[colombiamigra] Fw: [NIEM] Brasil - imigração [venezuelanos em Roraima]

  • From: "william mejia" <dmarc-noreply@xxxxxxxxxxxxx> (Redacted sender "wmejia8a" for DMARC)
  • To: Colombiamigra <colombiamigra@xxxxxxxxxxxxx>
  • Date: Sun, 23 Oct 2016 16:52:51 +0000 (UTC)



     
----- Forwarded Message -----
 From: "'niem.migr' NIEM.migr@xxxxxxxxx [niem_rj]" <niem_rj@xxxxxxxxxxxxxxxxxx>
 To: niem_rj@xxxxxxxxxxxxxxxxxx 
 Sent: Saturday, October 22, 2016 6:01 AM
 Subject: [NIEM] Brasil - imigração [venezuelanos em Roraima]
   
    

http://cbn.globoradio.globo. com/especiais/drama-na- ;
fronteira/2016/10/11/PORTA-DE- ENTRADA-DO-BRASIL-TEM- 
ESTRANGEIROS-VIVENDO-NAS-RUAS. htm

11/10/2016, 08:00  
Porta de entrada do Brasil tem estrangeiros vivendo nas ruas
 
A cidade de Pacaraima, em Roraima, não suportou a chegada dos estrangeiros. Na 
Venezuela, os comércios de Santa Helena de Uairén fecharam as portas. No meio 
do caminho, o câmbio ilegal de bolívares acontece livremente. 
   
   - Código copiado!   
  Fronteira entre Brasil e Venezuela tem bandeiras hasteadas Crédito: Débora 
Freitas / CBN  Santa Elena de Uairén, cidade venezuelana na fronteira com o 
Brasil Crédito: Débora Freitas / CBN  Posto de controle da Polícia Federal na 
fronteira da Venezuela com o Brasil Crédito: Débora Freitas / CBN  Venezuelanos 
levam bolívares, a moeda do país, para Roraima Crédito: Débora Freitas / CBN  
Fardos de mantimentos em Pacaraima, em Roraima Crédito: Débora Freitas / CBN  
Por Débora Freitas, de Boa VistaQuando deixou os filhos para trás, Samira 
Marcano não sabia o que a esperava no Brasil. Há algumas semanas ela mora com 
mais sete pessoas numa casa em ruínas em Pacaraima, cidade brasileira na 
fronteira com a Venezuela.Para dormir, o grupo divide três redes e um catre sem 
colchão, ao lado de uma montanha de entulho. Além disso, torce para não chover 
porque as telhas que cobrem parte da estrutura estão furadas. Também não há 
portas, portão nem banheiro.  Mesmo assim, ela está feliz. ‘Aqui se trabalha 
independentemente, se consegue’.Samira faz parte das centenas de venezuelanos 
que todos os dias chegam a Roraima em busca de trabalho. Quem não consegue 
seguir para outras cidades, por falta de dinheiro ou de documentos, improvisa 
ou fica pelas ruas. Há também os que vão a Pacaraima para comprar alimentos, 
muito mais baratos que na Venezuela. Os fardos ficam expostos nas calçadas das 
ruas da cidade.  O comerciante Aron Felipe alugou o saguão de um hotel para 
vender sua mercadoria. ‘O que você vai achar em todo lugar aqui é arroz, feijão 
e açúcar pra vender. Macarrão e óleo também saem muito’, diz.Dentro dos 
comércios os fardos são de dinheiro, que se vê também em grande quantidade nas 
mãos dos venezuelanos, por causa da desvalorização da moeda do país vizinho.Se 
a situação é boa para os comerciantes, é péssima para a administração da 
cidade. Segundo a secretária municipal de Assistência Social, Socorro dos 
Santos, a rotina começou a mudar a partir de fevereiro. ‘As ruas estão 
esburacadas e o asfalto quebrado por causa dos caminhões grandes que estão 
entrando aqui. A cidade não comporta. O acúmulo de lixo está imenso’.A data 
coincide com o agravamento da crise econômica na Venezuela, que antes era o 
destino preferido dos brasileiros para fazer compras.A reportagem da CBN foi 
até Santa Elena de Uairén, primeira cidade do país vizinho. Por falta de 
mercadoria ou de compradores, muitas lojas fecharam as portas.O comerciante 
Eduardo Ramos trabalhava em um supermercado, que passou a vender artigos para 
festas e brinquedos. ‘Quem não mudou de ramo fechou, porque não compensa 
trabalhar. Especula e rouba o povo, ou melhor mudar de ramo’.A fronteira entre 
Brasil e Venezuela é seca, dá pra atravessar de carro ou a pé e entre Santa 
Elena e Pacaraima a circulação é livre.Do lado brasileiro funcionam os órgãos 
de fiscalização e repressão, como Receita Federal, Policia  Rodoviária e 
Policia Federal, mas o câmbio negro acontece a poucos metros dali, no meio da 
estrada. Segundo um dos cambistas, um real vale 350 bolívares, e a polícia não 
perturba a atividade.O delegado Alan Ramos admitiu a presença dos cambistas, 
mas afirmou que a corporação tem conseguido bons resultados na região. ‘Eles 
estão sempre atuando na linha da fronteira para evitar abordagem policial. A 
atividade mais eficiente é a PF fazer investigação de inteligência, apurar quem 
são os grandes detentores daquele capital’.


http://cbn.globoradio.globo. com/especiais/drama-na- ;
fronteira/2016/10/10/RORAIMA- ESTUDA-DECRETAR-EMERGENCIA- 
POR-CHEGADA-DE-MIGRANTES- VENEZUELANOS.htm

10/10/2016, 08:00  
Roraima estuda decretar emergência por chegada de migrantes venezuelanos
 
Centenas de venezuelanos chegam ao estado diariamente. Eles atravessam a 
fronteira em busca de comida e de emprego. A capital Boa Vista, para onde vai 
boa parte, pediu ajuda do governo federal. 

 Venezuelanos tentam ganhar dinheiro com empregos informais ou pedindo na rua 
Crédito: Débora Freitas / CBN  Culto religioso é feito em espanhol para atender 
a migrantes venezuelanos Crédito: Débora Freitas / CBN  Por Débora Freitas, de 
Boa VistaNas igrejas, nas feiras livres, ou pedindo nas ruas e nos semáforos. 
Os venezuelanos estão por toda parte em Boa Vista, capital do estado, e em 
Pacaraima, cidade brasileira que fica na fronteira com o país vizinho. Parte 
vem comprar arroz, feijão, farinha, itens que sumiram da prateleira dos 
mercados da Venezuela. Outros chegam pra tentar uma vida melhor em Roraima. 
‘Venho buscando novas oportunidades. Lá não tinha condições de ajudar minha 
família’, diz um deles.A Venezuela passa por uma crise econômica e humanitária. 
De acordo com o FMI, o país deve fechar o ano com uma inflação de 480%. Além da 
comida, faltam remédios e produtos de higiene.Formado em gastronomia, Ronald 
Garcia está há seis meses no Brasil. Para ajudar a família que ficou em Maturi, 
cidade a quase mil quilômetros de Boa Vista, ele trabalha em dois empregos. 
‘Trabalho num supermercado das 7h até 13h30 e num ponto de churros e sorvete 
das 14h às 22h.’O comerciante Nelson Mota vende roupas. Com a situação cada vez 
mais difícil, ele viajou 1.500 quilômetros para tentar a sorte. A viagem 
demorou três dias e, segundo ele, valeu a pena.Os números são desencontrados, 
porque muitos venezuelanos entram de forma ilegal no Brasil. O governo de 
Roraima estima que, desde o início do ano, dez mil migrantes cruzaram a 
fronteira. O estado tem cerca de 500 mil habitantes e mais de 60% estão na 
capital.Com a chegada dos vizinhos, os serviços públicos de saúde ficaram 
sobrecarregados. O hospital estadual de Pacaraima atendeu 3.200 venezuelanos só 
nos sete primeiros meses do ano, o equivalente a um quarto de toda a população 
local.O Hospital Geral, que fica em Boa Vista, dobrou os atendimentos no Pronto 
Socorro no primeiro semestre de 2016, na comparação com o ano passado. No 
total, 544 venezuelanos procuraram a unidade.Roraima passa por dificuldades 
financeiras e estuda decretar situação de emergência social, como fez o Acre em 
2013 quando começou a receber haitianos.Para o coordenador da Defesa Civil do 
estado, coronel Edvaldo Amaral, não é possível resolver o problema sem ajuda. 
‘Se procurarmos um abrigo pra esse pessoal, com certeza não vai caber. A gente 
tem que providenciar outro abrigo, depois mais outro, porque vai aumentar 
consideravelmente’.A situação de Boa Vista não é diferente. Segundo a prefeita 
Teresa Surita, todos foram apanhados de surpresa com a vinda dos venezuelanos. 
‘A minha posição hoje é procurar o governo federal e pedir suporte. Porque 
essas pessoas que chegam você não pode deixar de dar assistência, são pessoas 
que chegam com fome, são crianças’.Atualmente, as igrejas evangélicas têm 
atendido os migrantes que chegam à cidade. Segundo a Polícia Federal, entre 
janeiro e setembro, 959 venezuelanos formalizaram pedido de refúgio no Brasil, 
quatro vezes mais que em todo o ano de 2015. Eles alegam violação de direitos 
humanos. O Comitê Nacional para os Refugiados não informou sobre o andamento 
dos processos.Há ainda os que entram com visto de estudante ou turista. O 
número de deportações também chama a atenção. Foram 414 desde o início de 2016. 
De janeiro a dezembro de 2015, 54 venezuelanos foram mandados de volta.


http://cbn.globoradio.globo. com/especiais/drama-na- fronteira/2016/10/13/ ;
VENEZUELANOS-QUE-CHEGAM-AO- BRASIL-BUSCAM-REFUGIO-COMO- ALTERNATIVA.htm
QUINTA, 13/10/2016, 08:00  
Venezuelanos que chegam ao Brasil buscam refúgio como alternativa
 
Eles alegam violação de direitos humanos, mas o estatuto do refugiado não prevê 
amparo no caso de crise econômica. Os pedidos ainda serão julgados. Para tentar 
preencher essas lacunas, o Congresso Nacional deve votar em breve a nova Lei de 
Migração.
   
   - dCódigo copiado!   
  Venezuelanos levam bolívares, a moeda do país, para Roraima Crédito: Débora 
Freitas / CBN  Por Débora Freitas, de Boa Vista Os pedidos de refúgio feitos 
por venezuelanos aumentaram tanto em Roraima no último ano que a Polícia 
Federal reforçou o efetivo administrativo do posto de Pacaraima, na região 
fronteiriça do estado. Com o crescimento das solicitações, os prazos para 
análise também ficaram mais longos.Anderson Palma conseguiu apenas uma senha 
para dar entrada no processo e formalizar o pedido. Mas isso só vai acontecer 
no ano que vem. ‘Pedi, mas me deram para 4 de abril de 2017.’A partir da 
entrada no pedido de refúgio é que começa a contar o prazo para o julgamento, 
feito pelo Comitê Nacional para os Refugiados, o Conare, órgão ligado ao 
Ministério da Justiça.A avaliação das solicitações leva, em media 180 dias, já 
que colegiado se reúne uma vez por mês. Nesse período, o solicitante passa a 
ter uma regularidade migratória temporária.No entanto, o delegado da Polícia 
Federal de Roraima, Alan Ramos, alerta para a possibilidade de o pedido ser 
indeferido no caso dos venezuelanos. ‘Alguns acham que estão regulares para 
sempre no Brasil, e não estão. Se o julgamento for negativo, o que me aparenta 
ser, porque eles estão em busca de melhores condições de vida no Brasil, por 
dificuldades financeiras e econômicas na Venezuela, eles estão em busca de 
emprego no Brasil’.De acordo com a convenção internacional que regulamenta o 
estatuto dos refugiados, podem fazer o pedido pessoas que estão fora do seu 
país por perseguição política ou participação em grupos sociais.Também por 
motivos de raça, religião, nacionalidade, conflitos armados, violência 
generalizada e violação massiva dos direitos humanos. Portanto, não prevê 
claramente a migração por questões econômicas.Segundo o coordenador do curso de 
relações internacionais da Universidade Federal de Roraima, João Carlos 
Jarochinski Silva, se quiser, o Brasil pode sim dar refúgio aos venezuelanos. 
‘Se o Brasil quiser assumir o ônus, você encaixa, mas ele não quer assumir o 
ônus porque o refugiado tem condição privilegiada em relação a outros 
migrantes. Uma coisa é você fazer benefício para os sírios que você sabe que 
vai chegar a meia dúzia, outra são venezuelanos. Se a gente começar a conceder 
por conta de grave violação de direitos humanos, a tendência é que venha um 
monte.’As autoridades de Roraima esperam ainda em outubro uma visita de 
representantes do Conare e do Alto Comissário das Nações Unidas para os 
Refugiados, o ACNUR.Para tentar preencher as lacunas, o Brasil discutiu a 
substituição do Estatuto do Estrangeiro, criado ainda na ditadura militar. A 
proposta que cria a Lei de Migração aguarda votação no plenário da Câmara dos 
Deputados. A matéria define os direitos e os deveres do migrante e do visitante 
no Brasil, além de critérios para facilitar a inclusão e não criminalizar a 
migração. Um dos pontos do projeto trata do visto humanitário, que foi 
concedido a haitianos e sírios que chegaram ao Brasil. Os venezuelanos podem 
permanecer até 180 dias como turistas no país ou ainda solicitar a emissão de 
identidade de estrangeiro, permanente ou provisória.Mas poucos sabem disso. 
Entre janeiro e agosto deste ano, apenas 84 venezuelanos solicitaram o 
documento no posto da Polícia Federal em Pacaraima.





http://www.lapatilla.com/site/ 2016/10/15/evaluan-instalar-ga ;
binete-de-emergencia-en-norte- de-brasil-por-migracion-venezo lana/

 Oct 15, 2016 7:31 am
Publicado en: Actualidad, Internacionales Para la secretaria de relaciones 
internacionales del gobierno de Roraima en el norte de Brasil, Verónica Caro, 
la masiva migración de venezolanos al estado brasileño no genera aún un estado 
de emergencia.Por María Ramírez Cabello | Correo del CaroníSi bien admite que 
son muchos más los venezolanos que han migrado en los últimos meses en busca de 
trabajo y alimentos, lo que califica como un fenómeno nuevo, sostiene que la 
migración es regular. “Que se incrementó sí, pero no hay un colapso”, aseguró 
-vía telefónica desde Boa Vista- a Correo del Caroní.En contraste con las 
afirmaciones de Caro, autoridades del norte de Brasil solicitaron hace un par 
de semanas reforzar el control migratorio, en vista de la presencia de 
venezolanos en situación de mendicidad en la frontera.El diario el estado de 
Sao Paulo reseñó, el jueves 13 de octubre, que el gobierno de Roraima creará un 
gabinete de emergenciapara hacer frente a la afluencia de refugiados 
venezolanos que han entrado a Brasil y que -estiman- superan los 30 mil.La 
formación de la oficina especial estará integrada por representantes de los 
distintos departamentos de Gobierno y la coordinación del cuerpo de bomberos y 
Defensa Civil, agrega la reseña. Según el comandante del Cuerpo de Bomberos y 
Defensa Civil, coronel Edvaldo Amaral, “la medida es una forma de intensificar 
el estado de actividad para tratar de contener la crisis”, reseña el 
medio.Amaral informó a Folha, que muchos inmigrantes están trabajando en la 
economía informal, en los semáforos de las ciudades, venta de objetos 
electrónicos, malabares e, incluso, pidiendo. Para él, este gran número de 
venezolanos ha causado inestabilidad para el estado, “así que necesitamos el 
apoyo del Gobierno Federal, para que no esté solo Roraima en esta situación”, 
dijo a Folha.Caro reconoció la presencia de venezolanos en actividades 
informales. “Antes eso no había acá, ahora se paran en un semáforo y te limpian 
los vidrios, pero eso es lo que hay en Venezuela, se usa mucho. Hacen maromas, 
pero no venden cosas y lo que es importante es que los comerciantes, inclusive 
nosotros, quieren que los venezolanos vengan”.


http://radios.ebc.com.br/reporter-amazonia/edicao/2016-10/operacao-combate-exploracao-de-venezuelanos-em-roraima
Operação combate a exploração de venezuelanos em Roraima
Ação do Ministério Público Estadual envolve ainda a Polícia Federal, Vigilância 
Sanitária Estadual e o Ministério do Trabalho e Emprego
Iniciada na manhã desta quinta-feira (20), operação combate a exploração de 
venezuelanos em Roraima. A ação tem o objetivo de combater a exploração de 
estrangeiros que migram para o Brasil pelo município dePacaraima, na fronteira 
com a Venezuela.
 
O Ministério Público afirma que a situação de vulnerabilidade dos imigrantes 
tem gerado casos em desacordo com o Estatuto do Estrangeiro, além de 
irregularidades sanitárias, violação aos direitos trabalhistas e desrespeito às 
normas relativas ao direito do consumidor e à ordem tributária.
 
Ação do Ministério Público Estadual envolve ainda a Polícia Federal, Vigilância 
Sanitária Estadual e o Ministério do Trabalho e Emprego.
 
A Defesa Civil de Roraima estima que o número de venezuelanos que vieram ao 
estado varia de 25 a 30 mil pessoas, concentradas em Pacaraima e na capital, 
Boa Vista. A vinda dos estrangeiros é consequência da crise econômica vivida 
pelo país vizinho.
 
Alimentos e serviços básicos como saúde e educação fazem parte das principais 
demandas dos imigrantes.
 
Confira ainda, no Repórter Amazônia desta quinta-feira (21): Haitianos tem 
usado a mesma rota que chegaram para sair do Brasil pelo Acre; CPI que 
investiga obras da copa em Cuiabá, no Mato Grosso, quer a devolução de quase R$ 
550 milhões. E mais: Festival de Música em Letícia, na Colômbia está com 
inscrições abertas.
 O Repórter Amazônia é uma produção da Rede de Rádios Públicas da Amazônia e 
vai ao ar, de segunda a sexta-feira, às 18h30 pela Rádio Nacional da Amazônia.


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