Meninos, Perdoem minha ausência, mas eram as tarefas diárias me tomando. Olha, eu acho as colocações de ambos super-válidas. E sinceramente a idéia do George me parece muito sedutora. Acho mais viável para nós, em face das inconstâncias da Conrad. Além do barateamento que o george propôs, fundamental na escassez em que nos encontramos, pois, pelo que vi, só receberemos agora 3.000 euros, os outros mil vem depois... Comento os posts da Giseli numa próxima mensagem. Abs Ricardo Pode crê, primeiro desculpem-me com a quantidade de fowards que eu mandei, tava mudando o meu mail da lista e tava com medo de não chegar. eu acho a idéia do selo du caralho, só coloquei as outras questões pruma discussão.... O digitofagia é pra esse semestre, mas acho que dá pra tentar outra pra junho que vem!! outra: gostaria que as conversas fossem todas feitas por essa lista, trocas particulares em assuntos que requerem debate coletivo não são legais, né!? então que plis voltemos a ter ou repassar as conversas por aqui.... PJ > On 8/6/05, Georges Kormikiaris <georges@xxxxxxxxxxxxxxxxxxxx> wrote: On 06 de ago de 2005, at 14:17, paulo lara wrote: > On 8/6/05, paulo lara <paulolara@xxxxxxxxx> wrote: >> * funciona algum tipo de parcerias entre editoras? Que eu saiba não, mas como estou há pouco tempo nesse mercado talvez exista e eu desconheça. No fundo, duvido muito que role, principalmente com editoras grandes e já consolidadas como as que vc citou. O que rola é parceria de editora com agências de fomento, então tem livro que sai por uma editora com ajuda da Fapesp, por exemplo. Aí, na capa tem tanto a logomarca da editora quanto da Fapesp. Uma parceria entre editoras não tem muito sentido porque vc teria a concorrência dentro do próprio título. Imagine a situação: o vendedor de uma editora batendo cabeça com o de outra na mesma livraria pra vender o mesmo título... Sem contar que pra tiragem que vcs imaginaram inicialmente, 1.000 exemplares, ou mesmo a que eu sugeri ao Ricardo, 1.500 exemplares, nem justifica o trabalho que daria fazer a divisão disso, contratos entre ambas as editoras e todos os autores, etc. É muita confusão por um benefício nulo. Todas editoras usam os mesmos distribuidores, os mesmo canais de divulgação, não tem sentido dividir o título. Quando eu ainda fazia uns discos de umas bandas punks uns anos atrás, às vezes dividia uma prensagem de 1.000 cópias com outro selo, mas cada um vendia pra distribuidoras e pessoas diferentes, aí fazia sentido. No caso do mercado editorial, que já está totalmente profissionalizado (ao contrário do de música independente), acho que não tem sentido. >> pq pelo jeito temos a conrad a garamond em contato e espero que a >> plataforma leve a Unicamp (sua editora) a ver com bons olhos algum >> tipo de projeto de publicação pra dar continuidade neste trampo com >> viés de pesquisa. Pensei, como há gráfica e contatos bons na Unicamp >> (embora as coisas demorem um pouco) que poderíamos tentar algo. Sem querer me intrometer na decisão de vcs, o que eu acho que vcs tem que pesar é a proposta de cada editora. Eu fiz a minha, vcs deveriam apresentar os textos que comporiam esse primeiro livro pra outras editoras e ver que proposta elas fazem. Muito provavelmente, o que elas irão propor é que todo custo de lançamento, distribuição, produção, etc, seja delas, isto é, vcs passam apenas a autores do conteúdo. Em troca recebem direitos autorais de 10%. Isso é a praxe do mercado editorial. O lado positivo é que o custo de vcs é zero e ainda podem ganhar algum com as vendas dos livros. O lado negativo é que vcs não tem controle nenhum sobre o produto final e a coleção dura enquanto a editora que estiver lançando achar interessante. O que eu propus é totalmente diferente disso. Eu propus que vcs sejam um selo editorial dentro da minha editora. O lado negativo é que vcs tem que correr atrás da grana pra produzir o livro, mas 30% do preço de capa volta pra vcs e a coleção é dirigida por vcs. E mesmo que não venda muito, eu continuo com o selo aberto dentro da minha editora porque o meu custo é baixo pra manter o selo e eu já pago mesmo por tudo aquilo que ofereci (estocagem, assessoria, distribuição, divulgação, etc). Se o livro vender razoavelmente, com os 10% que eu cobraria por isso consigo amortizar um pouco os custos totais fixos que eu já tenho, sem contar que ao aumentar o meu catálogo eu tenho mais facilidade com distribuidores (é mais fácil vender prum distribuidor quando vc tem um catálogo maior). Ou seja, existem vantagens tanto pra Radical quanto pro Midiatática nessa composição, todo mundo sai ganhando. Com outras editoras, eu acredito que vcs virem apenas autores da coleção, não os responsáveis por ela. >> *O circuito acadêmico pode ajudar bastante, temos condições de fazer >> atividades e lançamentos em universidades que podem ajudar a >> divulgação, vendas e busca de mais material. pode-se tentar isso? Sim, isso seria muito apropriado. >> * quanto ao material acho que temos muito, sim. o problema é que as >> vezes não há segurança com lançamento, distribuições recursos e tal, >> caso isso fique mais ou menos engatilhado, acho que a busca de textos >> e colaborações é a parte mais fácil. Da minha parte, tenho trabalhado >> em juntar trabalhos e pessoas que têm pesquisas na área, e posso >> buscar contatos pra atividades e lançamentos dentro deste circuito, >> existem centros, núcleos, alunos e professores que podem encampar. >> p.e. lançamentos - fácil de fazer um na Unicamp, PUC Campinas, PUC-sp >> e USP (tem ainda o circuito das federais que temos alguns contatos - >> Manaus, Belém, Recife, Campina grande e Salvador é o que posso >> tentar). Agora, temos que propor formatos criativos, não ao >> formalismo academicista e sim festerês com transmissão (web, rádio e >> TV) e debates bacanas. Pensando direito, acho bem possível. Se existe uma rede tão grande de contatos, a coisa fica bem mais fácil para obter novos textos, divulgação, eventos, isso é bom. >> Primeiro semestre do ano que vem!!!! Sem perder tempo... Ué, eu achei que o Digitofagia era pra outubro deste ano?!? []'s Georges