Bonito. Valeu, Manu.
Muito bom ver vocês! <3
Em 18 de março de 2018 21:56, <vriet@xxxxxxxxxxxx> escreveu:
Gratidão, Manu, pelo ágil, simpático e preciso relato!
Alías, tem sido muito prazeroso ler os relatos de todas!
Beijas
Vera
Em Dom 18/03/18 17:13, marcosni@xxxxxxxxxx escreveu:
Olá gentes queridas!!!
Segue abaixo o relato do encontro TERRATODA que ocorreu nesse findi.
Aproveito para avisar que gostaríamos de convocar uma reunião nessa
semana, à partir das 19:30, na Comuna do Arvoredo. As opções de dias são
terça (20) e quinta (22) de março.
Aqui nesse link todas podem votar pelo melhor dia para a reunião:
https://etherpad.net/p/coletivaTERRA-atividades
(Não tão) Brevíssimo relato da TERRATODA de 17/18 de março de 2018
Chegamos 4 (Anuradha, Sílvio, Vic, e eu, Manu) perto das 18h de sábado.
Deixamos tudo na nossa casinha e fomos correndo ver como estava a Terra
antes do Sol deitar. Os buracos – agora tampados – parecem maior do que
esperávamos, mas ainda há muita Terra e vimos um pouco da nossa energia
lá. “Os girassóios estava lindos, como uma parede florida no meio do
campo de capim”, haviam nos contado. Agora, estão secando e em breve
poderemos deles pegar mais sementes e plantar mais flores. Os hibíscos
também perseveraram o período de pouco cuidado. Seus irmãos que foram
plantados na AMURT e na Comuna do Arvoredo estão bem maiores, mas quem
poderá saber de antemão se os nossos pequenos hibíscos, por terem
enfrentado dificuldades maiores, serão mais saborosos do que os seus
altivos irmãos?
Antes do jantar chegou a Vera, e entre conversas e risadas comemos uma
deliciosa sopa de moranga e mandioca. Gracias pelas morangas, Kellyn e
Jackson!! Gracias pela energia e tempero, Anu e Vic!!
Em colchões infláveis e de espuma dormimos espalhadas pela casa que não
havia sido ocupada desde o carnaval. Acordamos perto das 7:30, mais ou
menos quando chegaram Camila, Carlos e Pipoca. Que saudade dessa gente!
Abraço aqui, abraço lá e lá foi Anu e Vic preparar o santo mingau que
nos encheu de amor e calor (“Tem como fazer um pouco separado pra mim,
sem banana?” - “É claro, Vera!”).
Conversamos um pouco e fomos ver a Terra. Pipoca foi direto ver o que
restava do plantio e com sua bota de borracha (que já havia virado
morada para casa de vespas), foi “deitando” o capim em volta dos pés de
hibiscus e outras plantinhas que haviamos carinhosamente devolvido à
Terra. Silvio e eu ainda capitamos com a enxada e as mãos um pouco mais
alguns capins mais valentes, que tendo maior potencial de transformar
energia em crescimento haviam deixado as jovens plantinhas na sombra.
Sentamos perto da entrada da mandala, e nos pusemos à conversar. “Qual
será o futuro da Coletiva TERRA?” Kevala e Madhu se mudaram para Porto
Alegre, Anuradha e Manu esboçam entregar a casinha deles e voltar a
viver somente na capital… Ao mesmo tempo, a coletiva planeja tornar os
encontros e mutirões mais frequentes, com idas semanais e um grande
mutirão mensal, “Quem sabe a Coletiva aluga uma casinha...” Os custos
girariam em torno de 450/mês (400/aluguel, 30/água e 20/luz), dividido
pelas 20 pessoas atualmente mais ativas, não ficaria um valor tão alto,
e ainda poderíamos fazer alguns eventos para levantar fundos (“O samba
com feijoada na Comuna costuma levantar cerca de 1000 reais, já pagaria
2 meses...”, disse Pipoca). A idéia ficou no ar, éramos poucas para
definir qualquer coisa. De qualquer forma, a casa da Anu e do Manu segue
disponível até final de abril, poderemos ensaiar o uso desse espaço e
sentir como será a nossa assiduidade na lida com a terra. Entre uma
conversa e outra ainda paramos para nos alongar, sentadas em roda, com a
ajuda das pessoas ao lado. Que gostoso se cuidar brincando!
Douglas chegou com a família no final da manhã. Decidimos voltar para
perto da casa e tentar decidir os próximos passos.
Sentadas ao pé da figueira “pequena” ao lado da casa do Madhu e da
Kevala, a Pipoca se comprometeu a desenhar um calendário de plantio para
que possamos saber o que podemos/devemos fazer nos próximos meses.
Entendemos que precisamos de mais uma reunião com o máximo de quórum
possível, e sugerimos terça (20) ou quinta (22) dessa semana, à partir
das 19:30, na Comuna do Arvoredo.
A Pipoca entende que o próximo passo é melhorar a nutrição da terra e,
para isso, seria importante conseguirmos composto orgânico da
cooperativa que fica em Montenegro (CITRUS?). Teríamos que arcar
“somente” com o transporte. Um caminhão pequeno (que poderia trazer
cerca de 15 toneladas, o suficiente para cobrir uma boa parte da “nossa”
terra) talvez custe cerca de 450 reais. Pensamos em fazer um evento,
Carlos se dispos a pagar e depois dividir com todas nós através de
cotas, como vemos fazendo. Outra idéia para levantar fundos é vendermos
produtos como: incensos rústicos e maços de temperos colhidos e
preparados por nós e o que mais nossa imaginação e nossas mãos
permitirem. Silvio e Carlos colheram muitas goiabas para este fazer
geléias e vender, por exemplo.
Antes de irem embora, Camila, Carlos e Vera, colocaram pedaços de
papelão em volta das plantinhas, para sufocar o capim que, sem acesso à
luz, perecerão. Silvio também ajudou, mas foi embora conosco,
compromissado que estava em “devolver quem havia trazido”, nós.
A pauta da Reunião é:
1 – Conhecer o calendário de plantio (Pipoca terá ele na próxima
reunião);
2 – Estabelecer um cronograma de atividades e idas;
3 – Definir como será o investimento em composto;
4 – Avaliar as finanças da Coletiva TERRA.
