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De: CEE Fiocruz <cee.relacionamento@xxxxxxxxxx>
Date: jue., 4 jul. 2019 a las 8:16
Subject: [CEE-FIOCRUZ] 30 anos da política de redução de danos | Mais
Médicos e o déficit em regiões inóspitas | Agrotóxicos, ambiente, saúde e
economia
To: <mario.parada@xxxxx>
[image: CEE - Centro de Estudos Estratégicos da Fiocruz]
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Pesquisa, Política e Ação em Saúde Pública
*Política de redução de danos, 30 anos: garantia de direitos ao usuário de
drogas *
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A política de redução de danos faz 30 anos, desde que se realizou o
primeiro programa de troca de seringas para usuários de drogas injetáveis,
em 1989, em Santos (SP). Trata-se de um conjunto de estratégias que visam
reduzir os efeitos negativos do uso de drogas, sem a necessidade de
abstinência, respeitando-se o direito desses cidadãos ao cuidado à saúde,
conforme explica o pesquisador Francisco Neto, em vídeo esclarecedor
gravado para o blog do CEE-Fiocruz. Coordenador executivo do Programa
Institucional de Álcool, Crack e Outras Drogas (PACD/Fiocruz), Francisco
Neto destaca que a política de redução de danos tem efeitos positivos
reconhecidos em todo o mundo e que alcançam toda a sociedade, ao atuar na
prevenção da transmissão de doenças, como hepatite e aids, entre usuários e
destes para os que não usam drogas. Ele explica, ainda, que a política tem
aspecto não só técnico, como ético, possibilitando a formação de vínculo
com os que fazem problemático dessas substâncias.
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*Mais Médicos: o desafio de enfrentar o déficit de profissionais em regiões
inóspitas do país *
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Para enfrentar o déficit de médicos no Brasil, é preciso que haja uma
política permanente de interiorização de políticas sociais. A análise é da
pesquisadora Lígia Bahia, professora adjunta da UFRJ, em entrevista ao IHU
On-Line. Lígia sugere que o Estado invista em parcerias com as
universidades, seguindo o exemplo do Canadá. “As universidades poderiam
estabelecer postos avançados em áreas remotas para desenvolver atividades
de assistência e pesquisa. As ações seriam permanentes e os profissionais
envolvidos ficariam nos locais por períodos mais curtos”, explica. A
presença das universidades e seus programas de ensino, pesquisa e extensão
garantiria a continuidade das ações. Lígia adverte que “enquanto não formos
capazes de implementar políticas para toda a população, nossos indicadores
de saúde ficarão inferiores aos econômicos”. E conclui afirmando que, “a
razão de ser do SUS é reduzir desigualdades na saúde; concentrar recursos
assistenciais em áreas ricas, as acentua”.
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*Isenção fiscal de agrotóxicos: impactos para o meio ambiente, a saúde e a
economia*
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Para discutir os impactos do uso de defensivos agrícolas na saúde das
pessoas e no meio ambiente foi realizada a audiência pública Isenção fiscal
de agrotóxicos, em 27/06/2019, em Brasília, iniciativa do Ministério
Público Federal, em parceria com a Associação Brasileira dos Membros do
Ministério Público de Meio Ambiente (Abrampa), a organização Terra de
Direitos e a Campanha Permanente Contra Agrotóxicos e Pela Vida. Os dados
apresentados apontam que, apenas em 2018, o Brasil deixou de arrecadar pelo
menos R$ 2,07 bilhões com a isenção fiscal concedida aos agrotóxicos. Ao
mesmo tempo, estudos mostram que cada dólar gasto com defensivos agrícolas
gera custo de até 1,28 dólar na saúde, somente para tratamento de casos de
intoxicação. Desde a década de 1980, foram notificados mais de um milhão de
episódios de intoxicação por agrotóxicos no país. A exposição a esses
produtos aumenta o risco de câncer, doenças crônicas, além da incidência de
aborto e de malformações congênitas.
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