filha, a colocou como bem mais velha para a idade correta da série dela. Que coisa, as pessoas têm a informação como matéria-prima principal de sua profissão e não possuem o mínimo cuidado com o que escrevem. Sei que jornalistas incompetentes existem em todos os veículos praticamente, é uma pena que esse povo que lida com a vida dos outros seja assim irresponsável. Mas o JORNALECO, que já foi um veículo legal, está cada vez pior, e não é de hoje, contratando jornalistas incapazes e sem compromisso com a verdade. O golpe de misericórdia foi ser "comprado" pelo Roriz, assim o jornal acabou. ----- Mensaje original ----- De: Renata Rodrigues Para: analistas2002@xxxxxxxxxxxxx Enviado: sábado, 12 de dezembro de 2009 08:59 Asunto: [CamaraDas] Correio de sábado! CONGRESSO » Senadores prometem resistência à proposta de reajuste aos funcionários do Legislativo Izabelle Torres Publicação: 12/12/2009 07:02 Atualização: 12/12/2009 09:10 Quarto-secretário do Senado, Mão Santa definiu a aprovação na Câmara como "falta de vergonha" A proposta de reajuste dos servidores do Congresso, aprovada pelos deputados na madrugada da última quinta-feira, chegará ao Senado repleta de restrições dos parlamentares, o que pode colocar areia nos planos dos funcionários de ver a matéria aprovada ainda este ano. Apesar de o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), ter demonstrado boa vontade para colocar o assunto em pauta na próxima semana, em conversas informais ele também já afirmou não estar disposto a enfrentar sozinho as reações de parlamentares contrários ao aumento de salários dos funcionários. Resistência que é tida como certa e já anunciada por alguns senadores. Nesta sexta (11/12), o quarto-secretário do Senado, Mão Santa (PSC-PI), disse que a aprovação da proposta pelos deputados em plena madrugada e sem discussões foi uma demonstração de que eles sabem que, para o parlamento, é uma vergonha aprovar reajustes para servidores no Congresso, enquanto aposentados tentam há meses garantir benefícios. "Isso é falta de vergonha! Por coisas como essas, na calada da noite, é que o parlamento tem se desmoralizado. Votarei contra essa proposta e direi na reunião da Mesa Diretora que isso não é hora para se discutir uma coisa dessas. Há outras prioridades. Há gente que realmente precisa. Os velhinhos estão se matando porque não têm dinheiro, enquanto eles ficam querendo aprovar reajuste para quem já ganha bem", critica. Saiba mais... Íntegra do projeto que concede reajuste para os servidores do Legislativo Avaliação semelhante tem o senador Renato Casagrande (PSB-ES). Para ele, diante de uma pauta repleta de assuntos importantes, como empréstimos e indicações, a aprovação de uma proposta que prevê aumento salarial apenas para os funcionários do Congresso não seria bem vista. "Sinceramente, como aprovaram na Câmara, pode ser mesmo que aprovem no Senado. Mas, pessoalmente, não acho que seja bom", opina. "O argumento para aprovar a matéria na Câmara foi de que os salários dos funcionários estão defasados. O problema é que, em relação à média do país, eles fazem parte de uma elite", completou o líder da minoria, Raimundo Colombo (DEM-SC). Reforma Apesar das resistências declaradas, o primeiro-secretário do Senado, Heráclito Fortes (DEM-PI), irá se reunir na terça (15/12) com Sarney para discutir a possibilidade de a proposta ser aprovada este ano e encaminhada à sanção presidencial. Os parlamentares acreditam que, apesar de a maioria fazer discurso contrário, na hora de votar, muitos serão favoráveis porque têm sido pressionados por servidores e sindicalistas. De acordo com Heráclito, a Mesa Diretora fará estudo para avaliar se o texto está de acordo com o que prevê a reforma administrativa prometida pela Mesa. "Se esse reajuste não atrapalhar a contenção de despesas e não interferir na nossa meta de reduzir custos, poderemos colocar o tema em discussão", adianta. ------------------------------------------------------------------------------ Agora a pressa é amiga da perfeição. Chegou Windows 7. Conheça.