Re: [CamaraDas] Artigo: Fernando Rodrigues

  • From: "Nilson Matias" <dmarc-noreply@xxxxxxxxxxxxx> (Redacted sender "nilsonmatias@xxxxxxxxx" for DMARC)
  • To: <christian.arrial@xxxxxxxxx>, CamaraDas <analistas2002@xxxxxxxxxxxxx>
  • Date: Wed, 17 Sep 2014 18:09:40 -0300

Talvez até, com essa ameaçadora espada de Dâmocles a pairar sobre as 
preocupadas cabeças petistas, a PEC dos comissionados ganhe novo alento e seja 
aprovada até o fim do ano.

Nilson

-----Mensagem Original-----
De: "Christian" <christian.arrial@xxxxxxxxx>
Enviada em: ‎17/‎09/‎2014 17:20
Para: "CamaraDas" <analistas2002@xxxxxxxxxxxxx>
Assunto: Re: [CamaraDas] Artigo: Fernando Rodrigues

muito boa essa!
tem boatos de que se o PT perder, veremos algumas iniciativas no Legislativo 
para revigorar a prática dos anuênios e quintos, enterrados na era FHC.
À época, muitos tucanos não aceitaram sair do governo, depois de tanto tempo de 
DAS, sem nada incorporado.
Tenho minhas dúvidas se os petistas aceitarão resignados essa situação.


Em 17 de setembro de 2014 15:50, Niquele <niquele@xxxxxxxxx> escreveu:

Haja Prozac
BRASÍLIA - Ouvi uma frase sobre a corrida presidencial que me pareceu perfeita: 
"Em 2002, achei que o PT estava despreparado para assumir o governo. Mas eu não 
sabia que o PT estaria agora tão despreparado para deixar o governo". 
É uma avaliação tão cruel quanto verdadeira. Revela também o grau de 
subdesenvolvimento institucional do país. É claro que não há risco de 
disrupção, mas parece um pouco incompatível com a regra democrática que um 
partido entre em desespero frenético apenas porque existe a possibilidade de 
sair do poder a partir de 1º de janeiro de 2015. 
A aparição do ex-presidente Lula, suado e descabelado, fazendo uma manifestação 
em frente à Petrobras é a síntese do clima atual no PT. E nem está claro que 
Dilma Rousseff perderá a disputa contra Marina Silva (aliás, a presidente está 
à frente nas pesquisas). Mas em Brasília é possível respirar um certo pânico no 
ar. 
Só na capital da República há mais de 20 mil cargos de confiança, todos 
ocupados pelo petismo e adjacências. Uma derrota de Dilma Rousseff obrigará 
essas pessoas e suas famílias a deixarem a cidade. Por baixo, serão de 40 a 50 
mil desamparados. Voltarão a seus Estados para pedir trabalho na iniciativa 
privada ou em algum governo, prefeitura ou sindicato sob o comando do PT. 
Serão milhares de dramas pessoais. Em Harvard, nos EUA, a universidade oferece 
um serviço gratuito de atendimento psicológico a estudantes estrangeiros que 
passam um tempo por lá e depois têm de retornar para seus países. Dilma poderia 
pensar no assunto. Uma "bolsa psicólogo" ajudaria a manter mais calmas as 
pessoas ao seu lado. 
Como o problema é estrutural, uma vitória dilmista só atrasará a crise 
existencial dos petistas. Até porque, em 2018, 2022 ou em outro momento, o 
partido sairá do poder. Quando esse dia chegar, as farmácias de Brasília terão 
de reforçar os estoques de Prozac em suas prateleiras. 
:::

Niquele

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